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UNIVERSID DADE FEDE RAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA O DE ... · realizados ensaios no solo de...

Date post: 10-Dec-2018
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AMBIENT

RIA CIVIL

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E LABORA

TAL

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ATÓRIO E

ANDRESSA DE ARAUJO CARNEIRO

ESTUDO DA CAPACIDADE DE CARGA DE UMA CÉLULA EXPERIMENTAL DE

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COM BASE EM ENSAIOS DE LABORATÓRIO E

CAMPO

Dissertação de Mestrado apresentada à

Coordenação do Curso de Pós Graduação em

Engenharia Civil da Universidade Federal do

Ceará, como requisito parcial para obtenção do

Título de Mestre em Engenharia Civil. Área de

Concentração: Geotecnia

Orientador: Prof. Dr. Alfran Sampaio Moura,

DSc.

FORTALEZA

2013

ANDRESSA DE ARAUJO CARNEIRO

ESTUDO DA CAPACIDADE DE CARGA DE UMA CÉLULA EXPERIMENTAL DE

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS COM BASE EM ENSAIOS DE LABORATÓRIO E

CAMPO

Dissertação de Mestrado apresentada à

Coordenação do Curso de Pós Graduação em

Engenharia Civil da Universidade Federal do

Ceará, como requisito parcial para obtenção do

Título de Mestre em Engenharia Civil. Área de

Concentração: Geotecnia

Aprovada em: ____/____ /2013.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________________

Prof. Dr. Alfran Sampaio Moura (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________________________

Profª. Drª. Ana Bárbara de Araujo Nunes

Universidade Federal do Ceará (UFC)

__________________________________________________________

Profª. Drª. Simone Cristina de Jesus

Universidade Federal da Bahia (UFBA)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, a Deus por mais esta vitória.

À minha família, em especialmente minha avó, Maria Eutália Soares Carneiro (in memoriam),

pois sei que está no céu me iluminando. Aos meus pais, Raimundo César Soares Carneiro e

Mironeide de Araujo Carneiro e ao meu irmão, César Carneiro pelo apoio. À minha tia

Dinária Moreira de Araujo por seu carinho, atenção e mesmo de longe, ser tão presente.

À minha tia Maria Adélia Abrantes (in memoriam) pelas palavras de apoio.

Aos meus amigos e colegas do DEHA: Paloma Medeiros, Luciana Amâncio, Euclides

Lourenço, Gleiber Chagas e José Benevides pelo companheirismo, horas de estudo e ajuda

com os ensaios. A Daniele Costa, Patrícia Frota e Alberto Teixeira pela imprescindível ajuda

nessa etapa final.

Aos meus amigos: Thiago Braga, Rachel Mesquita, Marina Sobral, Valeska Santos, Karen

Barros, Daniele Teixeira e Daniela Lessa que ajudaram muito através de palavras, carinho e

amizade nesta etapa final, em especial a Julliana Aires, por sua amizade e torcida constantes

por mim.

Ao professor Alfran Sampaio Moura, meu orientador, pelo incentivo, criteriosas orientações

no desenvolvimento da pesquisa e exemplo de profissionalismo.

Aos professores Silvrano Adonias Dantas Neto, Francisco Chagas da Silva Filho e Francisco

Suetônio Bastos Mota pelos ensinamentos. As professoras, Ana Bárbara de Araujo Nunes e

Simone Cristina de Jesus pelas considerações neste trabalho.

Ao Gemmelle Oliveira Santos, por ceder a célula experimental para esta pesquisa e sua ajuda

para realização desse trabalho.

Aos colaboradores do Laboratório de Mecânica dos Solos pelo apoio no desenvolvimento da

pesquisa. E em especial ao Carlos Germano e Anselmo pelas constantes ajudas.

Á equipe do Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC), especialmente ao

Gleydson Amorim e Hédio Siebra.

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, pela concessão

da bolsa de Mestrado.

À FUNCAP pelos recursos necessários para a obtenção dos equipamentos referentes aos

ensaios de placa.

RESUMO

Na presente pesquisa estuda-se o comportamento geomecânico dos resíduos sólidos urbanos

provenientes do Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC), onde foram

realizados ensaios no solo de cobertura e no resíduo, de uma célula experimental de resíduos

sólidos urbanos (RSU). Os ensaios de laboratório para caracterização das amostras de solo

constou de análises granulometrica, massa específica, índices de consistência, compactação na

Energia de Proctor Normal e Índice de Suporte Califórnia (ISC) e para a caracterização dos

resíduos sólidos in situ foram realizados ensaios de composição de gravimétrica, umidade e

peso específico. Em campo, foram desenvolvidos ensaios para determinação do teor de

umidade natural, por meio do Speedy, do peso específico natural, através do frasco de areia,

sondagens à percussão (SPT) e provas de carga direta. Para a avaliação da capacidade de

carga do aterro de RSU realizou-se ainda uma sondagem à percussão (SPT) e provas de carga

direta em uma porção do aterro de resíduo antigo no interior do ASMOC. Instalaram-se ainda

marcos superficiais para o monitoramento dos recalques na célula experimental. Após a

análise dos resultados avaliou-se o uso futuro da área em estudo como: fundação de pequenas

edificações, subleito de pequenas vias de acesso e como área verde de parques recreativos.

Com base nos resultados pode-se afirmar que é possível o uso da área de disposição de RSU

como suporte de fundações de pequenas edificações, subleito de pequenas vias de acesso e

área verde de parques recreativos, desde que os processos de biodegradação tenham sido

cessados, os sistemas de drenagem de gases e de chorume estejam devidamente

dimensionados e que o solo de cobertura esteja adequadamente compactado.

Palavras–chave: Aterro Sanitário, Comportamento Geomecânico, Prova de Carga.

ABSTRACT

In this research we study the geomechanical behavior of municipal solid waste from the

Metropolitan West Caucaia landfill (ASMOC) where tests were performed on the soil surface

and on residue of an experimental cell of municipal solid waste (MSW). Laboratory tests for

the soil samples characterization consisted of granulometric analyzes, density, consistency

indices, compaction Energy Standard Proctor and Index Support California (ISC) and for the

characterization of solid waste in situ tests were performed like composition of gravimetric,

moisture and specific weight. In field, tests were developed to determine the natural moisture

content, through Speedy, natural specific weight through sand flask, standard penetration test

(SPT) and plate load test.To evaluate the capacity of the MSW landfill, it was also held a

standard penetration test (SPT) and plate load tests on a portion of the former landfill waste

inside the ASMOC. It was settled yet superficial landmarks for the settlements monitoring in

the experimental cell. After analyzing the results, we evaluated the future use of the study area

for instance the foundation of small buildings, subgrade small access roads or green area of

playgrounds. Based on the results, it can be stated that it is possible to use the MSW disposal

area as support from foundations of small buildings, subgrade small access roads and green

area of playgrounds, since biodegradation processes have been terminated, drainage systems

of gas and leachate are rightly designed and that the soil surface is properly compacted.

Keywords: Landfill, geomechanical behavior, Plate load test.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- recalques totais medidos na superficie e em profundidade ...................................... 23 

Figura 2- Variação do teor de umidade com a idade do resíduo .............................................. 30 

Figura 3 - Variação da temperatura do RSU com a profundidade, Aterro Ano Liossia, Atenas

(Grécia) ..................................................................................................................................... 30 

Figura 4 : Variação da temperatura do RSU com a profundidade, Aterro da Muribeca, Recife

(Brasil) ...................................................................................................................................... 31 

Figura 5: Modelo ideal de geração de gases em aterros sanitários ........................................... 33 

Figura 6: Variação do peso específico com a idade do resíduo ................................................ 34 

Figura 7: Comparação da permeabilidade de RSU em um intervalo de 11 meses das duas

séries de leituras ....................................................................................................................... 35 

Figura 8:Curva teórica de compressibilidade do RSU ............................................................. 39 

Figura 9: Tipos de ensaios de placas quanto à localização da placa ........................................ 55 

Figura 10 : Tipos de ensaios de placas quanto ao tipo de placa ............................................... 55 

Figura 11 : Tipos de ensaios de placas quanto ao modo de carregamento: a) deformação

controlada b) carga incremental mantida c) carga cíclica ........................................................ 55 

Figura 12: Reação com caminhão ............................................................................................ 58 

Figura 13: Esquema do ensaio com estacas de reação ............................................................. 58 

Figura 14 : Curva tensão-recalque obtida por meio de ensaio rápido utilizando a placa de 60

cm de diâmetro ......................................................................................................................... 61 

Figura 15: Extrapolação da curva tensão x recalque pelo Método de Van der Veen ............... 62 

Figura 16: Método da Carga Crítica ......................................................................................... 63 

Figura 17: Método de Chin ...................................................................................................... 63 

Figura 18: Método de Mazurkiewicz ...................................................................................... 64 

Figura 19 : Relação tensão-deslocamento para ensaios de cisalhamento direto em RSU ........ 65 

Figura 20: Resistência ao cisalhamento do RSU obtidas a partir de ensaios triaxiais ............. 66 

Figura 21 : Parâmetros de resistência para diferentes níveis de deformações, obtidos de

ensaios triaxiais CD em corpos de prova de diferentes dimensões .......................................... 66 

Figura 22 - Localização da célula experimental ....................................................................... 70 

Figura 23 - Vista do local da célula experimental de RSU ...................................................... 71 

Figura 24 - Vista da escavação da célula experimental ............................................................ 71 

Figura 25 - Escavação executada para a construção da célula experimental na área do

ASMOC .................................................................................................................................... 72 

Figura 26 - Vista do nivelamento do fundo da escavação ....................................................... 72 

Figura 27:Amostras de solo coletadas da célula experimental ................................................. 73 

Figura 28 : Localização da coleta das amostras de resíduo e solo na área do ASMOC ........... 73 

Figura 29: Preparação da amostra do solo para a análise granulometrica a) destorroamento da

amostra b) quarteamento .......................................................................................................... 74 

Figura 30: Análise granulometrica do solo a) amostras do solo b) secagem em estufa c)

amostra de solo na estufa d) conjunto de peneiras utilizadas ................................................... 75 

Figura 31: Ensaio de sedimentação a) equipamento utilizado b) hexametafosfato de sódio c )

aparelho dispersor d) bêquer sendo agitado ............................................................................. 75 

Figura 32: Peneiramento grosso a) lavagem do material b) amostras após lavagem c) amostras

após peneiramento .................................................................................................................... 76 

Figura 33 : Peneiramento fino a) peneiramento b) amostra após peneiramento ...................... 76 

Figura 34: Ensaio de densidade real dos grãos a) amostras de solo b) pesagem de solo para ser

colocado no picnômetro c) aquecimento do picnômetro d) pesagem do picnômetro .............. 77 

Figura 35:Ensaio de limite de liquidez a) amostra de solo b) equipamento de Casagrande c)

realização do ensaio de LL ....................................................................................................... 78 

Figura 36: Ensaio de limite de plasticidade a) placa de vidro dispolido b) cilindro e

equipamento de comparação c) amostra nomomento da fissura .............................................. 78 

Figura 37: Ensaio de compactação Procto Normal a) pesagem de solo b) preparação da

amostra para ensaio c) compactação d) pesagem após compactação ...................................... 79 

Figura 38: Ensaio índice de suporte califórnia a) cilíndro no tanque b) escoamento de água

após retirada do tanque c) vista do pistão d) vista do equipamento utilizado no ensaio .......... 80 

Figura 39 : Balança e tambor plástico utilizado para pesagem do material ............................. 81 

Figura 40: Separação dos RSU da célula experimental por pessoas contratadas para realização

do ensaio ................................................................................................................................... 81 

Figura 41: Processo de extração das amostras do resíduo no 1º momento .............................. 82 

Figura 42: Eliminação de grupos na extração das amostras do resíduo no 1º momento .......... 82 

Figura 43: Processo de extração das amostras do resíduo no 2º momento .............................. 83 

Figura 44: Processo final de extração das amostras de resíduo no 2º momento ...................... 83 

Figura 45 : Determinação do teor de umidade do resíduo da célula experimental a) amostra de

resíduo b) amostra de resíduo na estufa .................................................................................... 84 

Figura 46 :Processo para obtenção do peso específico dos RSU a) equipamento utilizado no

ensaio b) escavação da vala c)execução do ensaio ................................................................... 85 

Figura 47 : Localização do ensaio de densidade aparente do resíduo e ensaio do teor de

umidade .................................................................................................................................... 85 

Figura 48: Ensaio de determinação do teor de umidade com uso do “Speedy”a) materiais

utilizados b) carbureto de cálcio sendo colocado no speedy c) leitura da pressão no

manômetro ................................................................................................................................ 86 

Figura 49 : Instrumentação utilizada na realização do ensaio de frasco de areia ..................... 86 

Figura 50: Ensaio frasco de areia a)escavação do orifício b)abertura do orifício c)

preenchimento de cavidade ...................................................................................................... 87 

Figura 51: Localização dos ensaios speedy e frasco de areia ................................................... 87 

Figura 52: Equipamentos utilizados na sondagem à percussão (SPT) a) tripé b) martelo c)

detalhe da roldana d) haste ....................................................................................................... 88 

Figura 53: Sondagem à percussão (SPT) a) perfuração do subsolo b) medição da profundidade

perfurada ................................................................................................................................... 88 

Figura 54 : Componentes do ensaio de prova de carga direta a) caminhão utilizado como

sistema de reação b)macaco hidraúlico, placa e complementos c) vista do ensaio d)

extensômetro ............................................................................................................................. 89 

Figura 55: Localização do ensaio de prova de carga na célula experimental ........................... 89 

Figura 56: Localização do ensaio de prova de carga no aterro antigo ..................................... 90 

Figura 57 : Prova de carga direta executada no aterro antigo a)nivelamento do terreno

b)realização do ensaio c)equipamentos montados.................................................................... 90 

Figura 58: Vista do ensaio de prova de carga executado na célula experimental a) vista do

ensaio com placa de 30 cm b) vista do vazamento de óleo ...................................................... 91 

Figura 59 :Equipamentos topográficos utilizado para levantamento dos pontos a) realização

do ensaio b) vista superior do equipamento c) vista lateral do equipamento ........................... 92 

Figura 60 : Detalhe do receptor ................................................................................................ 93 

