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Marketing aplicado ao GOU.pdf

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    APOSTILA DE MARKETING APLICADA AO GOUA Técnica Aliada a Fé para Evangelizar

     MINISTÉRIO UNIVERSIDADES RENOVADAS

     

    Projeto elaborado pelo comUR -

    comunicação Universidades Renovadas,

    apresentado ao MUR e a RCC – Brasil e

    todas as demais instâncias da RCC e do

    MUR, visando ser aplicado em todas as

    dioceses brasileiras.

     Brasil

     Agosto de 2012

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     A todos aquele que sonham em ver as

    universidades e a sociedade renovada pela

     ação do Espírito Santo.

    “Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outrafelicidade nem outra prioridade se não a de sermos

    instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que JesusCristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e

    comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades eresistências. Este é o melhor serviço – o seu serviço! – que a

    Igreja deve oferecer às pessoas e nações”.

    (Documento de Aparecida nº 14)

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    Índice

    1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 4 2 – EVANGELIZAR COM NOVO ARDOR MISSIONÁRIO ......................................................................... 4 3 - O QUE É MARKETING? ............................................................................................................................ 5 4 - ESTRATÉGIAS DE MARKETING EM UM GOU .................................................................................... 6 5 - CICLOS DE VIDA NO GOU ....................................................................................................................... 8

     

    6 - SATISFAÇÃO DO PARTICIPANTE ........................................................................................................ 10 7 - ENCANTAR OS LUQUINHAS ................................................................................................................ 14 9 - COMUNICAÇÃO NO ATENDIMENTO.................................................................................................. 16 10 - COMUNICAÇÃO NO ATENDIMENTO ................................................................................................ 18 11 - QUANDO FAZER PROPAGANDA? ..................................................................................................... 21 12 - COMO FAZER PROPAGANDA? ........................................................................................................... 22 13 - PLANEJAMENTO DE MARKETING .................................................................................................... 23 14 - DICAS DE COMO MONTAR UM EVENTO......................................................................................... 26 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................... 28 

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    1 – INTRODUÇÃO

    O Marketing aplicado ao GOU aparece não em substituição aos dons preciosos e próprios do Espírito

    Santo, mas pela preciosidade que é à força do ESPÍRITO SANTO quando é colocada a serviço da

    evangelização. Estamos em um Ministério de Universitários que aprendem a técnica e muitas vezes não a

    utilizam para se colocar a serviço do Reino de Deus. É triste saber que, por falta de uma visão maior na

    evangelização, é desperdiçada a preciosidade do Espírito Santo para qualificar a evangelização. Não se trata

    de dizer que este ou aquele coordenador não tem condições de estar à frente do grupo; trata-se de não cruzar

    os braços quando se percebe que há alguma coisa para se fazer, para que todos se ajudem ao inovar e a ousar

    na evangelização que atenda as necessidades espirituais dos nossos irmãos que, por curiosidade ou, namaioria das vezes pela dor, decidem ir a um GOU em busca de Deus.

    Às vezes perdem-se os “participantes que procuram os grupos por não dispormos de conhecimentos e

    estratégias eficazes para satisfazê-los” e por nos faltar o entusiasmo para irmos além do grupo, ou seja, para

    não ficarmos na condição de espera. O Grupo de Oração por si só é missionário em sua essência, pois vai em

     primeiro plano ao encontro das pessoas, depois ela procura o GOU. Assim, Precisamos ousar muito para nos

    deslocarmos, indo ao encontro destes “participantes”, nossos irmãos universitários, e conduzi-los para o

    Senhor Jesus, para que Ele os cure e os restaure.

    O fato é que as preciosidades do Espírito Santo passam necessariamente pelos servos, jovens homens

    e mulheres disponíveis para o Senhor. E nesta disponibilidade é preciso fazer a nossa parte na vida de

    oração, na doação do tempo, no entusiasmo, na determinação para o anúncio do Reino e na criatividade em

    colaborar para que a Graça aconteça. É neste sentido que Marketing aplicado ao Grupo de oração irá ajudá-

    lo no seu Grupo de oração.

    2 – EVANGELIZAR COM NOVO ARDOR MISSIONÁRIO

    “O evangelizador deve comunicar o Evangelho com a vibração, entusiasmo e alegria, na certeza

    de ser instrumento de Deus e sabendo que está cumprida a missão recebida no batismo. O mundo precisa de

    uma nova evangelização com a descoberta de novas formas e de novas possibilidades, para que a Palavra de

    Deus se torne fonte de inspiração para a vida das pessoas e para a construção da sociedade (diretrizes gerais

    da ação evangelizadora da Igreja no Brasil, N° 11 – CNBB - 54)”.

    Ministério Universidades Renovadas, com base da evangelização da RCC, por meio dos servos

    dos Grupos de Oração Universitário têm procurado com vibração, entusiasmo, alegria promover a efusão do

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    Espírito Santo, ao evangelizar com um novo ardor missionário. Na verdade este é o propósito de cada GOU

    é Evangelizar com esse novo ardor utilizando dos dons e carismas do Espírito Santo.A pergunta que devemos fazer aos coordenadores dos GOUs é: Seu GOU tem evangelizado no

    Espírito Santo, promovendo no Seu Batismo e correspondendo ao desejo da Igreja no sentido de evangelizar

    com novo ardor missionário?

    Certamente, muitas serão as respostas afirmativas. Muitos coordenadores dirão que, no seu

    GOU, tudo acontece é unicamente pela ação do Espírito Santo, onde as orações, as músicas e a pregação são

    ungidas e que o grupo é uma verdadeira benção.

    É preciso reconhecer que temos grupos que são, realmente, uma grande benção para seus

    integrantes, contribuindo muito para evangelizar, proporcionando a estes o Batismo no Espírito Santo,

    levando-os a uma grande mudança de vida, e fortalecendo a fé daqueles que já aceitaram tal mudança. A

     base de todo trabalho de evangelização é a oração. Esse é o primeiro passo do Ciclo Carismático que precisa

    ser seguido, pois sem vida de oração, sem intimidade com Deus, e sem o conhecimento da Palavra fica

    difícil atingir os resultados esperados.

    “O pior vendedor é aquele que não conhece o produto que vende”.

    “O pior Evangelizador é aquele que não conhece a Palavra, principalmente não tem

    intimidade com ela e ao mesmo tempo não tem experiência com Deus”.Somente com essa intimidade com Deus, as pessoas se tornarão corajosas e ousadas para

    evangelizar. A intimidade nos leva, pelo Espírito Santo, a conhecer e a experimentar o Poder de Deus e a

    eficácia da oração.

    É preciso ter o desejo profundo de proporcionar o mesmo aos outros.

    “A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecado, ser-

    lhe-ão perdoados. Confessem os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes

    curados. A oração do justo tem grande eficácia. Elias era um homem pobre como nós e orou comfervor para que não chovesse sobre a terra, e por três anos e seis meses não choveram. Orou de novo, e

    o céu deu chuva, e a terra deu o seu fruto. Meus irmãos, se alguém fizer voltar ao bom caminho algum

    de vós que se afastou para longe da verdade, saiba: aquele que fizer um pecador retroceder do seu

    erro salvará sua alma da morte e fará desaparecer uma multidão de pecados.” (Tiago 5, 15-20).

    3 - O QUE É MARKETING?

    A palavra marketing, de origem inglesa, significa ações no mercado, derivada da palavra market,

    que significa mercado.

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    É muito comum, a confusão que se faz entre marketing e propaganda. Muitas vezes a elaboração

    de um folheto, um cartaz ou uma faixa para comunicar a realização de um evento na faculdade recebe onome de marketing, quando na verdade esta é apenas uma das ações do marketing.

    Philip Kotler, um especialista em marketing, com reconhecimento internacional, conceitua

    marketing com a segunda definição:

    “O processo social e administrativo pelo qual indivíduos e grupos obtêm e o que necessitam e o

    que desejam através da criação e troca de produtos e valores com outras pessoas”.

    O assunto marketing atrai uma crescente atenção das empresas, das instituições e dos países. O

    marketing evoluiu de suas antigas origens de distribuição e vendas para a uma filosofia abrangente de como

    relacionar dinamicamente qualquer organização ao seu mercado.

    4 - ESTRATÉGIAS DE MARKETING EM UM GOU

    O que tem a ver o Marketing em relação aos Grupos de Oração Universitário? As estratégias e as

    técnicas de marketing adaptadas e aplicadas aos grupos são ferramentas preciosas para que possamos pensar

    (ou repensar) sobre os rumos em que o grupo está caminhando. Podemos pensar que o grupo vai onde o

    Espírito nos mandar, e isso é uma verdade, mas Ele não nos manda de uma forma desordenada e sim

     planejada para que não percamos o foco da missão.

    Os agentes da evangelização nas faculdades são os participantes dos Grupos, ao mesmo tempo se

    tornam missionários, que vão de encontro com aqueles que necessitam de consolo, alegria, paz, etc..

    Diferentemente dos grupos de oração ou grupos de jovens em que os novos membros participantes procuram

    as Paróquias e capelas para encontrar Jesus, nos GOUs precisamos aprender e utilizar de novas técnicas para

    se lançar em missão e levar Jesus a todos. Claro, ainda temos o projeto RUAH (Projeto de Querigmatização

    dos universitários), que traz um grande incremento ao número dos participantes, mas precisamos pensar que

    as faculdades funcionam durante um ano inteiro. E também, temos que atingir aqueles que não foramevangelizados no RUAH, aqueles que não sentiram o chamado a participar, ou relembrar os mais esquecidos

     por diversos compromissos nas faculdades, trabalho, outros ministérios, casa ou mesmo na sua paróquia.

    As estratégias de marketing nos ajudam a ir ao encontro das pessoas que ainda só conhecem um

    deus histórico, e não o Deus verdadeiro, o Criador. Quantos irmãos universitários nossos, batizados ou não,

    se perderam e têm uma grande necessidade de que alguém lhes anuncie a salvação em Jesus; alguém que

     possa devolver a eles, por meio do amor na pregação da Palavra, a esperança da cura e da transformação,

    levando-os a experimentar o poder de Deus em suas vidas.

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    Usar o marketing com inteligência e bom senso para evangelizar é, com certeza, se permitir ser

    orientado pelo Espírito Santo. Portanto, ousá-lo para que mais e mais colegas, em todos os lugares dauniversidade, sejam beneficiados pelo anúncio da Palavra.

    “Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, anunciando o Evangelho de seu Filho, me é

    testemunha de como vos menciono incessantemente em minhas orações. A ele suplico, se for de sua

    vontade, conceder-me finalmente ocasião favorável de vos visitar. Desejo ardentemente ver-vos, a fim

    de comunicar-vos alguma graça espiritual, com que sejais confirmados, ou melhor, para me encorajar

     juntamente convosco naquela vossa e minha fé que nos é comum. Pois não quero que ignoreis, irmãos,

    como muitas vezes me tenho proposto ir ter convosco. (Eu queria recolher algum fruto entre vós,

    como entre os outros pagãos), mas até agora tenho sido impedido.“ (Romanos 1, 9-13)

    O apóstolo Paulo exorta espiritualmente e, ao mesmo tempo, dá uma grande receita de

    estratégias de marketing para ser aplicada com rigor pelo coordenador e pela equipe de servos no grupo.

    Somente se podem aplicar estrategicamente as ferramentas de marketing, tendo a certeza

    absoluta de aquilo que é oferecido aos participantes do GOU é original (no sentido de ser verdadeiro), têm

    qualidade e que a partir do momento que uma pessoa fazer a adesão a Jesus como Senhor e Rei, a sua vida

    será totalmente transformada. Os evangelizadores precisam ter o conhecimento de Deus e ter uma verdadeira

    experiência com Ele, é preciso se ter convicção ao se fazer o Seu anúncio querigmático. Lembre-se queaquele que não conhece muito bem aquilo que vive (a experiência no Espírito Santo), dificilmente poderá

    realizar uma divulgação satisfatória. Portanto, ao não saber falar ao futuro participante, os benefícios e as

     bênçãos do GOU, em sua vida, após o encontro, o caminho natural do futuro participante é dirigir ao

    concorrente (bar da esquina, traficantes, etc.). Assim, ao ser informado, convencido por uma pessoa do

    núcleo (que seja bem instruída) de que o encontro atenderá as suas expectativas, com certeza o levará a

     participar do encontro e o tornará um participante efetivo deste Grupo.

    Se não conseguirmos convencer os futuros participantes de que Jesus é o Salvador, o bom Pastor(“Eu sou o bom Pastor” Jo 10, 11), ele está maculando a imagem de Jesus, assim como o um vendedor que

    não conhece o valor real do produto e acaba por desqualificar o mesmo. Para que o marketing traga

    resultados é preciso qualificar a pessoa de Jesus com convicção, entusiasmo, vibração e alegria, destacando

    o que Ele poderá fazer na vida das pessoas que o aceitam (“Eu vim para que as ovelhas tenham vida, e para

    que tenham em abundância.” Jo 10, 10). Todas as vezes que a necessidade espiritual de uma pessoa não é

    satisfeita, certamente ela irá bater em outras portas, e pode-se ter certeza que poucas são boas. Ela vai ao

    concorrente a fim de satisfazer a sua necessidade espiritual. As estratégias de marketing por si só não farão

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    milagres no grupo, até porque é Deus quem faz, no entanto, vai acontecer isso ao momento em que cada

     participante entender que é preciso qualidade para evangelizar.

    5 - CICLOS DE VIDA NO GOU

    Todo Grupo tem um ciclo de vida, que se inicia com a introdução na faculdade, passando pelo

    crescimento, a maturidade e chegando ao declínio. É importante que se faça esta análise para que se saiba em

    qual ciclo o está o grupo e qual a necessidade para que continue a satisfazer aos participantes do GOU.

    5.1 Introdução:

    Incentivar a participação dos membros em outras atividades extra grupo, (como projetos de

    extensão, centros ou diretórios acadêmicos, etc..) para que o grupo seja conhecido e aceito pela comunidade

    Acadêmica da faculdade ou Universidade.

      Estratégia: investimento acentuado em promoção.

    5.2 Crescimento:

    Expandir as atividades do Grupo, agregando novos participantes. O grupo pode ganhar novo

    formato e os resultados são percebidos.

     

    Estratégia: Mudança de apelo promocional e de propaganda, incremento de eventos (Missas,

    Trote Solidário, Tarde de Louvor nos fins de semana, Estudos bíblicos, Seminário de Vida no

    Espírito Santo, Experiência de Oração, etc.), novos segmentos para evangelizar.

    5.3 Maturidade:

    Estabilização do crescimento. Esta fase costuma ser maior, exige muito da equipe e um trabalho

    acentuado de marketing. (Evitar que as atividades diminuam o tempo de estudos, oração pessoal e de oração

    no próprio núcleo). Esta fase é talvez a mais perigosa, pois é neste momento que entra a acomodação, ocansaço, e consequentemente a desmotivação.

      Estratégia: Manutenção ou modificação no composto de marketing (4P’s), identificar

    atividades saturadas e modificá-las ou incrementar novas atividades.

    5.4 Declínio:

    Completa falta de motivação, cansaço absoluto, desinteresse pela oração pessoal e

    distanciamento do GOU, MUR e da RCC. Nesse período há falta de obediência, há um esvaziamento do

    grupo, falta unção e o BATISMO DO ESPÍRITO SANTO deixa de ser uma constante, pois, perde-se a

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    identidade e faltam os carismas no grupo. Surgem com mais facilidade as contendas e reclamações. O

    anúncio não convence, não entusiasma e o testemunho é inócuo. Pode ocorrer, nesse período, excesso deatividades no grupo com baixos resultados, levando ao cansaço, ocasionando desinteresse e chegando a

     ponto de aflorar o desejo de abandonar tudo e acabar com o grupo.