Figura 61 : Localização dos marcos superficiais para verificação do recalque ........................ 93 

Figura 62: Pontos utilizados como marcos superficiais para medição do recalque ................. 94 

Figura 63: a)Localização do marco superficial na célula experimental b)local sem o marco

superficial c)local onde foi encontrado o marco superficial..................................................... 94 

Figura 64 - Localização dos marcos superficiais instalados pela operação do ASMOC ......... 96 

Figura 65: Gráfico das cotas referentes aos marcos superficiais dos setores 1 a 5 .................. 97 

Figura 66: Gráfico das cotas referentes aos marcos superficiais dos setores 9 e 10 ................ 97 

Figura 67: Gráfico das cotas referentes aos marcos superficiais dos setores 11 a 14 .............. 97 

Figura 68: Curvas granulométricas do solo de cobertura da célula experimental .................. 100 

Figura 69 : Curva de compactação do solo de cobertura no Proctor Normal ......................... 101 

Figura 70 : Gráficos obtidos com resultados dos ensaios ISC para amostra de solo ............. 102 

Figura 71 : Gráfico ISC x teor de umidade para o solo de cobertura da célula experimental

................................................................................................................................................ 103 

Figura 72 : Gráfico representativo da composição gravimétrica do resíduo destinado a célula

experimental ........................................................................................................................... 104 

Figura 73: Representação da variação de umidade do RSU com o tempo a) amostra coletada

em maio de 2012 b) amostra coletada em abril de 2013 ........................................................ 106 

Figura 74: Gráfico peso especifico do resíduo x idade do resíduo ......................................... 108 

Figura 75: Valores de umidade e peso específico na curva de compactação ......................... 109 

Figura 76: Execução do ensaio SPT na célula experimental .................................................. 110 

Figura 77: Localização do pontode sondagem realizado na célula experimental .................. 110 

Figura 78: Perfil de resistência da célula experimental .......................................................... 110 

Figura 79: Resíduo na célula experimental ............................................................................ 111 

Figura 80: Execução do ensaio SPT no resíduo antigo .......................................................... 111 

Figura 81: Localização do furo de sondagem no resíduo antigo ............................................ 112 

Figura 82: Perfil de resistência do aterro antigo ..................................................................... 112 

Figura 83: Solo de cobertura do aterro antigo ........................................................................ 113 

Figura 84: Resíduo coletado durante a realização do ensaio SPT no resíduo antigo ............. 113 

Figura 85: Gráfico comparativo entre SPT do aterro antigo e célula experimental. .............. 113 

Figura 86: Comparação das estimativas de qult dos solos de cobertira da célula experimental e

do aterro antigo a partir de sondagens à percussão ................................................................ 116 

Figura 87: Comparação das estimativas de qult do maciço de resíduo da célula experimental e

do aterro antigo a partir de sondagens à percussão ................................................................ 116 

Figura 88: Comparação entre as médias das qult estimadas para o solo de cobertura e maciço

de RSU na célula experimental e do aterro antigo a partir de sondagens à percussão (SPT) 117 

Figura 89: Gráfico representativo dos acréscimos externos ................................................... 118 

Figura 90: Prova de carga direta utilizando a placa de 30 cm de diâmetro na célula

experimental a) Curva pressão x recalque b) Resumo das medidas ....................................... 119 

Figura 91: Prova de carga direta utilizando a placa de 30 cm de diâmetro no aterro antigo

a)Curva pressão x recalque b) Resumo das medidas .............................................................. 119 

Figura 92: Prova de carga direta utilizando a placa de 50 cm de diâmetro no aterro antigo

a)Curva pressão x recalque b) Resumo das medidas .............................................................. 120 

Figura 93: Gráfico comparativo entre as placas de 30 e 50 cm de diâmetro no aterro antigo 120 

Figura 94: Gráfico pressão x recalque utilizando o método da NBR (6122/10) na placa de 30

cm ........................................................................................................................................... 121 

Figura 95: Determinação da capacidade de carga do aterro antigo utilizando o método de Van

der Veen para placa de 30 cm ................................................................................................. 122 

Figura 96: Curva pressão x recalque extrapolada a partir do método Van der Veen para a

placa de 30 cm ........................................................................................................................ 122 

Figura 97: Aplicação do método de Carga Crítica para a placa de 30 cm do aterro antigo ... 124 

Figura 98: Utilização do método de Chin para a placa de 30 cm do aterro antigo ................. 124 

Figura 99: Utilização do método Mazurkiewicz para a placa de 30 cm do aterro antigo ...... 124 

Figura 100: Comparação entre as qult do aterro antigo a partir da prova de carga com a placa

de ............................................................................................................................................ 125 

Figura 101: Acréscimos das pressões externas ao longo da profundidade devido às rodas dos

veículos ................................................................................................................................... 130 

Figura 102: Camadas do pavimento ....................................................................................... 130 

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Porcentagens típicas e principais características dos componentes dos RSU ......... 21 

Tabela 2 - Destino final dos resíduos sólidos no Brasil, por unidades de destino dos resíduos

do Brasil - 1989/2008 ............................................................................................................... 21 

Tabela 3 – Composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos de diferentes cidades do

mundo ....................................................................................................................................... 28 

Tabela 4 - Coeficientes de permeabilidade para o RSU obtidos por diferentes métodos de

ensaio ........................................................................................................................................ 36 

Tabela 5 - Modelos para previsão dos recalques em aterros sanitários e seus respectivos

autores. ...................................................................................................................................... 41 

Tabela 6 - Comportamento geomecânico dos RSU e os respectivos meios para obtenção

desses parâmetros ..................................................................................................................... 45 

Tabela 7 - Ensaios de resistência à penetração tipo CPT em RSU ........................................... 50 

Tabela 8 - Parâmetros de resistência obtidos por ensaios de cisalhamento diretoem RSU in

situ ............................................................................................................................................ 51 

Tabela 9 - Parâmetros de resistência (CD) das amostras de RSU com diferentes idades, sob

deformação axial de 20% ......................................................................................................... 67 

Tabela 10 - Parâmetros de resistência (CU) das amostras de RSU com diferentes idades, sob

deformação axial de 20% ......................................................................................................... 67 

Tabela 11: Normas da ABNT utilizadas para análise do solo de cobertura ............................. 74 

Tabela 12: Peneiras utilizadas no peneiramento fino ............................................................... 76 

Tabela 13: Peneiras utilizadas no peneiramento grosso ........................................................... 77 

Tabela 14: Normas brasileiras para ensaios de campo ............................................................. 85 

Tabela 15: Coordenadas dospontos utilizados como marcos superficiais ................................ 94 

Tabela 16 : Resultados dos ensaios laboratoriais realizados no solo de cobertura da célula

experimental ............................................................................................................................. 99 

Tabela 17 : Valores do ISC e teor de umidade dos cp’s ensaiados do solo de cobertura ...... 103 

Tabela 18: Composição gravimétrica do resíduo sólido ........................................................ 104 

Tabela 19: Variação da umidade das amostras de RSU com o tempo a)amostra coletada em

maio de 2012 b)amostra coletada em abril de 2013 ............................................................... 106 

Tabela 20: Valores dos ensaios de umidade e peso específico, realizados no solo da camada

de cobertura ............................................................................................................................ 108 

Tabela 21: Faixa de variação do grau de compactação .......................................................... 109 

Tabela 22: Estimativas da qadm e qult do solo de cobertura da célula experimental por meio de

sondagens a percussão (SPT) ................................................................................................. 114 

Tabela 23: Estimativas da qadm e qult para a condição não drenada do maciço de RSU da célula

experimental por meio de sondagens a percussão (SPT) considerando o comportamento de um

solo fino .................................................................................................................................. 115 

Tabela 24: Estimativas da qdm e qult para a condição drenada do solo de cobertura e do aterro

antigo, por meio de sondagens à percussão (SPT) ................................................................. 115 

Tabela 25: Estimativas da qadm e da qult no solo do maciço de RSU aterro antigo do aterro por

meio de sondagens à percussão (SPT) .................................................................................... 115 

Tabela 26: Métodos adicionalmente utilizados para determinação da capacidade de carga . 123 

SUMÁRIO

1  INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 18 

1.1  Contexto Geral ............................................................................................................... 18 

1.2  Metodologia ................................................................................................................... 18 

1.3  Estrutura da Dissertação ................................................................................................ 19 

2  REVISÃO DE LITERATURA ..................................................................................... 20 

2.1  Resíduos sólidos urbanos .............................................................................................. 20 

2.2  Classificação dos Resíduos Sólidos ............................................................................... 23 

2.3  Métodos de destinação final dos RSU ........................................................................... 24 

2.3.1  Compostagem ............................................................................................................ 25 

2.3.2  Incineração ................................................................................................................. 25 

2.3.3  Lixões ou vazadouros ................................................................................................ 25 

2.3.4  Aterros controlados .................................................................................................... 26 

2.3.5  Aterros sanitários ....................................................................................................... 26 

2.4  Propriedades físicas dos RSU ........................................................................................ 28 

2.4.1  Composição ............................................................................................................... 28 

2.4.2  Distribuição do tamanho das partículas ..................................................................... 29 

2.4.3  Teor de umidade ........................................................................................................ 29 

2.4.4  Temperatura ............................................................................................................... 30 

2.4.5  Biodegradação ........................................................................................................... 31 

2.4.6  Produção de chorume ................................................................................................. 32 

2.4.7  Produção de gases ...................................................................................................... 32 

2.4.8  Peso específico in situ ................................................................................................ 34 

2.4.9  Permeabilidade do RSU ............................................................................................. 35 

2.5  Propriedades mecânicas dos RSU ................................................................................. 37 

2.5.1  Introdução .................................................................................................................. 37 

2.5.2  Compressibilidade dos RSU ...................................................................................... 37 

2.5.3  Resistência ao cisalhamento dos RSU ....................................................................... 46 

3  MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................... 68 

3.1  Metodologia ................................................................................................................... 68 

3.2  Local de estudo .............................................................................................................. 69 

3.3  Construção da execução de uma célula experimental de RSU ...................................... 71 

3.4  Coleta de amostras ......................................................................................................... 72 

3.5  Ensaios de caracterização .............................................................................................. 74 

3.5.1  Caracterização do solo de cobertura .......................................................................... 74 

3.5.2  Caracterização dos RSU ............................................................................................ 80 

3.6  Ensaios de campo .......................................................................................................... 85 

3.7  Instalação de marcos superficiais .................................................................................. 91 

3.7.1  Equipamento Utilizado .............................................................................................. 91 

3.7.2  Procedimento de Instalação ....................................................................................... 92 

3.7.3  Localização dos Pontos .............................................................................................. 93 

4  APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISES ............................................ 99 

4.1  Ensaios de caracterização .............................................................................................. 99 

4.1.1  Caracterização do solo de cobertura .......................................................................... 99 

4.1.2  Caracterização dos ensaios realizados no RSU ....................................................... 103 

4.2  Ensaios de Campo ....................................................................................................... 108 

4.2.1  Sondagem à Percussão (SPT) .................................................................................. 109 

4.2.2  Prova de Carga Direta .............................................................................................. 117 

4.2.3  Comparação da Capacidade de Carga por meio de Sondagem a Percussão (SPT) e

Prova de Carga Direta ............................................................................................................ 126 

4.3  Avaliação do uso da área em estudo ............................................................................ 128 

4.3.1  Avaliação de uso como fundação de pequenas edificações ..................................... 128 

4.3.2  Avaliação de uso como subleito de pequenas vias de acesso .................................. 128 

4.3.3  Avaliação de uso como área verde........................................................................... 130 

5  CONCLUSÕES ........................................................................................................... 132 

5.1  Recomendações ........................................................................................................... 133 

18

1 INTRODUÇÃO

1.1 Contexto Geral

Os aterros sanitários são considerados o método mais adequado de disposição

final para os resíduos sólidos urbanos (RSU), por serem economicamente mais viáveis e

ambientalmente mais seguros, devido ao fato de permitir o tratamento dos líquidos e gases

gerados pela decomposição dos resíduos, garantir a proteção das águas superficiais e

subsuperficiais, do solo, do ar e do próprio homem, além de apresentar aspectos visuais

menos impactantes se comparados a outros métodos de disposição.

Os resíduos sólidos urbanos são caracterizados por apresentarem uma grande

heterogeneidade dos seus constituintes. Na sua fase sólida, por exemplo, os RSU são

constituídos por materiais inertes estáveis, com características semelhantes a de materiais

geotécnicos convencionais.

As principais propriedades mecânicas do RSU, resistência ao cisalhamento e

compressibilidade, são bastante influenciadas pela composição e estado de alteração do

resíduo, bem como pelo comportamento mecânico individual de cada componente.

As características físicas e mecânicas dos RSU tais como: compressibilidade,

umidade, peso específico, outras têm sido obtidas; em geral, empregando-se teorias e

conceitos da Mecânica dos Solos.

Com a realização deste trabalho pretende-se verificar a possibilidade do uso de

uma área desativada de um aterro de RSU como suporte para fundações de pequenas

edificações, subleito de pequenas estradas de acesso, área para recreação, área verde ou

alguma pequena obra civil.

1.2 Metodologia

A metodologia adotada para a realização desta pesquisa tem como base a

execução das seguintes etapas: escolha de um local para execução do estudo; execução de

uma célula experimental de RSU; coleta de amostras deformadas de solo e de RSU;

realização de ensaios de caracterização em solos e no RSU; realização de ensaios de campo

(densidade in situ, standard penetration test (SPT), prova de carga e umidade); instalação e

19

monitoramento de marcos superficiais na célula de RSU; apresentação dos resultados; análise

dos resultados.

A escolha do local foi realizada considerando-se a necessidade de um aterro ainda

em atividade, de forma a aproveitar os equipamentos utilizados na operação do aterro para a

execução de uma célula experimental futura.

A célula experimental está localizada em uma área do Aterro Sanitário

Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC) à 1,6 km da BR-020 em Caucaia/CE e dista

aproximadamente 30 km do centro de Fortaleza pela BR- 020. O ASMOC começou a operar

em 1991 recebendo resíduos de Caucaia, sendo que a partir de 1998 passou a receber os RSU

coletados de Fortaleza, já que a área do antigo lixão do Jangurussu estava com sua capacidade de

recebimento esgotada.

Não havendo tempo disponível (em função do prazo da dissertação) para

ocorrência de todos os processos de decomposição no RSU da célula experimental, optou-se

pela realização de alguns ensaios de campo em um local dentro do ASMOC onde os resíduos

já estariam depositados há um tempo longo o suficiente para que se possa usa-lo como

representativo do futuro comportamento da célula experimental.

1.3 Estrutura da Dissertação

A presente dissertação foi estruturada em 5 capítulos. No capítulo 1 é apresentada

uma introdução sobre o assunto abordado, a metodologia e a estrutura da dissertação. O

capítulo 2 contém uma revisão bibliográfica dos diversos aspectos envolvidos no trabalho. O

capítulo 3 é apresentado os materiais e métodos utilizados nas análises feitas no presente

estudo. O capítulo 4 apresenta os resultados obtidos através dos ensaios. Finalmente, no

capítulo 5, são apresentadas as conclusões inerentes ao assunto tratado nos capítulos

anteriormente descritos, como também as sugestões para pesquisas futuras que venham a ser

realizadas em continuidade a este trabalho.

20

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Resíduos sólidos urbanos

O crescimento populacional e o aumento nos níveis de renda da população de uma

forma geral, provocam uma aceleração na geração de resíduos.

Na realidade, este termo é bastante amplo, englobando, além dos materiais no

estado sólido os materiais no estado semi-sólido, líquido e gases.

Zanta e Ferreira (2003), definem resíduos sólidos urbanos como sendo os

materiais resultantes das inúmeras atividades desenvolvidas em áreas com aglomerações

humanas, abrangendo resíduos de varias origens, como residencial, comercial, de

estabelecimentos de saúde, industriais, da limpeza pública (varrição, capina, poda e outros),

da construção civil e, finalmente, os agrícolas. Bidone e Povinelli (1999), consideram que os

resíduos sólidos urbanos compreendem, estritamente, os resíduos de origem residencial,

comercial, de serviços de varrição, de feiras livres, de capinação e poda.

Boscov (2008), define resíduo como qualquer matéria resultante de atividades

industriais, domésticas, comerciais ou outras; ou, ainda, como produtos secundários em que

não há demanda econômica e para os quais é necessária disposição.

A diversidade dos materiais que formam os resíduos sólidos, por exemplo, couro,

panos, trapos, borrachas dentre outros materiais, constituem-se componentes fibrosos,

afetando diretamente o comportamento do maciço sanitário.

A Tabela 1 mostra um arranjo típico de percentuais dos constituintes de

constituição dos resíduos sólidos urbanos e suas principais características.

21

Tabela 1 - Porcentagens típicas e principais características dos componentes dos RSU

Fonte: Sowers (1973)

Como podemos observar na Tabela 1 o maior percentual em peso é referente a

papel, panos/trapos, resíduo orgânico e resíduos de poda.

Os vazadouros a céu aberto (lixões) constituem o destino final dos resíduos

sólidos em 50,8% dos municípios brasileiros, conforme revelou a PNSB - Pesquisa Nacional

de Saneamento Básico, realizada pelo IBGE, em 2008 (Tabela 2). Embora este quadro venha

se alterando nos últimos 20 anos, sobretudo nas Regiões Sudeste e Sul do País, tal situação se

representa como um cenário de destinação reconhecidamente inadequado, que exige soluções

urgentes e estruturais para o setor. Independente das soluções e/ou combinações de soluções a

serem pactuadas, isso certamente irá requerer mudanças social, econômica e cultural.

Tabela 2 - Destino final dos resíduos sólidos no Brasil, por unidades de destino dos resíduos do Brasil - 1989/2008

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (1989/2008).

MaterialPorcentagem

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Resíduos orgânicos10 – 20

Úmido, fermenta e degrada rapidamente,compressível, baixa resistência

Papel e pano/trapos 10 – 40 Seco a úmido, degrada, queima, compressívelResíduos de poda 10 – 20 Úmido, fermenta, degrada, queimaPlásticos

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Instrumentos de metal 5 – 15 Seco, corrosível, triturávelMetal maciço 1 Seco, levemente corrosível, rígidoBorracha

5 – 10Seco, elástico, pode ser queimado,compressível, resistente à degradação

Vidro5 – 15

Seco, triturável, compressível, resistente àdegradação

Madeira de demolição0 – 5

Seco, triturável, compressível, degradável,queima

Entulho0 – 10

Úmido, triturável, erodível, resistente àdegradação

Cinzas e escória0 – 5

Úmido, compressível, quimicamente ativo,parcialmente solúvel

Vazadouro a céu aberto Aterro controlado Aterro sanitário

1989 88,2 9,6 1,1

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25

2.3.1 Compostagem

A compostagem é um processo biológico que controla a decomposição de

materiais orgânicos, com a finalidade de obter, um material estável, rico em húmus e

nutrientes minerais, e que pode ser utilizado como adubo.

O composto gerado neste processo ao mesmo tempo que melhora a estrutura e

aduba o solo, pode ser utilizado para melhorar as propriedades do solo e como adubo,

favorecendo a redução do uso de herbicidas .

2.3.2 Incineração

A incineração é um processo de redução da massa e volume dos resíduos através

da combustão controlada. Países com pequena disponibilidade de área, como Japão, Suíça e

Suécia, apresentam um grande número de incineradores e uma tendência acentuada de

crescimento deste tipo de tratamento de RSU (IPT, 2010).

Este processo é uma boa alternativa para países que apresentam dificuldades para

viabilizar áreas para a implantação de aterros sanitários, porém apresenta desvantagens como:

a) alto custo de instalação e operação;

b) mão de obra qualificada para garantir a qualidade da operação;

c) presença de materiais nos resíduos que geram compostos tóxicos e corrosivos.

2.3.3 Lixões ou vazadouros

Lixão é um tipo de destinação final onde os resíduos são lançados sobre o solo

natural, sem qualquer medida de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública, ou ainda,

qualquer tipo de tratamento mecânico para redução de seu volume.

Esta forma de disposição facilita a proliferação de vetores (moscas, ratos,

mosquitos), geração de gases, odores fedidos e, principalmente, a contaminação do solo e das

águas subterrâneas e superficiais, pela infiltração dos líquidos gerados na decomposição do

RSU.

26

2.3.4 Aterros controlados

Aterro controlado é uma forma de disposição de RSU mais adequada do ponto de

vista sanitário em relações aos lixões. Nesta técnica há cobertura diária dos resíduos com solo,

mas sem procedimentos de impermeabilização da base o que evita mau cheiro, proliferação de

insetos e transitação de animais, no entanto não impede a contaminação do solo e das águas

subterrâneas e acesso de catadores.

Constitui uma técnica aceitável para municípios onde há pequena geração de

resíduos e que não possuem equipamentos compactadores ou arrecadação suficiente para

contratação de empresas especializadas na implantação e operação de aterros sanitários. Nas

cidades do semiárido brasileiro, com características de baixa pluviosidade e baixo

desenvolvimento econômico, a implantação deste método de disposição final está sendo

muito estimulada.

2.3.5 Aterros sanitários

Trata-se de obras de engenharia nas quais os resíduos sólidos gerados nos centros

urbanos são dispostos, respeitando-se as suas características peculiares e tomando-se todas as

medidas cabíveis para que o solo, a água, o ar e as pessoas que vivem no seu entorno sofram

menos impactado possível (NASCIMENTO, 2007). Atualmente é o principal método de

disposição final dos RSU produzidos no Brasil.

A ABNT (1992) define aterro sanitário como sendo uma

[...] técnica de disposição de resíduos sólidos no solo sem causar danos ou riscos à saúde publica e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos a menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho ou intervalos menores se necessário.

Visando aproveitar melhor os espaços disponíveis a engenharia geotécnica, visa à

construção de aterros sanitários com projetos cada vez mais ousados em relação à inclinação

de taludes.

O projeto de um aterro sanitário compreende um conjunto de componentes e

técnicas operacionais, tais como: divisão em células, compactação dos resíduos, cobertura,

sistema de impermeabilização do solo de fundação, sistema de coleta e drenagem de líquido e

gases

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28

2.4 Propriedades físicas dos RSU

Dentre as principais propriedades abordadas na literatura, que caracterizam os

resíduos sólidos urbanos dispostos em aterros sanitários destacam-se a composição, a

distribuição do tamanho das partículas, teor de umidade, temperatura, produção de chorume,

biodegradabilidade, produção de gases, peso específico in situ e permeabilidade.

2.4.1 Composição

A composição física ou gravimétrica é uma das características de maior influência

nas propriedades geomecânicas dos RSU e define o percentual dos diversos componentes

presentes no lixo. É expressa pelo percentual de cada componente em relação ao peso total da

amostra. As composições gravimétricas dos resíduos sólidos urbanos são bem distintas, pois

variam em função dos aspectos sociais, econômicos e hábitos culturais de cada população.

Observa-se uma grande diferença na composição do lixo, principalmente quando o parâmetro

avaliado é o grau de desenvolvimento econômico da região (OLIVEIRA, 2011).

A fase sólida dos RSU é constituída por uma mistura de materiais de diferentes

tipos, formas e dimensões, tais como, papel, plástico, tecidos, borracha, madeira, vidro,

metais, entulho e outros. A composição dos RSU é extremamente heterogênea e dependente

dos processos físico-químicos e de biodegradação atuantes. Carvalho (1999) apresenta dados

compilados de alguns autores da composição dos RSU de diversas localidades (Tabela 3).

Tabela 3 – Composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos de diferentes cidades do mundo

Fonte: Carvalho (1999).

Como observado na Tabela 3, o Brasil possui o maior índice de matéria orgânica

se comparado com New York o que é ocasionado pelo maior grau de desenvolvimento da

Bangkok Pekin Nairobi Hong New York Istanbul Atenas Cochabamba

Tailândia China Kenia kong USA Turquia Grecia Bolivia São Paulo Recife

Metal 1 1 3 3 5 2 4 1 5 2

Papel 25 5 12 3 22 10 19 2 14 15

Plástico 1 5 3 7 3 14 8

Borracha, couroe madeira

7 1 7 3 6 4 1 7

Têxteis 3 10 3 3

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Vidro 1 1 4 10 6 1 2 1 1 2

Outros 19 46 2 22 46 14 5 21 5 13

Brasil

Cidade / País

Componetes

29

região. O que se observa também comparando São Paulo e Recife, onde São Paulo possui

menor teor de matéria orgânica, devido ser mais desenvolvido que Recife.

2.4.2 Distribuição do tamanho das partículas

Segundo Knochenmus et al. (1998), o tamanho dos constituintes pode variar entre

partículas com dimensões de pedregulho até partículas com dimensões inferiores a 0,075mm.

Existe, contudo, uma tendência no aumento da porcentagem da fração mais fina do RSU com

o tempo, como resultado da biodegradação da matéria orgânica (MACHADO et al., 2005).

2.4.3 Teor de umidade

O teor de umidade do RSU é muito importante na velocidade de degradação dos

materiais putrescíveis. Esta característica pode ser considerada, a que apresenta a maior

influência de fatores no seu valor, tais como composição inicial dos RSU, condições

climáticas locais (períodos chuvosos e de estiagem), operações de lançamento e disposição e

capacidade e desempenho dos sistemas de drenagem interna dos líquidos gerados. O teor de

umidade é um parâmetro essencial para estimar as velocidades de modificações biológicas e

prever o potencial de geração de líquidos percolados e gases, além de indiretamente estar

associada à geração de pressões neutras no interior do maciço. Não há ensaio normalizado

específico para a determinação do teor de umidade dos RSU.

O teor de umidade de resíduos sólidos (w) pode ser expresso em relação ao peso

úmido (ww) Equação (1) ou ao peso seco (wd) Equação (2), ou seja:

(1)

(2)

Onde:

W0 - peso inicial da amostra

w

wwww0

10

w

wwwd1

10

orgân

Santo

+ 59

maté

teor d

o aum

2.4.4

entre

profu

temp

Coum

W1 -

O te

nico do ma

o Andre, SP

9,3), provav

éria orgânica

Os c

de umidade

mento da fra

4 Tempera

As t

e 30º C e 60

undidades e

peratura am

moulos et a

Figura 3 - Va

Fonte:

- peso da m

eor de umi

aterial. Azev

P uma dimin

velmente ca

a (Figura 2)

Figura

Fonte: A

componente

e abaixo de

ação orgâni

atura

temperatura

0º C, aprese

entre 5 e

mbiente perd

l. (1995) (F

ariação da tem

Coumoulos e

mesma amost

idade do R

vedo et al.(

nuição dos

ausada pelo

).

2- Variação d

Azevedo et al.,

es inorgânic

10%. O teo

ica do mater

as dos ater

entando val

10 m, est

de parte de

Figura 3) e M

mperatura do R

et al.,(1995).

tra após sec

RSU tende

(2003) obse

valores com

o consumo

do teor de umi

( 2003).

cos, como p

or de umida

rial.

rros de resí

lores cresce

tes valores

e sua impor

Mariano e Ju

RSU com a pro

cagem à tem

a aumentar

ervaram no

m aumento

de água n

idade com a id

apéis e plás

ade da mass

íduos sólid

entes com o

tendem a

rtância, con

ucá (1998)

ofundidade, A

mperatura de

r com a am

aterro sani

da idade (w

no processo

dade do resídu

sticos, geral

a de resíduo

os urbanos

o aumento d

se estabil

nforme veri

( Figura 4).