      Estratégia:  Investir mais na qualidade do grupo e da equipe, reavaliar a oração pessoal e

    retomá-la, abandonar práticas e atividades viciadas que não dão resultados, reavivar o espírito

    evangelizador, e rever a qualidade da motivação, entusiasmo, vibração e alegria para o anúncio.

     

    Intensificar vida de oração e intercessão pelo grupo;

      Rever o testemunho de vida, do coordenador e de toda equipe;

      Rever desempenho do coordenador e em últimos casos se é necessário a sua substituição;

      Recorrer sempre ao apoio da Coordenação da Diocese do Ministério.

     

    Intensificar a aplicação das ferramentas de marketing.

    Com o núcleo, faça uma avaliação do seu Grupo e estabeleça um plano de ação para corrigir os

     pontos fracos e definir inovações. Responda as perguntas abaixo:

     

    Qual o tempo de vida do seu GOU?

      Há quanto tempo o coordenador está à frente do grupo? (lembre-se que o tempo ideal é de 2

    anos, para cursos de 4 ou 5 anos)

      É um grupo carismático?

     

    O núcleo conhece a maioria das pessoas que frequentam o grupo?

      Qual a necessidade espiritual das pessoas que frequentam o grupo? O seu grupo satisfaz essa

    necessidade? (Ex.: ensino, BATISMO NO ESPÍRITO SANTO, oração, partilha, pregação,

    etc.).

      O relacionamento entre os servos é absolutamente harmonioso?

     

    Os erros que ocorrem no grupo são sempre atribuídos aos outros? Os acertos são sempreatribuídos ao coordenador?

      O núcleo participa dos eventos do MUR e da RCC diocesana, estadual ou nacional, como:

    encontros, aprofundamentos, reuniões, etc.?

      O núcleo sabe viver a UNIDADE, apesar da ADVERSIDADE?

      O núcleo diz que evangeliza para ser, de fato, parceira de Jesus, ou apenas para aquietar o

     próprio coração, como desencargo de consciência?

      Como integrante do grupo, cada membro da equipe tem feito tudo com alegria, amor,

    entusiasmo e vibração, ou está frequentemente reclamando de tudo e de todos?

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    Anote todas as sugestões e metas propostas pela equipe;

    O objetivo destas perguntas é provocar nos coordenadores e servos uma pesquisa interna.Descubra primeiramente o nível do seu grupo a partir da equipe de servos e do núcleo. Invista na formação

    de todos, revendo, principalmente, a vida de oração de cada um.

    Pesquise para descobrir o que as pessoas que frequentam o seu grupo precisam espiritualmente.

     Não é necessária uma pesquisa científica. Tenha respostas simples e básicas:

      Quem são as pessoas que frequentam o seu grupo?

     

    Qual é a abrangência territorial do seu grupo? (Quantos blocos da universidade ele atinge?)

     

    O que os participantes querem do grupo?

      Como ele quer e precisa receber?

      Quanto vale o grupo para um participante?

    Somente após uma pesquisa você terá condições de saber quais são as necessidades das pessoas

    que frequentam o seu grupo e como direcionar e qualificar as atividades do seu GOU para atender essas

    necessidades. Assim, você terá dados suficientes para elaborar um plano de marketing.

    O coordenador e o núcleo precisam conhecer os participantes e saber quem é o público alvo.

    Jesus conhecia bem as suas ovelhas e as suas necessidades: “Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas

    ovelhas e as ovelhas conhecem a mim” (Jo 10, 14)

    6 - SATISFAÇÃO DO PARTICIPANTE

    “Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como

    ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Mc 6, 34)

    Jesus sabia perfeitamente quais eram as necessidades daquela multidão. Teve compaixão e

    começou a ensinar-lhes muita coisa. A partir do momento em que é identificada a necessidade espiritual das

     pessoas, é possível realizar um trabalho de evangelização eficiente. Os participantes têm grande necessidadeque lhe sejam ensinadas muitos coisas de Deus. Procure imaginar o amor, a vibração e a alegria que Jesus

    transmitia ao ensinar aquelas pessoas. Com certeza, Jesus prendia a atenção de todas, satisfazia suas

    necessidades de conhecer os ensinamentos sobre o Reino de Deus. No entanto, não era um ensino qualquer,

    uma cura qualquer é na verdade, que Ele os encantava (enchia o coração de graça).

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    Maria também, nas bodas de Caná, percebeu a grande necessidade dos noivos: "Eles não tem

    mais vinho" (Jo 2, 3). Teve empatia ao se colocar imediatamente no lugar dos noivos e providenciou, comomedianeira, a satisfação de suas necessidades, encantando-os plenamente.

    Se o participante não for tocado,

     precisamos parar tudo e começar do zero. Se

    ele demonstrar que não foi tocado de forma

    excepcional, simplesmente, se deve repensar

    no que está sendo feito. E, o que é mais

    importante é que ninguém deve julgar o

     participante, quando a ele pode estar por ele

    mesmo ou por amizade; se ele está pela fé ou

    não. Não importa. Logo, o resultado dessa

    maneira de agir é de conseguir alcançar um

    grande número de participantes, com muita

    felicidade, paz, amor e vidas convertidas.

    O nosso compromisso sempre acaba sendo avaliada pelas pessoas que estão mais próximas de

    nós nos GOUs e algumas vezes somos criticados, e ficamos magoados. Não paramos para refletir os nossosatos, então comece a pensar e a se questionar:

    Tenho verdadeiramente o compromisso com os Luquinhas sendo servo de Deus e do GOU? Sou

    do tipo “faço o mínimo necessário” ou o “máximo possível”? Até que ponto vai meu poder de superação

     pelos participantes? Lembro-me de algum caso que exercitei plenamente meu compromisso com o

    Luquinhas? Quando? O que fiz? Poderia ter feito melhor? Lembro-me de algum caso em que perdi a

    oportunidade de exercer meu compromisso com o participante? O que poderia ter feito e não fiz? E se

    tivesse feito? Qual seria o resultado? Meu compromisso com um Luquinhas é uma questão pessoal, ou sóexiste enquanto o grupo exige e o coordenador está por perto? O que teria a ganhar ou perder se

    desenvolvesse uma cultura (hábitos, comportamentos) pessoal de ser compromissado com o participante do

    grupo?

     Nada é mais importante que Deus. Os servos precisam saber que não importa quantos

    eventos/encontros façam, ou quantos sejam prestativos, se tratarem mal os participantes tem que mudar seu

     procedimento, se não perdem a sua função.

    Quer tranquilidade no seu grupo? Faça um Luquinhas feliz. Um Luquinhas insatisfeito e

    maltratado pode deixar um GOU muito mal. Então, porque não fazer bem a sua parte ao fazê-lo feliz? E

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    assim você vai se sentir bem, muito bem, não só garantindo o futuro do seu grupo, mas principalmente o seu

    crescimento humano e espiritual.Coordenadores, servos e participantes funcionam como membros de uma mesma família e nessa

    qualidade têm direito na participação dos benefícios. O membro-participante participa dos benefícios,

    recebendo graças, curas, reavivamento, etc.. E o grupo que procura deixar de lado esse membro, realizando

    momentos em locais mal organizados, não é um GOU e sim outro grupo qualquer.

    O melhor ao servir ao participante visa o bem do grupo e este é o verdadeiro propósito do GOU.

    "Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por

    uma multidão." (São Mateus 20,28) Servir, para o núcleo deve ser uma questão de honra e de muito amor.

    Começar a entender que servir bem, além de ser uma responsabilidade social, espiritual e também é uma

    questão de sobrevivência do GOU.

    Deus é a razão de estarmos evangelizando, mas os participantes são fundamentais para que isso

    ocorra. Cuidar bem deles, acompanhando-os e ajudando-nos. Certificar que estão satisfeitos e felizes. Haverá

    um propósito maior para servi-lo que servir bem aos Luquinhas?