Aterro Ano Lio

e 60º C

mpliação do

itário no m

w (%) = -0,6

o de decom

uo

lmente, apre

os tende a c

s normalme

da profundi

lizar e a v

ificado em

.

ossia, Atenas (

30

o conteúdo

unicípio de

63.t (meses)

mposição da

esentam um

crescer com

ente variam

dade. Após

variação da

estudos de

(Grécia)

0

o

e

)

a

m

m

m

s

a

e

defla

al. (1

de at

trans

deco

deco

(60 a

devid

diver

realiz

produ

não p

2.4.5

comp

propr

separ

Figura 4 : Va

A te

agração e ev

1996) desen

terros sanitá

sporte de ca

Dura

mposição é

mposição d

a 70ºC). Qu

do à decom

rsos tipos

zando uma

utos simple

Dura

pode ser rea

5 Biodegra

A b

ponentes só

riedades g

radamente.

ariação da tem

emperatura

volução dos

nvolveram u

ários, incorp

lor devido à

ante o pro

é aeróbica, g

dos resíduos

uando o oxig

mposição an

de microrg

etapa espe

es, como os

ante a deco

aproveitado

adação

iodegradaçã

ólidos, em

geotécnicas

mperatura do R

Fonte: Mar

no interior

s processos

um modelo

porando for

à decompos

ocesso de

gerando gás

s não gera o

gênio cessa

naeróbia do

ganismos, n

ecífica, na t

gases (meta

omposição a

, por aprese

ão consiste

gás e líq

dos resíd

RSU com a pro

riano & Juca (

r de aterros

de degrada

o para avali

rmulações p

sição biológ

aterramento

s carbônico

odor desagr

a temperatur

os resíduos

na ausência

transformaç

ano e sulfíd

anaeróbica

entar elemen

e em transfo

quidos. Est

duos ao l

ofundidade, A

(1998).

sanitários

ção dos res

ar a distribu

para ter em

gica dos resí

o, em funç

, vapor de á

radável e a

ras tendem

, que é um

a do oxigên

ção de com

drico), que c

ocorre a p

ntos tóxicos

ormar comp

te fenômen

longo do

Aterro da Muri

constitui im

íduos sólido

uição de tem

m conta os p

íduos.

ção da pre

água e sais

s temperatu

a diminuir –

m processo

nio molecu

mpostos org

causam um o

rodução do

s.

ponentes or

no influenc

tempo, se

ibeca, Recife

mportante f

os urbanos,

mperaturas

processos de

esença de

minerais. N

uras são ma

– da ordem

biológico e

ular, com c

gânicos com

odor desagr

o chorume e

rgânicos, m

cia nas var

erá tratado

31

(Brasil)

fator para a

Yoshida et

no interior

e geração e

oxigênio a

Nesta fase a

ais elevadas

m de 50 ºC –

envolvendo

cada grupo

mplexos em

radável.

e o resíduo

modificando

riações das

o também,

a

t

r

e

a

a

s

o

o

m

o

o

s

,

32

2.4.6 Produção de chorume

O chorume, também chamado de lixiviado ou percolado, é um líquido com grande

quantidade de poluentes de coloração escura e de odor desagradável, encontrado normalmente

no fundo das latas de lixo. Este chorume é o principal causador da contaminação dos rios e do

lençol freático e é produzido na decomposição anaeróbia.

Segundo Lauermann (2007), o chorume é formado a partir das reações físicas e

químicas a que os materiais depositados estão sujeitos, e da ação de microorganismos na

decomposição da matéria orgânica presente em elevada concentração nos resíduos sólidos

urbanos (RSU).

A composição do chorume está condicionada a uma série de fatores e sua

composição química é variável, dependendo muito dos tipos de resíduos que são depositados

no local.

2.4.7 Produção de gases

A produção de gases nos aterros sanitários é uma mistura complexa de diferentes

gases gerados pela ação de microorganismos.

Durante a degradação da matéria orgânica, confinada em aterros sanitários, gera-

se gás metano (CH4), gás carbônico (CO2) e outros gases em menor quantidade. A taxa de

produção de gases é afetada pela composição dos resíduos e pela geometria do aterro, que

influencia diretamente nas populações de bactérias, composição química, faixa térmica de

condições físicas e ecossistemas biológicos co-existem simultaneamente.

Johannessen (1999), descreve a geração de gases em aterros sanitários por meio

de um diagrama composto por cinco fases como consta na Figura 5.

1a)

b

m

d

2b)

O

c

o

e

3c)

e

c

m

4d)

q

m

d

Figura 5

Fonte: Jo

ª Fase (Aju

biodegradáv

microrganism

do lixiviado;

2ª Fase (Tra

O nitrato e o

onversão b

orgânico com

levação das

ª Fase (Áci

m composto

arbono é o

menores de h

4ª Fase (Me

que converte

metano e do

dos ácidos se

5: Modelo idea

ohannessen (1

uste inicial)

vel sofre de

mos é o sol

;

ansição): de

o sulfato po

biológica e

mplexo em

s concentraç

ida): há con

os com baix

o principal

hidrogênio;

etanogênica

em ácido ac

os ácidos pr

eja reduzida

al de geração

1999).

): os resídu

ecomposiçã

lo ou lodo

ecresce os n

odem servir

os microrg

ácidos org

ções de CO2

nversão mic

xa massa m

gás gerad

a): predomin

cético e gás

rossegue, si

a;

de gases em a

uos são dep

ão biológica

de estações

níveis de ox

r como rece

ganismos i

gânicos e ou

2 dentro do

crobiológica

molecular, co

o e também

nam micror

s hidrogênio

imultaneam

aterros sanitári

positados n

a aeróbia.

s de tratame

igênio e com

eptores de e

niciam a c

utros produt

aterro;

a dos compo

omo o ácido

m serão pr

ganismos e

o em CH4 e

mente, embo

ios

no aterro e

A fonte p

ento ou a r

meça a fase

elétrons em

conversão d

utos interme

ostos da eta

o acético. O

roduzidas q

stritamente

e CO2. A fo

ora a taxa d

33

sua fração

principal de

recirculação

e anaeróbia.

reações de

do material

ediários. Há

apa anterior

O dióxido de

quantidades

anaeróbios

ormação do

de formação

3

o

e

o

.

e

l

á

r

e

s

s

o

o

como

ponto

2.4.8

fator

degra

Devi

espec

const

Figur

deter

vária

em p

pesag

5e)

p

A

n

re

n

p

Em

o sua comp

o do aterro.

8 Peso esp

O p

res, podendo

adação com

ido ao aden

cífico geral

tatou que o

ra 6.

Não

rminação in

as técnicas q

poços escav

gem do mat

5ª Fase (M

porções de m

A taxa de g

nutrientes di

estam no at

no fechame

podem ser en

função des

posição, são

pecífico in s

eso específ

o-se destaca

m o tempo

nsamento e

lmente aum

peso espec

Figura

Fonte: A

o há ensaios

n situ do pe

que determi

vados (2 a 4

terial e dete

Maturação):

material bio

geração do

isponíveis f

terro são de

nto do ate

ncontradas.

ssas fases,

o específicos

situ

fico dos res

ar: composi

e adensam

compressã

menta com a

ífico aumen

6: Variação d

Azevedo et al.

s normaliza

eso específ

inam o peso

m de profu

erminação d

a umidade

odegradável

o gás dimin

foi consum

e degradaçã

erro, peque

a velocidad

s de cada a

síduos em

ição e umid

mento por so

ão ocasiona

a profundid

nta com a id

do peso especí

., (2003).

ados para a d

fico dos res

o especifico

undidade) o

do volume a

e continua

l até então n

nui conside

mida nas fas

ão lenta. De

enas quanti

de e o volu

aterro e ao m

aterros san

dade, métod

obreposição

ada pela so

ade. Azeve

dade do resí

ífico com a id

determinaçã

síduos é tar

o in situ. D

ou trincheira

a partir do p

migrando p

não disponí

eravelmente

es anteriore

ependendo

dades de n

ume da pro

mesmo tem

nitários depe

do de lançam

o de mais c

obreposição

do et al.(20

íduo, como

dade do resídu

ão do peso e

refa de difíc

entre elas d

a. Ensaios e

preenchimen

pela massa

íveis acabam

e, pois a m

es e os sub

das medida

nitrogênio

odução de

mpo diferent

ende de um

amento e co

camadas, en

das camad

003), em se

pode ser ob

uo

específico d

cil execuçã

destacam-se

em poços co

nto da cava

34

a de lixo e

m reagindo.

maioria dos

bstratos que

as adotadas

e oxigênio

gases, bem

tes em cada

ma série de

ompactação,

ntre outros.

das, o peso

eu trabalho,

bservada na

dos RSU. A

ão. Existem

e os ensaios

onsistem na

a com água,

4

e

.

s

e

s

o

m

a

e

,

.

o

,

a

A

m

s

a

,

devid

RSU

resul

2.4.9

é de

choru

tama

fluid

ensai

de so

com

interv

Fi

méto

damente im

U, nenhum d

ltados obtid

9 Permeab

A de

fundament

ume e gás d

Segu

anho e a di

dos percolan

A p

ios in situ,

ondagem.

Segu

o aumento

valo entre a

igura 7: Comp

F

Carv

odo do ensai

mpermeabili

dos método

dos.

bilidade do

eterminação

al importân

dos aterros s

undo Aguia

istribuição

ntes e a maté

ermeabilida

executados

undo Aguia

o da compa

as leituras fo

paração da per

onte: Aguiar (

valho (1999

io (Tabela 4

zada com m

s é realmen

RSU

o do coefici

ncia para o

sanitários de

ar (2001), c

das partícu

éria orgânic

ade é norma

em trinche

ar (2001), p

actação cau

oi de onze m

rmeabilidade d

(2001).

9), apresent

4).

manta sinté

nte preciso,

iente de per

dimensiona

e RSU.

cita vários f

ulas do solo

ca, que influ

almente av

eiras e poço

percebeu-se

usada pela d

meses.

de RSU em um

ta valores d

tica. Devid

, podendo h

rmeabilidad

amento dos

fatores, com

o, os vazio

uenciam a c

aliada por

s escavados

e a diminui

degradação

m intervalo de

de permeabi

o às caract

haver variaç

de ou condu

sistemas de

mo a compo

os do solo,

ondutividad

meio de en

s de grande

ção da velo

dos resídu

e 11 meses da

ilidade de R

terísticas pe

ções signifi

utividade hid

e drenagem

osição mine

as caracter

de hidráulic

nsaios de la

e diâmetro o

ocidade de

uos ali depo

as duas séries d

RSU de aco

35

eculiares do

icativas nos

dráulica (k)

m interna de

eralógica, o

rísticas dos

ca do solo.

aboratório e

ou em furos

percolação

ositados. O

de leituras

ordo com o

5

o

s

)

e

o

s

e

s

o

O

o

36

Tabela 4 - Coeficientes de permeabilidade para o RSU obtidos por diferentes métodos de ensaio

Fonte: Carvalho (1999).

Através da Tabela 4 observamos que a faixa de variação do coeficiente de

permeabilidade é de 1 x 10-7 a 1x 10-3 o que corresponde a uma ampla faixa de variação. Os

resíduos sólidos urbanos são de diferentes origens e os métodos de ensaios para determinação

de sua permeabilidade foram diferentes.

Peso

específico

(kN/m³)

Fungaroli et al. (1979) 1,1 - 4 1 x 10-5 – 2 x 10-4 Determinação em lisímetros

Koriates et al. (1983) 8,6 3,15 x 10-5 – 5,10 x 10-5 Ensaio de laboratório

Oweis & Khera (1986) 6,45 1 x 10-5 Estimativa de dados de campo

Oweis et al. (1990) 6,45 1 x 10-5 Ensai de bombeamento

9,4 – 14 1,5 x 10-6 Ensaio de campo com carga

variável

6,3 – 9,4 1,1 x 10-5 Ensaio em poço

Landva & Clark (1990) 10,1 – 14,4 1 x 10-5 – 4 x 10-4 Ensaio em poço

Gabr & Valero - 1 x 10-7 – 1 x 10-5 Ensaio de laboratório

Blengino et al. (1996) 9,0 – 11 3 x 10-7 – 3 x 10-6 Ensaio de campo em furos

profundos (30 – 40 m) e com

carga variável

Manassero et al. (1990) 8,0 - 10 1,5 x 10-5 – 2,6 x 10-4 Ensaio de bombeamento (15 –

20m de profundidade)

Beaven & Powrie (1995) 5 – 13 1 x 10-7 – 1 x 10-4 Ensaio de laboratório com

pressão conf. De 0 – 600 kPa

Brandi (1990) 11 – 14 7 x 10-6 – 2 x 10-6 Ensaio de campo com carga

(comp. Rolo) variável

13 – 16 5 x 10-6 – 3 x 10-7 Ensaio em poço

(comp. dinâmica)

Brandi (1994) 9 – 12 2 x 10-6 – 1 x 10-6 Ensaio de laboratório

9 – 12 5 x 10-4 – 3 x 10-5

(pré-tratado)

13 – 17 2 x 10-6 – 3 x 10-5

(muito compactado)

Jessberger (1984) RSU mist. com 1 x 10-8 – 1 x 10-3 Antes da comp. dinâmica

entulho 3 x 10-8 – 1 x 10-5 Depois da comp. dinâmica

(ensaio I)

Jessberger (1984) RSU mist. com 4 x 10-6 – 4 x 10-3 Antes da comp. dinâmica

entulho 1 x 10-7 – 1 x 10-4 Depois da comp. dinâmica

(ensaio II)

Santos et al. (1998) 14 – 19 1 x 10-7 Ensaio in situ em furo de

sondagem

Blengino et al. (1996) - 3 x 10-7 – 2,5 x 10-6 Ensaio in situ em furo de

sondagem

ReferênciaCoeficiente de

permeabilidade (m/s)Método de ensaio

37

2.5 Propriedades mecânicas dos RSU

2.5.1 Introdução

As principais propriedades mecânicas do RSU são (resistência ao cisalhamento e

a compressibilidade). Estas propriedades são bastante influenciadas pela composição e estado

de alteração do resíduo, bem como pelo comportamento mecânico individual de cada

componente.

Materiais como plásticos, panos e trapos, couro, borrachas, e outros, constituem-

se os componentes fibrosos da massa de RSU, afetando diretamente o comportamento do

maciço quanto à resistência ao cisalhamento, pois conferem valores elevados de “falsa

coesão”. Já a presença de materiais inertes e dimensionalmente estáveis como entulhos e solo

proporcionam ao RSU resistência ao atrito entre as partículas (CARDIM, 2008).

Em geral, as propriedades mecânicas dos resíduos sólidos urbanos são avaliadas

empregando os métodos convencionais de ensaios, de campo e laboratório, desenvolvidos na

Mecânica dos Solos.

A obtenção de parâmetros e a análise de estabilidade e deformabilidade dos

aterros sanitários carecem de modelos e métodos específicos que sejam aplicados a estes

materiais.

2.5.2 Compressibilidade dos RSU

A compressibilidade consiste na capacidade que um corpo ou substância tem

de reduzir o seu volume quando se encontra submetido a pressões.

Os resíduos sólidos urbanos depositados em aterros sanitários sofrem recalques

consideráveis, gerando uma diminuição de volume e aumento da vida útil do aterro.

A compressibilidade é de grande importância, muito utilizada para prever o

comportamento dos aterros sanitários e sua deformabilidade. Através da compressibilidade

pode-se avaliar a integridade dos seus componentes tais como camadas de cobertura final e

sistemas de drenagem de líquido e gases, e possibilita observar o desempenho desses

empreendimentos após o seu fechamento.

prese

inicia

aume

ocasi

(CAR

são m

sanit

área,

do at

meca

A fa

ente no lix

almente há

entando a

ionalmente,

RDIM, 200

Os r

muito eleva

tários é imp

, projeto e i

terro sanitár

De

anismos res

soa)

e

so

cb)

o

mc)

m

bd)

de)

cf)

fe

ing)

ase líquida,

xo, também

a conversã

porosidade

, solubiliza

8).

recalques do

ados. Por is

ortante para

implantação

rio e o desem

acordo com

ponsáveis p

olicitações

rearranjo d

olos orgânic

arregament

ocupem os e

mudanças fí

materiais;

biodegradaç

dissipação d

íquidos e ga

reep ocasio

enômenos v

nteração do

, gerada em

contribui

ão de mate

e do meio.

ar partícula

os maciços

sso, estimar

a determina

o dos sistem

mpenho do

m Boscov

pelos recalq

mecânicas,

dos materia

cos;

to e erosão

espaços com

ísico-químic

ão ou degra

das pressões

ases do inter

onado por

viscosos;

s mecanism

m função da

para a red

erial sólido

Em segun

as e condu

sanitários, q

r os recalqu

ação da vida

mas de dren

sistema de

(2008), no

ques:

como disto

ais, ocasiona

o interna, f

mpreendidos

cas, tais co

adação caus

s neutras de

rior do mac

deformaçã

mos;

a degradaçã

dução de vo

em líquido

ndo lugar,

uzi-las, dep

quando com

ues e veloc

a útil do ater

agem super

cobertura f

os aterros

orções, dob

ando proces

fazendo co

s entre as pa

omo, oxidaç

sada por mic

e líquidos e

ciço;

ão lenta so

ão biológica

olume do m

o, e este po

ao percola

positando-as

mparados co

idades de r

rro sanitário

rficial, mon

final.

sanitários o

bramentos, e

ssos similar

m que as

artículas ma

ções, corros

croorganism

e gases ocor

b carga co

a da matér

maciço um

or sua vez

ar, este líq

s em vazio

om os maciç

recalques d

o, reaprovei

nitoramento

ocorrem os

esmagamen

res à conso

partículas

aiores;

sões e com

mos;

rre com a e

onstante em

38

ria orgânica

ma vez que,

desloca-se,

quido pode

os maiores

ços de solos

dos maciços

itamento da

geotécnico

s seguintes

ntos, quebra

lidação dos

mais finas

mbustão dos

expulsão de

m razão de

8

a

,

,

e

s

s

s

a

o

s

a

s

s

s

e

e

press

depe

interi

pela

aterro

proce

meca

para

RSU

Segu

sões neutra

ndem do am

ior do aterro

A in

biodecomp

o, ou aind

essos de cor

A p

anismos atu

Gris

explicar os

U, conforme

As f

faa)

fab)

fac)

fad)

fae)

undo Bosco

as estão d

mbiente no q

o.

nteração ent

posição pode

da os ácido

rrosão e ero

previsão d

uantes. Porém

solia e Napo

s diversos m

Figura 8.

Fig

Fonte: Grisol

fases represe

ase I – Defo

ase II – Rec

ase III – De

ase IV – De

ase V – Def

ov (2008),

iretamente

qual os resí

tre os diver

e entrar em

os orgânico

osão.

e recalque

m, alguns s

oleoni (199

mecanismos

gura 8:Curva

lia e Napoleon

entadas pod

ormação ini

calque resid

eformação le

eformação c

formação re

somente a

relacionad

íduos se enc

rsos mecani

m combustão

os da deco

es de mac

são muito co

96), apresen

s responsáv

teórica de com

ni (1996).

dem assim s

icial

dual dos mat

enta e decom

concluída

esidual

a solicitaçã

das ao carr

contram e da

ismos, com

o espontâne

omposição

ciços sanitá

omplexos e

ntam uma cu

veis pelos re

mpressibilidad

ser descritas

teriais altam

mposição d

ão mecânic

regamento

as transform

mo por exem

a pelo calor

podem ace

ários dever

de difícil qu

urva de com

ecalques no

de do RSU

s:

mente deform

da matéria or

ca e a diss

imposto.

mações bioq

mplo, o met

r gerado no

elerar ou d

eria ser ba

uantificação

mpressibilid

os aterros sa

máveis

orgânica

39

sipação das

Os demais

químicas no

tano gerado

o interior do

desencadear

aseada nos

o.

dade teórica

anitários de

9

s

s

o

o

o

r

s

a

e

pode

coloc

reduç

(fase

trans

conta

origi

cerca

fecha

2.5.2

adap

ensai

têm

categ

Apó

e variar bast

cação de so

ção de volu

e II). Man

sformações

atos diretos

Os a

inal e a mai

a de 90%

amento do a

2.1 Modelos

O e

tou a teoria

io de labora

Dive

sido propo

gorias:

Ma)

T

Mb)

m

d

Mc)

u

m

Md)

li

sa

ós a sua dis

tante de for

obrecarga (f

ume dos ma

ntendo a

da matéria

entre os ele

aterros sanit

ioria dos re

dos recalq

aterro.

s para previ

estudo siste

a do adensa

atório e mon

ersas aprox

ostos. A m

Modelo de c

Terzaghi nor

Modelos qu

matéria), com

de Gibson e

Modelo de

uma redução

modelos de g

Modelos bas

inear, mult

anitários (N

sposição no

rma e volum

fase I). Com

ateriais altam

sobrecarga

a orgânica

ementos ine

tários de RS

ecalques oc

ques totais

isão dos rec

emático dos

amento de

nitoramento

ximações e

maioria dos

consolidaçã

rmalmente é

e se apoiam

mo por exem

Lo;

biodegrada

o de volume

geração de g

seados em r

ti-linear), o

NASCIMEN

o aterro, o r

me. A defor

m o acrésc

mente defo

a constante

(fase III),

ertes estávei

SU recalcam

corre nos pr

esperados

calques em a

s recalques

Terzaghi p

o em campo

modelos p

s modelos

ão, no qual

é utilizada;

m na descr

mplo, o mo

ação, onde

e da massa

gás;

regressões (

obtidas a p

NTO, 2007)

resíduo apr

rmação inic

imo das so

rmáveis e d

e, ocorrem

até que es

is.

m, sob peso

rimeiros an

ocorrem n

aterros de R

s começou

ara RSU, u

o.

para estimar

existente p

a teoria do

ição do pro

odelo expon

a degradaç

de resíduos

(por exemp

partir de d

.

resenta uma

cial é o reca

brecargas,

deslocamen

m deformaç

stabeleçam,

próprio, en

os após o s

nos dez pr

RSU

com Sowe

utilizando p

r recalques

pode ser d

o adensamen

ocesso reoló

nencial de cr

ção da maté

s, podendo s

plo, logarítm

dados de r

a estrutura

alque imedi

ocorre uma

nto dos inert

ções por

no fim do

ntre 10 a 30

seu fecham

rimeiros an

ers em 19

parâmetros o

em aterros

dividida nas

nto unidime

lógico (defo

reep (Powe

éria orgâni

ser avaliada

micas, hiper

recalques d

40

porosa que

iato, após a

a acentuada

tes estáveis

fluência e

o processo,

% da altura

ento, e que

nos após o

73, o qual

obtidos por

s sanitários

s seguintes

ensional de

ormação da

r creeplaw)

ca provoca

a através de

rbólicas, bi-

dos aterros

0

e

a

a

s

e

,

a

e

o

l

r

s

s

e

a

)

a

e

-

s

41

É importante mencionar que a maioria desses modelos é unidimensional. Liu et al.

(2006) apresenta uma tabela com alguns modelos utilizados na previsão dos recalques dos

aterros sanitários e seus respectivos pesquisadores (Tabela 5).

Tabela 5 - Modelos para previsão dos recalques em aterros sanitários e seus respectivos autores.

Fonte: Liu et al., (2006).

Os modelos mais tradicionais consideram que os recalques ao longo do tempo

podem ser divididos em algumas fases distintas como compressão inicial, compressão

primária e compressão secundária.

Na compressão inicial ou imediata, o recalque será associado às cargas externas

provocando imediata redução dos vazios. Um exemplo dessa fase ocorre nos processos de

operação dos aterros sanitários.

Local de Ensaio Método de Medida Comentários ReferênciaCampo Retro-análise de Ruptura de Informações adequadas Koener & Soong (2000)

Taludes raramente disponíveisRetro-análise de ensaios de Grandes deformações Singh & Murphy (1990),corte em taludes observadas, mas sem Cowland et al. (1993),

apresentar ruptura Gotteland et al. (2002)Retro-análise de taludes Mudando a composição dosestáveis resíduos, as experiências

passadas não servem comoguia para futurosdesempenhos

Cisalhamento Direto in situ Dificuldade na execução e Por exemplo Jessberger &resultados relacionados a Kockel (1993)baixos níveis de tensão

SPT, CPT e Vane test Relação não muito claraentre a resistência apenetração e a resistênciaao cisalhamento do RSU

Laboratório Compressão Triaxial Amostras deformadas, não Jessberger (1994),há a obtenção da resistência Grisolia et al. (1995)de pico devido a compressãoe densificação da amostra

Cisalhamento Direto Requer equipamentos degrande porte (1 x 1 x 1m),amostras deformadas,grandes deslocamentos paramobilizar a resistência depico

Cisalhamento Simples Equipamentos de grande Kavazanjian et al. (1999)porte, amostras deformadas,informação útil do módulo derigidez cisalhante

42

A estrutura do recalque referente à compressão inicial pode ser feita a partir da

Equação (3)

(3)

Em que:

hi - recalque correspondente à fase de compressão inicial

H 0- espessura inicial do maciço sanitário

- acréscimo de tensão vertical aplicada ao maciço

E - módulo de elasticidade do maciço

Na compressão primária, o recalque ocorre por dissipação da pressão neutra ou

poro pressão nos vazios, geralmente 30 dias após aplicação das cargas. A compressão

primária dos RSU pode ser estimada com auxilio da Equação (4)

(4)

Em que:

hp - recalque correspondente à fase de compressão primária

H 0- espessura inicial do maciço sanitário

CC - índice de compressão primária

e0- índice de vazios inicial

- acréscimo de tensão vertical aplicada ao maciço

'0 -tensão vertical efetiva inicial

'C C- coeficiente de compressão primária

''

'''

0

0

0

0

00

log.log.1

Ce

CHh

cCp

hHh

ii

E

0

43

Na compressão secundária, os recalques secundários estão associados à

combinação da compressão secundária mecânica, da ação físico-química e da

degradação biológica. A compressão secundária é responsável pela maior parcela das

deformações nos aterros sanitários, podendo durar décadas. O índice de compressão

secundária (Cα) é proporcional ao índice de vazios inicial do resíduo e às condições

favoráveis à degradação. Condições favoráveis à decomposição da matéria orgânica

acarretam elevados valores do coeficiente de compressão secundária e,

consequentemente, altas taxas de recalques. Permanecendo constantes os parâmetros

relacionados à degradação dos resíduos, os recalques decorrentes da compressão

secundária, podem ser previstos a partir da Equação (5).

(5)

Em que:

hs - recalque correspondente à fase de compressão secundária

H 0- espessura inicial do maciço sanitário

C - índice de compressão secundária

e0- índice de vazios inicial

t f- instante no qual se quer conhecer o recalque

t i-instante no qual se determina a compressão primária

'C - coeficiente de compressão secundária

O recalque final é a soma das parcelas dos efeitos da compressão imediata,

primária e secundária. Existe uma grande dificuldade no emprego desse modelo na previsão

dos recalques de aterros sanitários, pois os parâmetros Cc, Cα e eo são difíceis de serem

determinados, devido à grande heterogeneidade dos resíduos e à presença de materiais de

grandes dimensões, necessitando equipamentos de ensaios de dimensões maiores que

tt

Ctt

eC

Hh

i

f

i

fS log.log.1 '

00

44

contemplem esses aspectos particulares (MACHADO et al, 2005; SIMOES e CAMPOS,

1998).

2.5.2.2 Bioconsolidação

Os aterros sanitários podem ser entendidos como verdadeiros e heterogêneos

reatores biológicos. Apresentam como principais componentes de entrada e alimentação os

resíduos sólidos e a água, e como principais elementos de saída os líquidos percolados e o

biogás.

Vários fatores podem influenciar na composição e no tempo de disposição dos

RSU, como por exemplo, coleta dos resíduos, método de disposição, condições

socioeconômicas, condições climáticas. A porcentagem de matéria orgânica presente na

composição dos RSU é bastante elevada. Essa matéria orgânica biodegradável pode ser

reduzida a componentes mais simples pela ação de microorganismos aeróbios e anaeróbios.

Durante o processo aeróbio, o qual é relativamente curto, a matéria orgânica

biodegradável reage com o oxigênio para formar dióxido de carbono, água, e outros

subprodutos.

O processo de biodegradação anaeróbio é influenciado por diversos fatores, como

por exemplo: as próprias características do resíduo, seu teor de umidade, temperatura do

meio, pH, disponibilidade de nutrientes e microorganismos. Portanto, a aceleração da

biodegradação permitirá o desenvolvimento significativo dos recalques, influenciando na

otimização do volume do maciço sanitário e, incrementando, o tempo de operação do aterro

sanitário.

O modelo proposto por Simões e Campos (2003) é um modelo simples

unidimensional, no qual o recalque nos aterros de RSU é o resultado do comportamento

mecânico e da degradação biológica. A componente mecânica é composta de um recalque

imediato, correspondente à aplicação de cargas, resultando na redução da macroporosidade e

drenagem de líquido e gases, e uma componente de longo prazo, associada à deformação lenta

da estrutura do resíduo. A componente biológica resulta dos processos de decomposição das

frações orgânicas no interior da massa de resíduos e é derivada da equação de geração de gás.