    Sua felicidade é a nossa felicidade. Um participante tocado por todos os momentos do GOU

    volta a participar mais e ganhará mais bênçãos e dons. Se o participante está feliz, satisfeito com tudo o que

    é realizado, ele vai participar mais e mais; além disso, vai indicar para muito outros participantes. É lógica pura e aplicada com a fé!

    Se nas últimas 24 horas você não perguntou a um participante como está o desempenho do GOU,

     pegue agora mesmo o telefone e ligue pra um deles. No entanto, o grupo não é uma coleção de bens

    materiais ou espirituais, além disso, e de modo mais importante, é a qualidade do contato entre Deus, os

     participante e os servos que servem diretamente aos participantes. Esses contatos são momentos da verdade.

    Assim, todo momento da verdade é qualquer episódio no qual o participante de um GOU entra em contato

    com algum aspecto do Grupo (encontros de oração, local, etc.) e obtém uma impressão das suas funções(atividades).

    Durante um encontro de oração encontramos três possíveis momentos em que podemos

    identificar se a graça de Deus aconteceu ou não a um participante do GOU quando:

    1) O momento da graça é trágico ou sem unção  (frios, sem qualidade ou sem preparo), o

     participante fica frustrado, revoltado com o encontro do GOU. E no final sempre tem alguma

    alternativa para não retornar mais. Onde for possível, ele vai falar mal de você ou do grupo.

    Momentos da graça decepcionantes criam um verdadeiro exército de difamadores do grupo.

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    2) O momento da graça é apático ou “normal (morno)”, nada ocorre forma extraordinária em

    seu coração, nem de forma positiva, nem negativa. Encontros mornos que não cria problemas,mas por outro lado, incapaz de diferenciar as coisas do mundo e o grupo de oração universitário.

    Em fração de minutos depois do encontro, o participante não lembra mais que o grupo existe. Ao

    final de um dia, só se vai lembrar-se de dois grupos: os que sentem a graça acontecer e as que

    não sentem nada e maltratam; as normais, ou médias, estas vão rápido para o paraíso dos não

    lembrados, dos esquecidos. E cuidado, pois o Senhor nos adverte: "Mas, como és morno, nem

    frio nem quente, vou vomitar-te." (Apocalipse 3,16)

    3) O momento da graça é Especial ou Repleto (cheio da graça de Deus),   o participante é

    tocado profundamente pelo Espírito Santo e surpreende-se de forma espiritual, físico e visual

    com tudo o que recebe. Assim, virará um fiel do GOU. Nesse caso, o participante volta sempre e,

    o que é mais importante, vira um membro participante e sai divulgando onde quer que vá.

    Quando não acontece, precisamos fazer os seguintes questionamentos para entender o porquê

    que os Momentos da graça não ocorrem com frequência:

     Na maioria dos momentos da graça, que o participante tem com o servo, esse é um servo ungido,

    normal, ou fora da graça? Se eu me destacar como servo que tem unção, o que será pode acontecer com a

    minha vida? Tenho algo a perder, ou a só ganhar? Desejo ter unção? Até quando um servo que tem unção e agraça toca um participante, esse servo é mais valorizado pelo Coordenador?

     No mundo o participante absorve com tamanha rapidez qualquer benefício que logo já está

    insatisfeito e quer mais. Pois, nele são oferecidos muitos caminhos errados. E a todo instante há pessoas

    surgindo, entrando, tentando e oferecendo caminhos fáceis e errados aos participantes. É uma concorrência

    desleal, implacável e cresce a cada momento. Resultado: o participante tem que ser conquistado todo dia

     pelos membros do núcleo. Cabe aos membros oferecer caminhos retos de Deus. Portanto, é preciso correr,

     para ficar no mesmo lugar. Se quiser melhorar a situação, acelere.Quando um participante aparece com problemas, o coordenador tem duas coisas a fazer: tentar

    ajudar a resolver o problema e cuidar do lado emocional do participante, através da escuta (veremos a seguir)

    e da Ação.

    A satisfação vem do resultado do empenho percebido pelo participante. Se o desempenho não

    atender à expectativa do Luquinhas, com certeza ele ficará insatisfeito e, provavelmente, não mais retornará

    ao grupo.

    Uma pesquisa americana (consultoria Quest Quality) estima que apenas um em cada 10 dez

    clientes que tiveram problemas permanece fiel à marca (esse modelo pode ser aplicado o GOU, pois as

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    reações dos participantes em relação a uma marca e ao GOU, são as mesmas). Cada participante insatisfeito

    faz uma propaganda boca a boca ao contar o problema a cerca de 10 amigos. Pior: só 4, de cada 100 participantes insatisfeitos dirão ao núcleo que têm problemas. Os outros param de participar, falam mal aos

    amigos, investem em sua má reputação, sem que os membros do núcleo tenham ideia do que está

    acontecendo. Se o desempenho do grupo atender à expectativa do Luquinhas, este ficará satisfeito e poderá

    continuar frequentando o grupo. No entanto, se o desempenho superar a expectativa, o participante ficará

    altamente satisfeito ou tocado. Neste caso, ele será um fiel frequentador e fará, espontaneamente, a

     propaganda boca a boca, trará novos membros e assim, na primeira oportunidade estará fazendo parte da

    equipe de servos.

    7 - ENCANTAR OS LUQUINHAS

    Somente um GOU com qualidade e que seja significativo para o participante o fará fiel e

     presente na vida da Igreja.

     Não se pode deixar que o GOU se torne um

    grupo medíocre, que já não encanta mais nem mesmo ao

    núcleo, quanto mais aos que estão indo pela primeira

    vez, pedindo socorro. É preciso adotar a postura dos

     primeiros apóstolos que usavam os carismas para

    evangelizar com encantamento. Veja o que Pedro e João,

    quando se dirigiam ao templo para rezar: "Pedro,

    porém, disse: Não tenho nem ouro nem prata, mas o

    que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo

    Nazareno, levanta-te e anda! E tomando-o pela mão

    direita, levantou-o. Imediatamente os pés e ostornozelos se lhe firmaram. De um salto pôs-se de pé

    e andava. Entrou com eles no templo, caminhando,

    saltando e louvando a Deus. Todo o povo o viu andar

    e louvar a Deus.” (Atos dos Apóstolos, 3, 6-9).

    Pense no seu GOU como uma real

    alternativa para se colocar como instrumento para a conversão de todos aqueles que participam da

    Universidade. Não dê esmolas a aqueles que participam. Entretanto, dê, no seu grupo, uma qualidade vital,

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    fazendo uso dos carismas e o Batismo no Espírito Santo. Com certeza, o seu grupo passará a encantar os

     participantes.Apenas satisfazer as necessidades espirituais dos Luquinhas não será suficiente para que este

    continue a frequentar o grupo, ou volte para a igreja. É preciso um empenho permanente do coordenador e

    de todo o núcleo para encantá-lo sempre. Só assim o manterá motivado a perseverar. Pesquisas indicam que

    de 65% a 85% dos clientes, em média, que abandonam um negócio dizem que estavam “satisfeitos” ou

    “muito satisfeitos” com o antigo fornecedor. Portanto, a atenção de todo o núcleo com os participantes do

    grupo devem ser contínuas, para não perdê-los para os concorrentes, que nesse caso pode ser a preguiça,

    acomodação, o esfriamento, etc..

    Para refletir:

    Sendo você responsável pelo Grupo de Oração da sua Faculdade, quais as medidas

    adotariam para encantar os Luquinhas?

    8 - POR QUE UMA PESSOA DEIXA O GOU?

    As razões que levam uma pessoa a deixar o grupo ou até mesmo a igreja podem ser comparadas

    as mesmas razões que leva um cliente a abandonar uma marca.

    Conforme estatísticas no gráfico, 1% dos clientes abandona uma marca por motivo de

    falecimento (no caso do GOU, o participante desistiu do curso), 3% porque mudam de cidade (o participante

    se formou), 5% por influência dos amigos, 9% cedem ao apelo da concorrência (o participante encontrou as

    festas e vícios), 14% por que o produto ou serviço apresenta baixa qualidade e 68% porque o atendimento é

    de má qualidade ou até mesmo é feito com o descaso, em algumas situações.