A Equação (6 ) apresenta o modelo proposto.

45

(6)

O modelo considera ainda as etapas de construção das diversas camadas do aterro,

onde os seus parâmetros variam de acordo com as características dos resíduos de cada camada

e do seu tempo de disposição.

Carneiro et al (2011) menciona alguns métodos para a previsão do

comportamento geomecânico dos RSU e os respectivos meios para obtenção desses

parâmetros Tabela 6.

Tabela 6 - Comportamento geomecânico dos RSU e os respectivos meios para obtenção desses parâmetros

Fonte: Carneiro et al,(2011).

Método da resistência nula dos resíduos

Método da resistência total dos resíduos

ruptura por puncionamento

ruptura generalizada

Método de comportamento elástico

ruptura por puncionamento

Método de Brown e Meyehorf (1969)

Modelo de SOWERS

Modelo de YEN e SCANLON (1975)

Modelo Visco Elástico

Modelo de Edil et AL (1989, 1990) baseado em função de potência

Modelo de Bjarngard e Edgers (1990)

Ling et AL (1998)

Modelo de Meruelo (1999)

CAPACIDADE DE CARGA

COMPRESSIBILIDADE

14 cB

DPh

)4(P 1r

B

DcP sh

qcsPhrs 2)2)('1(

B

D 4c+

)²tan2(

²P 1punc

B

pB

qNcPP Cpunch 275,0

o

o

oe

CcHH

log

101

1

2

2 log1 100

100 t

t

e

CHH

)2

log(ct

tbat

H

]}1[{)(

t

vbebaHH

n

rt

tmHH v )(

loglog 21 CCCH c

tbaH log''

)])(1

(1[ )( tkttk hch

ch

eetk

HCODH

)1).((log..

1log..

10

1

1

0

0

0

0

''' et

ttCe

HCeHH tttM

vo

vovoc

2.5.3

comp

difer

apres

1997

const

comp

conte

comp

apare

de m

solo

deve

os se

deter

direto

Coul

de a

corre

3 Resistên

Com

portamento

renças na co

senta pico

7).

Dev

tante de me

portamentos

emplem ta

pactadas na

Da

entemente a

matéria orgân

orgânico fib

m afetar os

eguintes:

tea)

idb)

éc)

ed)

Os p

rminados p

o) e retro-an

A re

lomb. A env

atrito (Φ), q

espondente

ncia ao cisal

m relação

bastante pe

omposição,

de ruptura

vido às redu

elhor aprov

s de tensão

aludes cada

as devidas co

mesma ma

aumenta co

nica e a sua

broso do qu

s parâmetros

eor de maté

dade e grau

poca em qu

sforço de co

parâmetros

or meio de

nálise de da

esistência d

voltória de r

que corresp

ao cruzam

lhamento d

às propri

eculiar que

idade e es

a, mesmo p

uzidas área

eitamento d

o-deformaçã

a vez mais

ondições de

aneira que

m o increm

a estrutura fi

ue simplesm

s de resistên

ria orgânica

de decomp

ue se constru

ompactação

de resistên

e ensaios i

ados de cam

destes mater

ruptura é de

ponde à inc

mento da en

dos RSU

iedades de

o distingue

stado de alt

para grande

as disponív

destas áreas

ão dos resíd

s íngremes

e segurança

em solos,

mento de ten

fibrosa, os re

mente como

ncia dos res

a e fibras;

posição dos

uiu o aterro

o, composiç

ncia para o

in situ, ens

mpo.

riais é obti

efinida por m

clinação da

nvoltória co

e resistênc

e dos outros

teração, a s

es deformaç

veis para at

s. Para isso

duos sólido

s e um c

.

a resistênc

nsão norma

esíduos sóli

solo. Em c

síduos são o

resíduos só

;

ção e quanti

os resíduos

saios de lab

ida através

meio dos pa

a envoltória

om o eixo

cia, os R

s materiais g

sua curva te

ções (KON

terros sanit

é necessári

s para exist

onstante al

cia dos resí

al. Porém, d

idos se com

consequênci

os seguintes

lidos;

dade de solo

sólidos urb

boratório (t

do critério

arâmetros d

a, e o inte

y. Este in

RSU apres

geotécnicos

ensão-defor

NIG e JESS

tários, ocor

io o entend

tência de p

alteamento

íduos sólid

devido ao se

mportam mai

ia disso, os

s (GONZAL

o de cobertu

banos são

triaxiais, ci

o de ruptura

de resistênci

ercepto de

ntercepto, c

46

entam um

s. Além das

rmação não

SBERGER,

rre a busca

dimento dos

projetos que

das pilhas

dos urbanos

eu alto teor

is como um

fatores que

LEZ, 1995)

ura.

usualmente

salhamento

a de Mohr-

ia: o ângulo

coesão (c),

c, pode ser

6

m

s

o

,

a

s

e

s

s

r

m

e

)

e

o

-

o

,

r

deno

frequ

ruptu

traçã

de c

comp

solos

de tr

de bi

2.5.3

extre

das p

a res

vane

resist

resist

ponte

tipo e

inves

(espe

e me

resul

oriun

da cr

que a

otado como

uentemente

ura, variaçã

ão.

Dest

coesão”. De

portamento

s, partículas

ação, e aind

iodegradaçã

3.1.1 Ensa

A f

emamente d

propriedade

sistência do

etest, estão

tentes com

tência medi

eiras. As am

e idade do r

Ensa

stigação de

essura das c

ecânicas.

soa)

A ut

ltados satisf

ndos de prév

ravação e am

acabam “ag

o uma coe

uma funçã

o entre as a

ta forma é c

eve-se tom

de resistên

s que são al

da partícula

ão (DIXON

aios in situ

forma de a

dependente d

es que se de

o RSU atra

vinculadas

mo madeira,

ida, desvio

mostras obti

resíduo e da

aios conven

aterros san

camadas) do

ondagens à

tilização de

fatórios em

via trituraçã

mostragem

garrando” o

esão entre

ão de um ou

amostras, er

comum na

mar cuidado

ncia dos so

ltamente co

as que muda

et al., 2005

amostragem

do tipo de a

eseja determ

avés da exe

à heteroge

, pedra, m

das hastes

idas em qua

as técnicas d

ncionais de

nitários, visa

o maciço e

percussão e

e ensaios co

alguns ater

ão. Em aterr

é grande, fa

equipament

as partícu

u mais fato

rros de med

sua definiçã

o na transf

olos aos RS

ompressívei

am suas car

5).

m e de per

aterro e dos

minar (MAR

ecução de

eneidade do

metal e outr

dos equipam

alquer situaç

de disposiçã

penetração

ando à obte

da fundação

em RSU

onvencionai

rros, norma

rros com res

ace à presen

to (OWEIS

ulas, mas

ores, tais co

didas, ou um

ão o termo

ferência do

SU, pois es

s, outras qu

racterísticas

rfuração ut

s materiais a

RQUES, 200

ensaios de

o material,

ros, os qu

mentos e av

ção devem,

ão utilizada

o tipo SPT e

enção de in

o, tipo de re

is de penetr

almente con

síduos domé

nça de mater

e KHERA,

é segundo

mo a: curv

ma indicaçã

“coesão ap

os conhecim

tes possuem

ue suportam

com o tem

tilizada em

a serem inv

01). As difi

campo, ta

com a pres

ais provoca

varias nos a

no entanto,

s na execuç

e CPT têm

formações

esíduo e sua

ração (ensai

stituídos po

ésticos e ind

riais muito

, 1998).

o Nascimen

vatura da en

ão de uma r

parente” ou

mentos a r

m, diferente

m grandes d

mpo devido

m aterros s

vestigados, a

iculdades d

ais como SP

sença de co

am grande

amostradore

, ser represe

ção do maci

sido utiliza

acerca da e

as propried

io SPT) tem

or materiais

dustriais, a

resistentes

47

nto (2007),

nvoltória de

esistência à

“intercepto

respeito do

emente dos

eformações

a processos

sanitários é

assim como

e se avaliar

PT, CPT e

omponentes

s picos na

es, paletas e

entativas do

ço.

ados para a

estruturação

ades físicas

m mostrado

s mais finos

dificuldade

ou resíduos

7

,

e

à

o

o

s

s

s

é

o

r

e

s

a

e

o

a

o

s

o

s

e

s

48

No caso do ensaio SPT, não existem, atualmente, correlações entre o número de

golpes NSPT e a resistência ao cisalhamento dos resíduos. A presença de obstáculos no maciço

a ser ensaiado torna dificultosa a realização das investigações, assim como a análise dos

resultados, devendo as propriedades resistentes ser confirmadas por outros métodos (por

exemplo, ensaios laboratoriais), antes de sua utilização em projetos e trabalhos de pesquisa

(KNOCHENMUS et al., 1998).

A execução de ensaios convencionais de penetração do tipo sondagem à percussão

(SPT) fica extremamente condicionada ao tipo de material.

As principais dificuldades associadas à realização desse ensaio são: baixo

rendimento da perfuração; dificuldades de extração dos tubos de revestimento; utilização de

trado espiral com dentes para melhorar a remoção de material; necessidade de limpeza do

furo; eventual necessidade de relocação do furo de sondagem, em decorrência da presença de

materiais resistentes (ferro, concreto, etc), ou materiais que se fixem no amostrador (plástico,

panos, etc) dificultando o ensaio, chegando, às vezes, a inviabilizá-lo naquele local.

O ensaio SPT pode prever a resistência do solo em aterros utilizando alguns

métodos de indicações semi-empíricas.

O método de Meyerhof (1956) sugere a Equação (7) para se estimar a capacidade

de suporte em solos granulares.

(7)

Onde,

B é comprimento dado em ft,

D é a profundidade em relação a superfície dado em ft,

qult corresponde a carga de ruptura dado em tsf

Nspt representa o valor médio das resistências à penetração

Para solos não drenados utiliza-se a hipótese de ϕ=0, Therzaghi e Peck (1967)

sugeriram estimar a capacidade de suporte de fundações, contínuas e quadradas, sobre argilas,

em função de Nspt, a partir das Equações (8) e (9).

B

DxBNq SPT

ult1

10

para

Equa

méto

sendo

tensã

dos

utiliz

ponta

recal

a pro

O m

fundações d

O m

ação (11).

O m

odo ao contr

o a tensão a

ão admissív

eb)

Os e

ensaios SP

zação de en

a qc, de va

lques (OAK

ofundidade.

método De M

diretas em s

mesmo mét

método práti

rário dos ou

admissível é

vel do solo.

nsaios de co

ensaios pen

PT, sendo

nsaios CPT

lores para o

KLEY, 1990

Mello (1967

solos não dr

todo també

co é um mé

utros dois já

é expressad

one (CPT) e

netrométrico

limitados

permite a o

o índice de

0). A Tabela

q

q

7) correlacio

renados a pa

ém pode s

étodo bastan

á menciona

da em Kg/cm

em RSU

os com con

pela profun

obtenção, p

e compressã

a 7 aponta u

qult

48,0

qult

38,0

qadm

a3

1

qadm

a

18

1

5Nq

adm

ona o Nspt e

artir da Equ

er aplicado

nte utilizado

ados, é válid

m². A Equaç

ne (CPT), en

ndidade e

por meio de

ão primária

uma tendênc

Nspt8

Nspt8

Nspt

6

1

Nspt

12

1

5Nspt

pressão ad

uação (10). :

o a solos g

o no meio t

do somente

ção (12) é u

nfrentam as

deflexão a

e correlação

a (Cc) utiliz

cia de aume

dmissível Eq

:

granulares

técnico bras

e para sapat

utilizada par

s mesmas d

angular do

o com a res

zada para av

ento da resis

49

(8)

(9)

quação (10)

(10)

através da

(11)

sileiro. Este

as em areia

ra estimar a

(12)

dificuldades

s furos. A

sistência de

valiação de

stência com

9

)

)

)

)

a

)

e

a

a

s

A

e

e

m

Fonte

frequ

geral

(MA

não s

pequ

torna

exem

1998

desen

resíd

carac

Re

Cartier

Baldit (

Sargun

al. (198

Siegel e

al. (199

Grisolia

al. (199

Carvalh

Vilar (1

Koda (

e: Marques (20

Emb

uentemente

l onde, na

ANASSERO

ec)

Man

são represen

uenas, comp

A m

a difícil sua

mplo, de cor

8).

od)

Ensa

nvolvidos n

duos sólidos

cterísticas e

eferência

& Arn

(1983) les

(Fra

nan et Ma

86) (Ind

et Mo

90) Park

a et

92a) Não

ho & Ban

998) (Bra

1998a) Rad

(Po

Tabela 7

001).

bora as med

encontra o

a maioria d

O et al., 1996

nsaios de p

nassero et a

ntativos da

paradas com

maioria dos

a interpretaç

rrelações en

outros ensaio

aios de ci

na tentativa

s urbanos.

e composiçõ

Aterro

nouville

Mantes

ança)

dras

dia)

nterey

k (USA)

o relatado

ndeirantes

asil)

diowo

lônia)

7 - Ensaios de

didas do CPT

objetos rígid

dos casos,

6).

alheta em R

al. (1996) a

resistência

m as dimensõ

ensaios apr

ção e obtenç

ntre o númer

os em RSU

isalhamento

a de determ

Observa-se

ões do lixo,

Resistência L

53-7

Não rela

0-40

Não rela

56 – 1

50 – 4

resistência à

T apresente

dos (madeir

a resistên

RSU

afirma que o

do RSU, po

ões dos com

resenta um

ção das prop

ro de golpe

o direto d

minar os par

e uma gran

, ao format

ateral (kPa)

71

atado

00

atado

056

400

penetração tip

em picos de

ra, metal, p

ncia de po

os resultado

ois as palhe

mponentes d

alto grau d

priedades d

es do ensaio

de grandes

râmetros de

nde faixa d

to das caixa

Resist

po CPT em RS

resistência

edras, etc),

nta aument

os obtidos d

etas usadas n

do RSU.

de dispersão

de resistênci

o de SPT (K

dimensõe

e resistência

de variação

as de cisalh

ência de Ponta (kP

1600-50000

600-2000

2500-15000

2000-4000

1200 - 18000

1000 - 25000

SU

a, indicando

, existe uma

nta com pr

dos ensaios

neste ensaio

o nos resulta

ia do RSU a

KNOCHENM

es in situ

a ao cisalha

o devido às

hamento, às

Pa)

qc=55

Profun

entre 4

Profun

ensaia

37,5m

de pie

Peque

de aum

profun

Profun

ensaia

e 26,0m

Profun

ensaia

e 25,0m

50

que o cone

a tendência

rofundidade

s de palheta

o são muito

ados, o que

através, por

MUS et al.,

têm sido

amento dos

s diferentes

dimensões

Obs.

500+320z

ndidades

4,0 e 12,0m

ndidades

adas de 4,8 a

e utilização

ezocone

ena tendência

mento com a

ndidade

ndidades

adas entre 2,0

m

ndidades

adas entre 1,0

m

0

e

a

e

a

o

e

r

o

s

s

s

51

adotadas, às faixas de aplicação de tensões normais, dentre outras causas. A Tabela 8 exibe

uma revisão dos principais parâmetros encontrados na literatura.

Tabela 8 - Parâmetros de resistência obtidos por ensaios de cisalhamento diretoem RSU in situ

Fonte: Cardim (2008).

2.5.3.2 Provas de carga direta e os RSU

A prova de carga sobre placa se constitui, em um modelo reduzido de uma

fundação superficial. Nasceu antes das conceituações da Mecânica dos Solos e foi uma das

primeiras aplicações dos ensaios in situ, aplicada empiricamente na tentativa de obtenção de

informações sobre o comportamento e determinação das propriedades de deformação e de

ruptura do solo. Este tipo de ensaio tem sido utilizado em geotécnia não só especificamente

em projeto de fundações, mas também no estudo do comportamento de pavimentos

(DONATO, 2007).

Há diversas formas de aplicação de carregamentos, em qualquer delas a forma de

aplicação das cargas deve simular o mais fielmente possível o carregamento imposto pela

edificação que será construída.

Dessa forma, devido a elevada heterogeneidade e mudança de comportamento ao

longo do tempo, a realização de prova de carga direta em aterro de resíduos sólidos urbanos

(RSU) deve ser interpretada com bastante cautela.

c’ (kPa) Φ’ (º)

Richardson & Reynolds (1991)

Seção de cisalhamento (1,5m x 1,5m); peso específico do material em torno de 15 kN/m³; aplicação de tensão normal por blocos de concreto atingindo entre

10,0 18 – 43

Gotteland et al. (1995)

Seção de cisalhamento (1,0m x 1,0m); amostras deformadas e indeformadas; deslocamento máximo empregado de 35%

10,0 25

Whithiam et al. (1995)

Seção de cisalhamento (1,5m x 1,5m); amostras indeformadas e localizadas 1,5m abaixo da superfície do aterro; aplicação de tensão normal mediante pesos de concreto e madeira; tensão cisalhante obtida por tração de cabos de aço presos a uma retro-escavadeira.

10,0 30

Mazzucato et al (1999), citado por Fucale (2005)

Caixa de cisalhamento cilíndrica (d = 810mm e h = 440mm); amostras deformadas e indeformadas; aplicação de tensão normal por pistão (peso estático); peso específico do material de aproximadamente 7,0 kN/m³; verificação de tensão de pico para amostras indeformadas sob altas tensões normais.

22 – 24 17 – 18

Caicedo et al. (2002)Caixa de cisalhamento cilíndrica (d = 900mm); amostras indeformadas e com 1 ano de deposição; aplicação de tensão normal por macaco hidráulico; verificação de tensão de pico para 60mm de deslocamento relativo das caixas.

78 23

ParâmetrosFonte Observações

uma

edific

etc.

mais

não

ocasi

impe

geran

extra

vanta

Outra

(199

empí

Com

área desat

cações, com

Segu

adequada p

é frequent

ionadas pel

edem que o

ndo limitaçõ

apolação do

Segu

agem de ser

as vantagen

aa)

a

pb)

c

ec)

p

in

cd)

a

F

Para

6) sugere q

íricos que se

m a realizaç

tivada em

mo subleito

undo Décou

para se esta

emente uti

o alto custo

os ensaios

ões de ordem

s resultados

undo Dona

rem mais ec

ns desse ens

adequado pa

ambos os ca

permite a o

arregado pe

xistência d

procediment

nterpretar o

ondições ge

aplicação de

Finitos.

a a determin

quatro distin

erão descrit

ção deste tr

um aterro

de pequena

urt e Quare

abelecer as

lizado devi

o do ensaio

sejam feit

m técnica. O

s e a identif

ato (2007),

conômicas

saio são:

ara o estudo

sos, o solo é

bservação

ela fundação

de um gra

tos empíric

s resultados

eométricas d

e soluções

nação da pr

ntos método

tos a seguir:

rabalho pret

de RSU c

as estradas d

sma Filho (

característi

ido às difi

e o longo te

tos em um

Outras limit

ficação do c

as provas

em relação

o do compo

é submetido

da forma d

o (interação

ande núme

cos e semi-

s experimen

do problem

analíticas,

ressão admi

os teóricos,

:

tende-se ve

como supor

de acesso, e

(1996) o en

cas carga-re

iculdades d

empo de ex

ma quantidad

tações de or

onceito de r

s de carga

às provas d

rtamento de

o ao mesmo

de ruptura

o solo-estrut

ero de sol

-empíricos,

ntais;

ma são perfei

, especialm

ssível de um

, prova de

erificar a po

rte para fu

espaço para

nsaio de pla

ecalque par

de áreas té

ecução. Ess

de estatistic

rdem técnic

ruptura.

em placa

de carga em

e fundações

o tipo de car

que experi

tura);

luções mat

que podem

itamente co

mente o M

ma fundaçã

carga, méto

ossibilidade

undações de

a recreação,

aca constitu

ra fundaçõe

écnicas e e

ses fatores e

camente si

ca são a nec

possuem

m verdadeir

s superficiai

rregamento;

imenta o so

temáticas f

m ser utili

onhecidas, fa

Método dos

ão superficia

odos semi-e

52

e do uso de

e pequenas

área verde,

i a maneira

es. O ensaio

econômicas,

econômicos

ignificativa,

essidade de

a principal

a grandeza.

is, pois, em

;

olo quando

fechadas e

izados para

facilitando a

Elementos

al, a ABNT

empíricos e

2

e

s

,

a

o

,

s

,

e

l

.

m

o

e

a

a

s

T

e

repre

diâm

maio

Para

meto

oa)

re

p

M

c

ab)

A

re

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nc)

b

p

nd)

d

p

Segu

esentam as

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ores diâmetr

evitar este

Segu

odologias pa

Sa)

c

tr

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Qb)

in

tr

os métodos

esistência a

pressão adm

Mecânica do

arga do terr

a prova de

ABNT (198

elações de c

aracterística

nos métodos

base em corr

para incluir a

nos métodos

descrição do

pressões bás

undo Terza

característ

xo da placa.

ros quando

problema, é

undo Felle

ara o carreg

SM ou SML

arga são ig

rabalho. Os

deslocament

QM ou QM

ncrementos

rabalho. Est

teóricos sã

ao cisalham

missível é

os Solos, le

reno e excen

carga sobr

4). Os resu

comportame

as das cama

s semi-empí

relações, e s

a natureza s

s empíricos

o terreno. N

sicas.

aghi e Peck

ticas do so

. Portanto,

a mesma so

é necessário

nius (1975

amento de p

L (slow ma

guais até um

s increment

tos de acord

ML (quick

iguais até

ta carga é m

ão baseados

mento do so

determinad

evando-se e

ntricidades;

re placa de

ultados deve

ento entre a

adas de solo

íricos “as pr

são usadas e

semi-empíri

estima-se u

Normalment

k (1967), o

olo até apr

os resultado

olicita cama

o conhecer a

5), podem-s

placas. São

aintained lo

um determin

tos são man

do com dete

k maintaine

é determina

mantida por

s nas carac

olo, juntam

da por me

em consider

etermina a

em ser inter

a placa e a f

o influenciad

ropriedades

em teorias d

ica do méto

uma pressão

te, são apre

os resultado

roximadame

os não pod

adas de dist

a estratigraf

se identific

eles:

oad test): en

nado nível

ntidos até q

erminado cri

ed load te

ado nível d

um interval

terísticas d

mente com

io de teor

ração as ev

pressão ad

rpretados le

fundação re

das pela pla

s dos materi

de Mecânic

do conform

o admissíve

sentadas so

os das prov

ente uma p

em ser extr

tintas caract

fia do local

car quatro

nsaio no qu

de carga, m

que se atinj

itério.

st): faz-se

de carga, m

lo de tempo

de compress

outros par

rias desenv

ventuais inc

dmissível, r

evando-se e

eal, juntame

aca e pela fu

iais são esti

ca dos Solos

me ABNT, (

el do solo c

ob forma de

vas de carg

profundidad

rapolados a

terísticas às

em estudo.

grupos dif

ual os incre

maior que

nja a estabil

o carrega

maior que

o pré-determ

53

sibilidade e

âmetros. A

volvidas na

linações da

regido pela

em conta as

ente com as

undação;

imadas com

s, adaptadas

1996, p.8)”

om base na

e tabelas de

ga somente

de de dois

a sapatas de

s do ensaio.

ferentes de

ementos de

o nível de

lização dos

amento em

o nível de

minado.

3

e

A

a

a

a

s

s

m

s

a

e

e

s

e

.

e

e

e

s

m

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para

camp

pela

antep

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ressa

terren

do so

basic

sobre

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simu

press

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diâm

certa

ensai

Cc)

re

n

Cd)

c

c

su

A ex

fixar press

po realizado

diferença d

põe ao estab

a, especialm

Bara

altando o fat

no adjacent

O en

olo.

O e

camente, na

e o solo natu

as verticalm

ultaneament

são x recalq

as com espe

metro mínim

Dev

a homogene

io de placa,

CRP (consta

ecalcar em

nível de desl

CLT ou SCT

arregado a

arga e repe

uperior em

xecução de

sões no dim

os na Engen

de escalas

belecimento

mente no cas

ata (1984)

to de que el

te (ou justap

nsaio de pla

ensaio de p

a instalação

ural na mes

mente no

e com os in

que. Por out

essura varia

mo e máximo

ve-se garanti

eidade em p

(Lambe e W

ant rate of

velocidade

locamento.

T (cyclic lo

1/3 da carg

ete-se o cic

50%, repeti

e carregame

mensioname

nharia. Poré

entre o pro

o de correla

so de solos

relaciona

le é um ensa

posto) à mas

aca é um do

placa propr

de uma pl

sma cota pre

centro da

ncrementos

tro lado, a n

ando em diâ

o especifica

ir que o sol

profundidad

Whitman,19

f penetratio

e constante.

oad test ou

ga de projeto

clo por 20 v

indo-se o pr

ento experi

ento de fun

ém, segundo

otótipo e o

ações gerai

arenosos.

alguns as

aio de comp

ssa de solo

os primeiros

riamente di

laca rígida c

evista no pr

placa, em

de carga. O

norma amer

âmetro de 1

ado ou placa

o abaixo da

de. Para obt

979).

n): mede-se

O ensaio é

swedish cy

o, em segui

vezes. Após

rocedimento

mental do

ndações, é

o Teixeira (

o ensaio, qu

s entre a ca

spectos imp

pressão com

situada dire

s ensaios “i

ito, descrit

com uma á

rojeto das fu

m estágios

Os resultado

ricana, AST

2-30 polega

as de aço co

a placa não

tenção de re

e a força n

é conduzido

yclic test):

da, descarre

s isso, aum

o até que se

solo atravé

um dos ma

1966), exist

ue é a mai

apacidade d

portantes n

m confiname

etamente ab

in situ” para

o pela AB

rea não infe

undações su

, e medem

s são aprese

TM D1194 p

adas (305 a

om área equ

esteja pertu

esultados m

necessária p

o até um d

neste ensai

ega-se até a

menta-se a c

e atinja a rup

és de placa

ais antigos

te o problem

ior dificuld

de carga e o

no ensaio

ento parcial

baixo da pla

a avaliar a d

BNT (1984)

ferior 0,5 m

uperficiais. A

m-se as d

entados em

permite a ut

a 762 mm),

uivalente.

urbado e qu

mais fidedig

54

para o solo

determinado

io, o solo é

a metade da

carga limite

ptura.

as, utilizado

ensaios de

ma causado

dade que se

o ensaio de

de placas,

l, devido ao

ca.

deformação

), consiste,

m², instalada

Aplicam-se

eformações

gráficos de

tilização de

incluindo o

e mantenha

nos em um

4

o

o

é

a

e

o

e

o

e

e

,

o

o

,

a

e

s

e

e

o

a

m

tipo d

“em

“con

pode

contr

ou at

se a F

Fig

Vell

de placa uti

A cl

cavas” ou “

nvencional”

e ser “carg

rolada pode

té completa

Figura 11.

Fonte: V

Fonte: V

gura 11 : Tipo

Fonte: Vel

loso e Lope

ilizado e o m

lassificação

“em furos”

ou “parafu

ga controla

e ocorrer “c

a estabilizaç

Figura 9:

Velloso e Lop

Figura

Velloso e Lope

os de ensaios d

lloso e Lopes

s (1996) cla

modo de car

do ensaio d

(Figura 9).

uso (screwp

da” ou “d

arga increm

ão)”, ou “ca

Tipos de ens

pes (1996).

10 : Tipos de

es (1996).

de placas quanincreme

(1996).

assificam os

rregamento

de placa seg

. Com relaç

late)” (Figu

deformação

mental mant

arga cíclica

saios de placas

e ensaios de pl

nto ao modo dental mantida

s ensaios de

.

gundo a loc

ção ao tipo,

ura 10). E q

controlada

tida (por pe

a (com difer

s quanto à loc

lacas quanto a

de carregamenc) carga cíclic

e placa segu

alização po

a placa po

quanto ao m

a”. Para o

eríodos de te

rentes padrõ

alização da pl

ao tipo de plac

nto: a) deformaca

undo sua loc

ode ser “na

de se apres

modo de ca

caso de d

empo prees

ões de cicla

laca

ca

ação controlad

55

calização, o

superfície”,

sentar como

arregamento

deformação

stabelecidos

gem)” tem-

da b) carga

5

o

,

o

o

o

s

-

56

Cudmani (1994) realizou ensaios de provas de carga à compressão, utilizando

placas circulares de diâmetro de 30, 45 e 60 cm e uma placa quadrada com lado igual a 40 cm

(área equivalente à área da placa circular de diâmetro 45 cm). Utilizou dois pontos de

medição de deslocamentos na placa de 30 cm e três pontos em cada uma das placas restantes,

concluindo a respeito da adequabilidade e comportamento observado que o ensaio de placa

demonstrou ser adequado ao estudo do comportamento de fundações superficiais assentes em

solos residuais parcialmente saturados.