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    Os dois itens de maior relevância referem-se ao produto e ao atendimento. O produto, enquanto

    “divino”, é inquestionável. No, entanto, quando a ação do homem entra para colaborar, o resultado passa adepender também da qualidade espiritual e do testemunho de quem colabora. Esta análise cabe a cada um.

     No caso do atendimento, o resultado vai depender do zelo e do empenho com o que o coordenador e a

    equipe encaram o GOU, de tal forma que a grande responsabilidade em evitar o afastamento das pessoas que

    fazem parte o núcleo. O grupo reflete a qualidade espiritual de vida do coordenador e da equipe.

    9 - COMUNICAÇÃO NO ATENDIMENTO

    Em casa, quando somos hospitaleiros, bem educados e simpáticos, damos “a visita”, o melhor de

    nós e mostramos o melhor da casa. Já na acolhida, com o participante – pelo que ele representa – deve-se ter

    a mesma consideração. Em algumas lojas no Japão, há cinco ou seis recepcionistas uniformizadas, cuja

    função é dar boas vindas. Ninguém entra sem antes receber um sorriso e uma palavra amiga. Em cada seção,

    a função do gerente é saudar as pessoas que ali chegam. Há um grupo de funcionários encarregados de dar

    instruções, diariamente, em cada seção, antes da abertura da loja, e a frase mais usada é: “Todos os dias as

     portas se abrem para que Deus entre”.

    Devemos servir, não para satisfazer os desejos e as

    expectativas do participante, mas excedê-los e superá-los.

    Pois, a sua satisfação não basta. O participante insatisfeito é

    uma pessoa vulnerável, ele troca de grupo. Quando um

     participante diz que está satisfeito, na verdade, ele demonstra

    que o grupo não cria nenhum problema. Isto não é mais o

    suficiente, o grupo tem quer ter pessoas fiéis ao GOU. Só o

     participante tocado é um fiel, este, sim, além de voltar sempre,

    faz propaganda. Assim, mais ele divulga, de formaentusiasmada, seu grupo para outros futuros participantes.

    "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto

    de Deus e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou

    entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe

    do seu Pai, cheio de graça e de verdade." (São João 1, 1.14)

    O Verbo se fez carne e o Verbo era Deus. O Verbo

    é a Palavra e a Palavra é o próprio Deus. É preciso

    compreender a profundidade com o que o Evangelho, segundo São João, fala da Palavra. A Palavra tem vida

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    e tem poder. A Palavra é Deus. É importante que se note o valor da Palavra para o anúncio do Evangelho.

     Não se pode, em hipótese alguma, negligenciar o "Poder da Palavra" porque, ao não lhe atribuir o real valor,também não se valoriza o próprio Evangelho.

    Observe um ator que ao fazer uso de um texto, ali coloca a sua vida e, no decorrer do espetáculo,

    convence a plateia de que aquele que todos estão vendo não é ele, mas sim quem ele representa quando, por

    exemplo, na rua é chamado pelo nome do personagem que interpreta e não pelo seu nome artístico.

    O que se prende nesta avaliação não é chamar a atenção para a teatralização, mas para que se

    atente sobre a responsabilidade que se tem ao fazer uso da palavra. No GOU, por exemplo, o pregador, o

    ministério de música, a pessoa que vai conduzir uma oração, ou até mesmo aquela que dará os avisos ou seu

    testemunho, precisará colocar vida ao que vai transmitir. Deverá fazê-lo com convicção e amor, com

    vibração e alegria.

    A palavra tem poder. Dependendo da forma como é usada no grupo, ela pode gerar alegria ou

    tristeza, ânimo ou desânimo, provocar esperança ou desesperança, anunciar Jesus vivo ou morto. Por isso, ao

     pensar na qualidade do GOU, considere o uso da palavra.

    É fundamental uma boa preparação, embora não seja necessário que todos tenham no currículo

    um curso de oratória. Entretanto, pelo menos, algumas habilidades para falar em público. A escolha das

     pessoas que irão fazer uso da condução do grupo com ou sem microfone deve ser criteriosa, desde aquelesque conduzirão o momento de oração até aos que darão os avisos e farão o encerramento do grupo.

    Uma dica: se for necessário, peça ajuda a uma pessoa que tenha familiaridade com a

    comunicação e prepare um treinamento ou formação, principalmente para os integrantes do núcleo para que

    estejam todos preparados e, ao fazer uso da palavra, que possam empolgar a todos os participantes. Lembre-

    se que um ator ensaia durante vários meses a mesma fala e, infelizmente, algumas vezes, a mensagem não

    edifica a plateia por que é falsa e não sai do coração do ator. Portanto, dedicar-se para transmitir o

    Evangelho de maneira eficaz não é fingir ou decorar a Palavra, mas é glorificar a Deus com aquilo que sai docoração com qualidade obtido também na formação. Com certeza não temos muito tempo para treinar, mas a

    oração pessoal pode ser também um momento de formação.

    O atendimento, em todas as áreas, depende muito da qualidade da comunicação. Não basta só

    usar palavras corretas, ter coragem para falar em publico e ter boa dicção. Também é muito importante estar

    atento sobre como se irá acolher, no início do encontro, a cada participante. Como o membro do núcleo irá

    falar e sobre como, os que estão ouvindo, acompanham a mensagem transmitida. Para se comunicar bem, é

     preciso fazer uso correto da linguagem verbal-oral (o que se fala e como se fala), corporal (gestos e atos) e

    verbal-escrita (gramática).

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    10 - COMUNICAÇÃO NO ATENDIMENTO

      MENSAGEM: É o que se deseja transmitir.

      EMISSOR: É a pessoa que emite a mensagem.

      RECEPTOR: É a pessoa que recebe a mensagem.

      RUÍDO: É a deformação na transmissão de uma mensagem. São fatores que dificultam a

    compreensão do que está sendo comunicado.

      FEEDBACK: Significa retorno, resposta ou retorno dos participantes como ações diversas.

    A boa comunicação é de total responsabilidade do emissor. E só se pode afirmar que houve

    comunicação quando emissor e receptor se entendem.

    10.1 Comunicação Verbal-Oral

      Percepção:  Para que se possa comunicar com qualidade é imprescindível que se

    identifique o participante, ou o grupo. É a percepção que dará ao comunicador uma visão

    do publico, favorecendo a transmissão da mensagem e a adequação do vocabulário a ser

    usado.

      Linguagem:  Procure adequar a sua linguagem a realidade do participante. Use termos

    familiares. Você pode até conhecer muitos bem os documentos da Igreja, mas se

    transmitir à mensagem usando termos e siglas que não são comuns, é muito provável que

    as pessoas não entendam.

      Seja Objetivo:  Desenvolva um bom vocabulário e seja claro ao transmitir a sua

    mensagem. Não faça rodeios. A leitura da Palavra e de outros livros ajuda muito.

      Qualidade na fala: Te domínio sobre o que se pretende comunicar é, sem dúvida, o mais

    importante. Mas, nunca se esqueça de cuidar do timbre de voz, da pronuncia e dicção, do

    ritmo e do movimento do corpo, dos gestos, dos braços e das mãos e da expressão do

    rosto. As pessoas olham para você e percebem inseguranças ou erros.

    Um dos mais famosos pesquisadores sobre as forma de comunicação, Albert Mehrabian, chegou

    a alguns resultados interessantes, que contribuem muito para a qualidade d fala. Ele concluiu que a

    mensagem oral é transmitida por meio de

     Palavras, o que dizemos 7% 

    Uso da voz, como dizemos 38%

     

    Linguagem corporal 55%

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    Para transmitir a mensagem é importante que se observe estes três aspectos mencionados e a

     participação de cada um no processo de comunicação.

    10.2 Comunicação Não-Verbal - Gestos

    Em nome da simplicidade na Igreja e ainda mais nos GOUs, é comum ver pessoas adotarem uma

     postura de total informalidade, pensando que só assim se igualam aos demais, o que isso não é verdade.

    Quando uma pessoa faz uso da palavra para se dirigir a uma assembleia é importante que esteja vestida

    adequadamente ao ambiente e tenha nítida noção de que os gestos também comunicam. Portanto, é preciso

    tomar cuidado para não comprometer a qualidade da mensagem, com vestuário e gestos inadequados para a

    ocasião.

     Não é por que se está no GOU que a aparência não será levada em conta. Já foi visto que 55% da

    mensagem são atribuídas aos gestos. Por isso, qualquer descuido poderá prejudicar a mensagem e até mesmo

     provocar contradição entre o que se fala e o que se demonstra com os gestos, considerando que os

    movimentos faciais e corporais, gestos, olhares e aparência falam mais do que as palavras e são de grande

    importância na transmissão de uma mensagem.

    10.2.1 Escuta:A escuta é o segundo passo após orar. É abrir o coração para a Sua vontade. Quem escuta a

    Deus sabe como prosseguir. "Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas de água. Eles encheram-nas até em cima."

    (São João 2, 7). Para que a graça aconteça o servo deve ouvir a voz do seu Senhor, e isso é fundamental após

    a oração. Assim, O discernimento daquilo que foi falado por Deus está associando a após o ato de escutar.

    Para se evitar conclusões precipitadas e atos insensatos é preciso escutar. É na escuta que se descobre a real

    necessidade espiritual podendo-se, a partir daí, apresentar soluções com mais segurança e satisfação para o

     participante.Esta é uma habilidade também extremamente importante na relação entre o núcleo e as

     pessoas que frequentam o GOU. Saber escutar e leva o nível de entendimento e de atendimento. Tanto

    quanto saber transmitir, é fundamental saber escutar.

    É comum existirem pessoas que se sentem bem melhor apenas por terem encontrado alguém

    que ouviu o seu problema, que pode ser relacionado à família, doença, desemprego, etc.. Às vezes, no GOU,

     por causa do horário, fica difícil de escutar as pessoas com a devida atenção. E, ao se agir assim, cria-se uma

     barreira para a evangelização.

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    Jesus sempre escutava as pessoas que o procuravam: "Aproximou-se dele um leproso,

    suplicando-lhe de joelhos: ”Se queres, podes limpar-me.” Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e lhe disse: "Eu quero, sê curado.” “(São Marcos 1,40-41)”. ”Um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo,

    se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés, rogando-lhe com insistência: Minha filhinha está nas

    últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva. Jesus foi com ele e grande multidão o seguia,

    comprimindo-o. (São Marcos 5, 22-24)”. Jesus se disponibilizou na escuta, e é isso que precisamos fazer

    também é ter compaixão, empatia, humildade e ouvir sem julgar aquilo que os irmãos tem a dizer. O

    atendimento no grupo de oração, talvez mais que em outros lugares, exige um cuidado especial,

    considerando que muitas pessoas decidem participar do grupo por estar vivendo algum tipo de problema.

    Portanto, escutar, acolher com amor e se dispor a ajudar é praticar a solidariedade evangélica. "Todo aquele

    que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em

    verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa." (São Mateus 10,42) De acordo com as suas necessidade,

    as pessoas que procuram a Igreja são agraciadas com o sentimento de que Jesus é a solução para os seus

     problemas: “Ouvindo-os, Jesus replicou: "Os sãos não precisam de médico, mas os enfermos; não vim

    chamar os justos, mas os pecadores." (São Marcos 2,17). Por isso, elas devem ser tratadas com todo carinho,

     pois este é um chamado para serem verdadeiramente amadas, ao serem resgatadas e restauradas por Jesus.

    Todos os servos no grupo devem, amorosamente, estar de prontidão para se colocar como instrumento doSenhor.

    O marketing com qualidade pode representar um excelente aliado na evangelização. Mas o

    mais importante sempre será o empenho dos servos no relacionamento com os integrantes do grupo. O

    comportamento da equipe reflete a imagem do grupo, podendo este ter uma característica calorosa ou não.

    O relacionamento pessoal faz a diferença na qualidade do atendimento pessoal faz a

    diferença na qualidade do atendimento ou acolhimento, tendo uma participação direta de 70%, enquanto que

    os aspectos técnicos respondem por apenas 30% do produto.Motivos que levam um cliente a mudar de fornecedor:

     

    15% das pessoas, porque encontraram um produto melhor, um grupo.

      15% das pessoas, porque encontraram produto mais barato.

      20% das pessoas, porque houve falta de contato pessoal.

      50% das pessoas, por atendimento descortês e desatencioso.

    (Technical Assistance Research Programs Washington-EUA-1996)

    10.2.2 Propaganda

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    “Propaganda é qualquer forma remunerada de apresentação não pessoal e

    promocional de ideias, bens ou serviços por um patrocinador identificado.” (Philip Kotler)A propaganda, que é uma das ações de marketing, preocupa alguns evangelizadores quanto

    ao seu uso, por acharem que para as coisas de Deus não é necessário propaganda. E pela ação do Espírito

    Santo a divulgação se dará de forma natural, não sendo necessária nenhuma participação humana.

     Não nada de errado em fazer propaganda. Foi o próprio Jesus que ordenou, quando disse:

    “Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo.(São Mateus 10,7)”. Anunciar é tornar

     público, divulgar, propagar em todos os cantos das universidades ou faculdades. Portanto, mais do que uma

    orientação, é uma ordem de Jesus. Um número muito pequeno de Universitários sabe da existência do GOU

    e destes que são Católicos acha que só deve ir ou vai a Igreja em ocasiões especiais, como: Batismos,

    Casamentos ou Missas de sétimo dia.

    “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. (São Marcos

    16,15)” Através da propaganda a mensagem pode chegar a todos os lugares. Mas, no caso do GOU, é

    necessário que chegue aos menos às pessoas que tem vivência Católica. Pela propaganda, a mensagem pode

    chegar a todas as turmas de alunos universitários, representando um recurso muito importante que deve estar

    a serviço da evangelização. Inúmeras pessoas tiveram suas vidas transformadas a partir do seu retorno para a

    Igreja. Para muita destas pessoas a porta de entrada foi na Universidade pela ação do GOU. Por isso, comecea fazer propaganda do seu GOU! É preciso que os Universitários saibam da existência do grupo. Através da

     propaganda incentive e lembre a todos. Faça um planejamento anual ou semestral e estabeleça metas.

    Uma sugestão: quando fizer um evento ou somente a divulgação do GOU, faça uma

    campanha de oração utilizando folhetos que contenham horários de missa Universitária e incentivando a

     participação de todos. Esta propaganda (Folheto) podendo ser distribuída em 80% das salas cheias de alunos,

    o resultado pode ser muito bom. O número de participantes pode aumentar muito, pois muitas pessoas que

    desconhecem os horários das Missas na faculdade e não sabem da existência do GOU.

    11 - QUANDO FAZER PROPAGANDA?

    A ação é o terceiro e último ato do ciclo Carismático. É realizado para complementar a Oração, a

    Escuta. É o ato de fazer com que se concretizem os planos de Deus em um GOU. Tudo vai dá certo quando

    o ciclo é fechado. Fazer propaganda é uma ação de evangelização, quando feita após a oração, ouvindo

    Em um GOU são vários os momentos em que se pode e se deve fazer propaganda, como: Tarde

    de Louvor, Barzinho de Jesus, Seminário de Vida no Espírito Santo, Santa Missa, Aulas Inaugurais aos

    Calouros, Gincana dos Calouros, Trote Solidários, Dia D, etc..

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    A Santa Missa é, talvez, o momento mais adequado para trazer pessoas novas. Portanto, deve ser

    feita uma grade campanha promocional, utilizando todos os recursos disponíveis, como faixas, folhetos,cartazes, mala-direta (e-mail), etc.., e uma boa organização para visitar todas as salas da sua

    Universidade/Faculdade. Lentamente, muitos Grupos de Oração Universitários perdem esta excelente

    oportunidade de evangelização. Leigos engajados em outros movimentos, como o Ministério Jovem e a

    Pastoral da Juventude, não tomam conhecimento da realização das Missas por causa da visão errada que os

    coordenadores e servos tem da importância da Missa para a Comunidade local.

    Ainda, quando a Santa Missa, é frequente, entre algumas equipes de servos, há ainda a idéia de

    que a divulgação somente deve se dar dentro do próprio GOU e nos GOUs da diocese. A missa deve ser

    realizada para a comunidade local universitária (Professores, Funcionários, e Acadêmicos), e não servos do

    grupo unicamente.

    A propaganda contribuirá muito para o desempenho de marketing no GOU. É importante que a

    equipe faça um planejamento semestral ou anual, dependendo da realidade da universidade/faculdade,

    definindo alguns eventos e propaganda para cada evento. Por exemplo, a Santa Missa é destinada a toda a

    comunidade universitária, quanto a Gincana dos Calouros ou Trote Solidário aos novos e veteranos

    acadêmicos.

     Não adianta atirar para todos os lados, pois cada propaganda tem um objetivo.

    12 - COMO FAZER PROPAGANDA?

    É preciso definir o público-alvo. Lembre-se que o GOU ou um evento a ser realizado representa

    uma marca. Portanto, para elaborar propaganda é importante, primeiramente, a algumas perguntas, como por

    exemplo:

     

    Qual é o objetivo do GOU ou do evento?  O GOU ou o evento é destinado a quem?

      Qual é o Carisma do GOU? (Reavivamento, Libertação, etc.)

      Qual é o nome do GOU ou do evento?

      Qual é a logomarca do GOU ou do evento que tenha a ver com o Carisma?

      Que tipo de pessoas podem ou vão participar?

      Onde moram (são de fora da cidade ou não)?

      O que fazem (estudam, trabalham)?

      E qual curso os universitários fazem?

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      Quais os horários dos intervalos?

     

    Onde costumam se reunir para se alimentar, escutar música, estudar?  Quais são os hábitos dos participantes?

    Após definir o perfil do público a que se destina ao GOU ou ao evento, fica mais fácil

    desenvolver a propaganda e definir o meio de comunicação a ser adotado, folheto, faixas, cartazes, mala

    direta (e-mail), telefone, jornais ou revistas de circulação, etc..

    O Ministério Universidades Renovadas precisa realizar propaganda na evangelização através das

    mídias e redes sociais (como o Orkut, o Twitter, o Facebook, entre outros), além de meios de comunicação

    sociais como a Web Rádios e TVs, sites e blogs. Existem diversos sites gratuitos que permitem da sua

    utilização mediante a um simples cadastro. Precisamos entender que para chegar aos jovens devemos utilizar

    dos meios que eles participam com mais frequência e desprendem seu tempo atrás de informação, que

    muitas vezes não edifica.

    Uma boa referência para elaborar uma propaganda é se utilizar à fórmula AINDA (Atenção ,

    Interesse, Desejo e Ação). Ao comunicar um evento, faça-o para chamar a Atenção do seu público, que seja

    estimulante para despertar o Interesse, criando o Desejo e, principalmente, que seja convincente para uma

    Ação, onde o participante tomará a decisão de participar do evento.

    A propaganda, diante de tudo isso, precisa ser muito bem feita. Não adianta produzir um materialde baixa qualidade, sem os cuidados básicos, como linguagem, pontuação, acentuação, e que não seja

     bastante estimulante. Tudo precisar estar obedecendo aos critérios do tema proposto.

    Quando utilizar de arte gráfica seja exigente, pois uma arte que tenha uma excelente qualidade

    visual atrai muito e acaba por marcar a memória de quem vê, e feito com unção levam a pessoas a participar

    do grupo. Concatene sempre a imagens com frases de impacto para que se possa chamar a atenção de quem

    está vendo a propaganda do GOU. Por exemplo: "Porque ser mais ou menos se dá pra ser mais de Deus?".

    13 - PLANEJAMENTO DE MARKETING

    Quando se trata de desenvolver um trabalho com qualidade, visando a satisfação do participante

    é proibido improvisar. A improvisação mostra falta de compromisso e relaxamento. Para que a

    evangelização seja eficaz, para que produza resultados, é necessário um planejamento. Por isso, o marketing

    no GOU deve ser muito bem planejado para que se obtenha o sucesso esperado e, principalmente, para evitar

    danos à própria evangelização.

    Como exemplo, analise um Seminário de Vida no Espírito Santo feito sem planejamento. É

     possível se prever o resultado: a equipe agenda o seminário para acontecer dentro do segundo semestre, mas

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    não se reúne para definir data, os pregadores, a estimativa de participantes, o que vai ser preciso para

    divulgar e como será feita essa divulgação; e quando se dá conta já está chegando o fim do ano. Aí é precisocorrer para que o Seminário aconteça.

    De fato, o Seminário é realizado, mas provoca um desgaste na equipe e não satisfaz os

     participantes porque tudo ficou para a última hora sendo necessário haver improvisações. Na verdade, foi um

    fracasso. Não é necessário bagagem para perceber que todos os eventos que aconteçam no GOU sem um

     planejamento acabam não dando certo.

    “Falhar no planejamento é o mesmo que planejar o fracasso”. Esta é uma frase bastante

    conhecida que retrata a realidade e o motivo de alguns insucessos. Então, às vezes pensamos que plantamos

    a semente, mas foi uma forma de não admitir o próprio erro ao não realizar um planejamento com mais

    esmero.

    O GOU é um dos meios que Deus se utiliza para que o seu Reino seja anunciado. Podemos

    afirmar que o grupo não pertence ao coordenador ou a sua equipe, mas sim a Deus; e Deus não faz planos

     para a derrota. Os planos de Deus são sempre vitoriosos e o GOU não pode caminhar de forma a ocasionar o

    contrário. Não deixemos tudo sob a responsabilidade do Espírito Santo. A colaboração humana é

    indispensável para que este seja realmente um plano vitorioso. Se da parte de Deus estamos convencidos de

    seus planos são vencedores e nos coube o chamado para integrar o plano, é porque temos que corresponderna parte que nos foi atribuída. Do contrário, seremos responsabilizados pelos nossos erros.

    É simples a avaliação. Conforme o catecismo da Igreja Católica (n°373) ”o homem e a mulher

    são chamados a participarem de Providência Divina em relação às demais criaturas”. Logo, para que o plano

    de Deus no GOU seja vitorioso é necessária a participação de toda a equipe. Como diz o Papa Paulo VI

    (Evangelii Nuntiandi, n°45) ”não se pode desprezar o que é o próprio da inteligência humana como

    contribuição para o anuncio do Reino de Deus”, ou seja, no GOU, a ação eficaz do coordenador e dos servos

    favorece a graça.O planejamento no GOU permite que coordenadores e servos esbocem uma trajetória de

    atividades a serem executadas, delineando, inclusive, as varias possibilidades para atividade, prevendo ações

     para as situações criticas.

    O GOU sem planejamento fica sem rumo e é prejudicado pela falta de objetividade e estrutura

     para atender a demanda no campo da evangelização. “Cabe ao homem formular projetos em seu coração”

    (Pr 16,1b). Portanto, planejar o grupo e suas atividades é um dever da equipe.

    Para estimular a participação de todos e, ao mesmo tempo, fortalecer a unidade é imprescindível

    realiza o planejamento com todos os servos. E independente do tempo no grupo, nos cargos e ministérios,

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    todos devem opinar. Quanto maior a participação e dedicação para elaborar o planejamento para elaborar o

     planejamento, menos as chances de insucesso.  Um plano de marketing contribuirá para elucidar ações no grupo. Eis algumas delas:

      As prioridades no GOU;

     

    Identificar oportunidades de ações;

      Identificar os aspectos fortes e fracos;

      Direcionar soluções eficazes;

       Não se distanciar do foco (público-alvo);

     

    Investir na estrutura do grupo para um atendimento de qualidade;  Identificar obstáculos;

      Envolver toda a equipe;

     

    Trabalhar em parceria com o Ministério diocesano, com a Paróquia local, com a RCC,

    com a universidade, etc..

      Estimular a criatividade;

      Acompanhar resultados;

     

    Ter responsabilidade no uso das ferramentas de marketing, etc..

    O plano de marketing deve ser elaborado de forma minuciosa, contemplando todos os caminhos

    a serem seguidos, os objetivos, definindo mecanismos para avaliá-la os resultados, além de fortalecer a

    identidade do Ministério Universidades Renovadas, da RCC e a unidade da equipe de servos.

    O planejamento de marketing refere-se ao todo das ações definidas para atingira a satisfação das

    necessidades do cliente da fé com encantamento, enquanto que o plano de marketing é um documento

    escrito de forma detalhada contendo todas as ações a serem adotadas.

    Para se obtiver êxito no planejamento de marketing é muito importante dar atenção para a

    elaboração do plano no que se refere aos objetivos e a realidade do grupo, como:

      O GOU comporta a execução das atividades proposta?

      Os acadêmicos entenderão o objetivo?

      Há disponibilidade financeira para arcar com os custos definidos para executar o plano?

     

    O tempo estimado para a execução do plano é suficiente?

     

    Os objetivos estão coerentes com a proposta de evangelização da Igreja?

      As identidades do MUR e da RCC serão mantidas?

     

    O plano contém em detalhes todas as ações?

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    A equipe se servos está preparada para a execução do plano?

    O planejamento irá facilitar o trabalho de toda a equipe, darão suporte as estratégias adotadas efavorecerá o resultado.

    14 - DICAS DE COMO MONTAR UM EVENTO

    Uma vez definida a realização do evento, é importante começar a reunir a equipe para a

    elaboração e para a intercessão, com a antecedência de, aproximadamente, alguns meses para que se tenha

    tempo suficiente para definir todas as ações.

    Com dedicação, faça um plano especifico para o

    tipo de evento e escreva, detalhadamente, todas

    as ações. A criatividade será um reforço valioso

     para o sucesso e, principalmente, para certificar-

    se com a equipe de que todas as ações serão

    rigorosamente cumpridas. O plano somente no

     papel não ajuda no resultado. Portanto, coloque-

    o em prática.

    Eis algumas dicas que poderão

    auxiliar:

      A definição do lugar ideal é fundamental;

     

    Definir início e término do evento;

      Definir claramente os temas;

      Comunicar o coordenador diocesano sobre a realização do evento.

      Convidar os pregadores com antecedência mínima de 45 dias e que, comprovadamente, estejam

     preparados;

       Na semana da pregação ligar para o pregador e confirmar sua presença;

      Distribuir as atividades, atribuindo aos servos às responsabilidades. A distribuição de tarefas

    representa uma valorização dos servos e evita à sobrecarga ao coordenador, além de ser um

    caminho para se descobrir novas lideranças;

      Organizar equipes: além da equipe de intercessores, criar uma equipe para o acolhimento, para

    receber as pessoas dando-lhes as boas-vindas, distribuir o livro/folheto de músicas. Esta equipe

    deverá estar treinada para o acolhimento amoroso e cordial, para indicar os lugares nos bancos,indicar banheiro, não deixar pessoas doentes e idosas em pé. No término do evento se despedir

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    de todos com um aperto de mão e reforçar o convite para o próximo evento e a participação nos

    encontros dos GOUs.   Não se esquecer de disponibilizar água para os participantes;

      Se possível preparar um coffee-break no final do evento. Pois esta é uma maneira carinhosa de

    dizer. – “Participe do nosso encontro nas faculdades!” e é um ótimo momento para avaliar o

    resultado do evento, pois, normalmente, durante o lanche, as pessoas acabam externando sua

    opinião sobre a pregação, músicas e oração. E estas informações valiosas para quem quer atender

     bem os participantes;

     

    Comunicação: divulgar o seminário através de faixas, folhetos, cartazes, mala-direta, emissoras

    de rádios, etc.;

      Solicitar a Direção, da faculdade, para fazer a chamada para o evento em todas as salas, durante

    as três semanas que antecedem ao evento. Nestes avisos é importante que, em rápidas palavras,

    seja explicado o que é o evento e qual o seu objetivo para despertar o interesse em participar. É

    importante a escolha adequada da pessoa que vai dar os avisos, para que seja feito com qualidade

    e seja empolgante;

      Toda equipe deve se organizar a distribuição de folhetos nas salas de aula e todo perímetro da

    Faculdade, visitar as salas de aula e se não houver tempo para uma conversa, se empenhar para

    que toda a comunidade universitária (aluno, professores e funcionários) ao menos receba o

    convite (folheto).

     

    Fazer propaganda do evento em outros GOUs, grupos de jovens, e todo o perímetro

     paroquial/diocesano.

      Colocar cartazes 15 dias antes do dia do evento, em locais de bastante visibilidade e, se for

    autorizado pela universidade. Colocar uma ou mais faixas bem produzidas e em tamanho que

    comporte todas as informações, citando os dia(s) e o(s) respectivo(s) temas. Não fazer propaganda do pregador, mas dos frutos do evento;

     

    Os cartazes devem ser fixados nos murais de departamentos, de salas, etc.. Tudo com

    antecedência de 15 dias;

     

     No evento: cadastrar os participantes, fazer crachás e usar o cadastro para, por exemplo: iniciar

    um relacionamento com os participantes como para convida-los para um novo evento.

      Ministério de música: exigir que seus integrantes acompanhem toda a preparação para o evento e

    ensaiem pelo menos durante 2 meses. É importante que as músicas sejam fáceis e que não tenha

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    muitas variações para que todos possam, em pouco tempo, estar acompanhando

    satisfatoriamente;  Definir um dia da semana para que todos da equipe estejam reunidos em oração pelo evento;

       No dia do evento fazer com que todos da equipe cheguem ao local do evento, se possível com

    uma hora de antecedência;

      Para o sucesso do evento: oração, muita oração e trabalho, com dedicação, alegria, entusiasmo.

    Fazer o que foi planejado para que seja um excelente trabalho para a comunidade universitária;

      TENHA UM BOM EVENTO!

    Use estas dicas para:

      Seminário de Vida no Espírito Santo;

     

    Tardes de Louvor;

      Barzinho de Jesus;

      Experiência de Oração;

      Oficina de Dons;

     

    Encontros;

      Etc.;

    Lembre-se sempre de que o trabalho humano é apenas uma colaboração. A obra é de Deus.

    Portanto, se empenhe em manter a vida de oração, a vivência do BATISMO NO ESPÍRITO SANTO, a

    experiência de Deus e se disponibilizar com a determinação para servir.

    REFERÊNCIAS

       Marketing aplicado ao Grupo de Oração – João Elias – Palavra e Prece Editora

       A fé e o marketing – Escola Paulo – Fundec, Ed. Com-Deus

      100% CLIENTE, Sérgio Almeida – Casa da Qualidade

     

     Administração de Marketing – 10ª Edição – Philip Kotler – Prentice-Hall.

       Aetatis novae, Instrução Pastoral do Pontifício Conselho para Comunicações Sociais, Ed. Paulinas.

       Agregando valor ao seu negócio, Robert B. Tucker, Mackron Books.

       Bíblia Ave Maria, Ed. Ave Maria.

      Catecismo da Igreja Católica, Ed. Vozes e Loyola.

     

     Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil – Documento CNBB-54, Ed. Paulinas.

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    Fidelizar o Cliente, Francês & Roland Bee, VocêSA-Nobel

     

    Ética da publicidade, Pontifício Conselho para Comunicações Sociais, Ed. Paulinas.   Incrível atendimento ao cliente, David Freemantle, Mackron Books.

       Marketing para o século XXI, Philip Kotler, Ed. Futura.

       Marketing para micro e pequenas empresas, Julio César Ribeiro, Ed. Senac.

      O Marketing aplicado a Igreja Católica, Antonio Miguel Kater Filho, Ed. Loyola.

       Rumo ao novo Milênio – Documentos da CNBB 56, Ed. Paulinas. 


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