A correta interpretação dos resultados exige a determinação da estratigrafia do

solo no local, o conhecimento do mecanismo de ruptura, e a previsão de propriedades do

material através de ensaios de campo e de laboratório convencionais.

Décourt e Quaresma Filho (1996) propõem a prova de carga em mini placa. Trata-

se da utilização de um ensaio de placas com uma placa de diâmetro de 12,7 cm e com

espessura de aproximadamente 1 cm, das quais cita-se:

[...]III. Ficou claramente evidenciado que os resultados das provas de carga em mini placa são praticamente idênticos aos da placa de tamanho padrão, não obstante existirem relações de área e de diâmetro de 40,2 e 6,3 vezes, respectivamente.

IV. Fica também evidenciada de forma bem clara a importância da interpretação estatística dos dados, pois as dispersões entre ensaios individuais de placas de mesmo tamanho são muitíssimo maiores do que as das médias dos ensaios em placas de tamanhos muito diferentes.

V. Fica também mais uma vez evidenciada a exagerada importância que se tem dado ao “embutimento” da fundação no solo, que embora seis vezes maiores no caso das provas da Empresa “A” em relação a Empresa “B” nem por isso deixaram de conduzir à resultados sensivelmente iguais.

Vários autores executaram ensaios de prova de carga para as mais diversas

finalidades:

Vendruscolo (1996) realizou ensaios de placa de 0,30 m de diâmetro sobre

camadas de solo residual compactado e de solo tratado com cimento (teor de 5 % de cimento),

ambas com 0,60m de espessura. Os resultados dos ensaios de placa sobre camadas de solo

melhorado demonstraram que houve um aumento significativo da capacidade de suporte,

além de uma redução considerável dos recalques, quando comparadas ao comportamento

carga x recalque do solo natural (Cudmani, 1994). A análise do comportamento de fundações

57

superficiais assetes em solos estratificados, através de simulações numéricas, demonstrou ser

eficiente na previsão do comportamento carga x recalque.

Goulart et al. (2006) realizaram duas provas de carga direta com placas de 0,80 m

a uma profundidade de 2 m em areia fina, com o objetivo de determinar o comportamento

carga-recalque até tensões da ordem de duas vezes a tensão de trabalho definida pelo projeto

original para fundações superficiais do tipo sapata. O estudo teve como objetivo realizar uma

simulação por meio de análise numérica.

Gusmão et al.(2011) visando diminuir os impactos ao meio ambiente causado por

Resíduos da Construção Civil (RCC), propôs utilizar agregados reciclados de RCC como

material de preenchimento em estacas de compactação para melhoramento de solos. Foram

feitos ensaios de laboratório, composição gravimétrica, microscopia ótica, compactação e

cisalhamento direto, visando obter o maior número possível de amostras representativas de

RCC. Nos ensaios de campo foi executada malha experimental de compactação constituída

por estacas de RCC e pó-de-pedra e sondagem a percussão do tipo Standard Penetration Test

(SPT) em solo natural dentro da malha experimental de compactação e fora dela, o que

permitiu a comparação de desempenho entre o material RCC e o pó-de-pedra. Por fim,

realizou-se prova de carga sobre placa diretamente sobre estacas de RCC e pó-de- pedra. O

referido ensaio permitiu analisar o comportamento do solo quando se relaciona tensão

aplicada com recalque máximo obtido. E concluiu que o material RCC, tendo sido

beneficiado e independentemente de sua constituição possuir elementos de obras em fase de

estrutura, alvenaria, acabamento ou demolição, substitui satisfatoriamente o agregado natural

na execução de estacas de compactação.

Gouvêa (2002) realizou uma prova de carga em verdadeira grandeza de uma

sapata quadrada rígida (1 m x 1m) em concreto armado a uma profundidade de 1,75m. A

prova de carga se deu em um perfil coluvionar areno-argiloso. O autor observou que o retorno

das deformações sofridas pelo solo foi muito pequeno, e, para carga de ruptura, considerou-se

a carga de 474,0 kN como valor aceitável.

Dalla Rosa e Thomé (2004) realizaram provas de carga sobre placas com

diâmetros de 30, 60 e 90 cm numa profundidade de 80 cm. Observou-se que a ruptura do solo

foi típica de ruptura por puncionamento, ou seja, houve o afundamento da placa no solo, para

o qual não se observou movimentações externas à placa.

prova

sistemcom

Segu

a de carga s

ma de reação: m areia, brita o

Fa)

tr

m

Fonte:

sib)

m

p

undo Russi

sobre placas

Podendo ser cou solo (Figur

Figura 13).

ransmissão

macaco hidr

Fonte

Fig

Russi (2007).

istema de tr

macaco hidr

placa propria

(2007), os

s são compo

composto por ra 12), ou utili

O sistema

de carga, u

áulico;

Figura

: Autora (2012

gura 13: Esqu

.

ransmissão

áulico, uma

amente dita

equipamen

ostos basica

uma cargueirizando a reaçã

viga de rea

de reação

uma reação c

a 12: Reação c

2).

uema do ensaio

de cargas:

a célula de c

a;

ntos utilizad

amente por 3

ra, que pode seão de elementoação (

tem a fina

capaz de co

com caminhão

o com estacas

é compost

carga, uma

dos para a re

3 sistemas:

er um caminhos ancorados (

lidade de g

ontrapor as c

o

s de reação

o geralmen

torre de tran

ealização d

hão carregado (estacas) unid

garantir ao

cargas solic

nte por uma

nsferência d

58

o ensaio de

ou uma caixados por uma

sistema de

citadas pelo

a rótula, um

de carga e a

8

e

a

e

o

m

a

LVD

funda

regis

recom

sic)

o

d

e

q

d

o

m

q

Qua

DT, há neces

Na A

ações por

stro da mesm

Para

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Ca)

d

Ab)

in

n

e

p

Dc)

a

c

Ad)

c

d

istema de le

ou dispositiv

da placa e p

strutura mo

qualquer def

de carga, da

outro tipo

medidores d

que as leitur

ando forem

ssidade de u

ABNT (198

sapatas ras

ma.

a a instalaçã

:

Cota da supe

das sapatas d

A placa de tr

nferior a 0,

nivelado, ocu

a profund

profundidad

Deve-se tom

alteração do

arga;

Ao redor da

argas aplica

da placa;

eitura: é com

vos eletrôni

por uma vig

ontada de ta

formação pr

deformação

de perturb

de deslocam

as sejam as

utilizadas

um sistema

84), constam

sas, assim

ão e aparelh

erfície de ca

da futura fun

ransferência

,5 m², colo

upando a ár

didade do

e da futura

mar todos os

grau de um

a placa, ou

adas em um

mposto por

icos do tipo

ga de referê

al maneira

rovinda do

o gerada pe

bação prov

mento são fix

mais confi

células de

de aquisiçã

m as inform

como as d

hamento da

arga deverá

undação;

a da carga a

cada sobre

rea total do

poço deve

fundação;

s cuidados n

midade natu

poço, deve

ma faixa de

medidores

LVDT) qu

ência. A vig

que fique c

sistema de r

elo solo circ

vocada pelo

xados a essa

áveis possív

e carga e m

ão de dados

mações para

demais info

a prova de c

ser a mesm

ao solo deve

o solo em

fundo de u

e ser a m

necessários

ural e amolg

-se aplainar

largura de

de deslocam

ue são fixad

ga de referê

completame

reação, do s

unvizinho à

o meio ex

a viga de re

veis.

medidores

para leitura

a correta e

ormações qu

carga são ne

ma que a pro

erá ser rígid

m seu estado

um poço. A

mesma que

, ao se abrir

gamento do

r o terreno,

pelo menos

amento (defl

dos em pont

ência consis

ente isolada

sistema de t

à placa, ou d

xterno ao

eferência, fa

de desloca

a da instrum

execução do

que devem

ecessárias a

ovável cota

da e com um

o natural d

relação ent

entre a la

ir o poço, p

o solo na su

, e não dev

s um diâme

59

flectômetros

tos distintos

ste em uma

a e livre de

transmissão

de qualquer

ensaio. Os

azendo com

amento tipo

mentação.

o ensaio em

constar no

as seguintes

para a base

ma área não

evidamente

re a largura

argura e a

ara evitar a

uperfície de

erão existir

etro ou lado

9

s

s

a

e

o

r

s

m

o

m

o

s

e

o

e

a

a

a

e

r

o

Oe)

v

c

b

re

Of)

d

Og)

e

te

e

m

Dh)

d

Em

Aa)

2

Pb)

a

te

a

o

e

Oc)

se

Cd)

se

O dispositivo

verticalment

hoques ou

bomba e ma

eação que p

Os extensôm

dois pontos d

Os dispositiv

star livres

erreno circ

ncontrar a u

medidas a pa

Deve-se evit

de carga.

se tratando

A carga deve

20% da taxa

Para cada es

aplicação de

empos de 1

acréscimo d

obedecendo

ntre leituras

O ensaio dev

e atingir o d

Caso o solo

er mantida p

o de transm

te e no cen

trepidações

anômetro cu

pode ser caix

metros dever

diametralm

vos de refe

da influênc

unvizinho,

uma distânc

artir do cent

tar qualque

da execuçã

e ser aplicad

a admissível

stágio de ca

essa carga e

1, 2, 4, 8, 1

de carga d

a uma tole

s sucessivas

verá ser lev

dobro da tax

não vá até

pelo menos

missão de ca

ntro da plac

s. Aconselh

uidadosame

xão carrega

rão ser sens

mente oposto

erência utili

cia de qualq

pelo caixã

cia de pelo m

tro desta últ

er espécie d

ão da prova

da à placa e

l provável d

arga, os reca

após interv

15 min, e a

depois de

erância máx

s

vado até se o

xa admitida

a ruptura,

s durante 12

rgas deve g

ca de tal ma

ha-se o uso

ente aferido

ado, ancorag

síveis a 0,01

os da placa p

izados para

quer movim

ão ou anco

menos 1,5 v

tima;

de trepidaçã

deve-se obs

em estágio s

do solo;

alques deve

valos de tem

ssim sucess

verificada

xima de 5%

observar um

a prevista pa

a carga má

2 horas;

garantir que

aneira que

de macaco

os, reagindo

gem, etc;

1 mm e colo

para a mediç

a medida d

mento produ

oragens, e

vezes o diâm

ão durante a

servar o seg

sucessivos d

m ser lidos

mpo sucessiv

sivamente.

a estabiliz

% do recalq

m recalque t

ara o solo;

áxima alcan

a mesma se

não sejam

hidráulico

o contra um

ocados em p

ção dos rec

dos recalqu

uzido pela

seus apoi

metro ou lad

a execução

guinte:

definidos no

s imediatam

vamente do

Aplicar-se-

zação dos

que total ne

total de 25

nçada no en

60

eja aplicada

produzidos

provido de

ma carga de

pelo menos

alques;

ues deverão

placa, pelo

ios deve-se

do da placa,

das provas

o máximo a

mente após a

brados, nos

-á um novo

recalques,

esse estágio

mm, ou até

saio deverá

0

a

s

e

e

s

o

o

e

,

s

a

a

s

o

,

o

é

á

apres

no in

à cur

Fig

Ae)

su

re

d

Segu

sentar uma

nício e no fi

rva, deverão

Da)

Sb)

a

Cc)

p

d

Rd)

Oe)

d

a

gura 14 : Curv

Fon

A descarga

ucessivos n

ecalques e

dentro da pre

undo a AB

curva tensã

im de cada

o ser fornec

Dia e hora d

Situação do

a um RN ;

Corte do poç

pelo menos,

de carga;

Referência a

Ocorrências

dispositivos

adjacente à p

va tensão-reca

nte: Moreira (

0

5

10

15

20

25

0

Rec

alq

ue

(mm

)

deverá ser

não deverão

mantendo-

ecisão admi

BNT (1984)

ão-recalque

estágio de c

idas as segu

o início e fi

local da pro

ço de prova

uma vez e

aos dispositi

excepciona

de carga

prova, etc.

lque obtida po

2013).

100

Ensaio

feita de ma

o ser supe

-se cada es

itida.

), os result

(Figura 14)

carga, com

uintes inform

im da prova

ova no terre

a com indica

e meia a me

ivos de carg

ais durante a

e de medi

or meio de ens

2

Pressã

Rápido - PlBairro Ce

aneira idênt

riores a 25

stágio até a

tados obtid

) na qual de

indicação d

mações:

a;

eno e cota d

ação de dim

enor dimens

ga e de med

a carga, com

ida, modifi

saio rápido ut

00

ão (kPa)

laca Ø=60 centro

tica ao carre

5 % da car

a estabiliza

dos com o

vem consta

dos tempos

da superfície

mensões e n

são da plac

dida;

mo, por exe

cações na

ilizando a plac

300

m

egamento. O

rga total, l

ação das d

ensaio con

ar as observa

decorridos

e carregada

natureza do

ca abaixo da

emplo: pertu

superfície

aca de 60 cm d

400

61

Os estágios

lendo-se os

eformações

nsistem em

ações feitas

. Em anexo

em relação

terreno até,

a superfície

urbação nos

do terreno

de diâmetro

s

s

s

m

s

o

o

,

e

s

o

de c

Mazu

segur

capac

estac

resul

carga

logar

arbitr

Pr é

reta,

gráfi

16).

Apó

carga a pe

urkiewicz.

A N

rança contr

cidade de c

cas ou tubul

O m

ltados de pr

a de funda

ritmico, os

rando-se va

a carga de

a qual corre

Figu

Pelo

co pressão

ós a realizaç

ela NBR (

NBR (6122/

ra a ruptura

carga de est

lões com pro

método de

rovas de ca

ações no m

valores de

alores const

e ruptura. E

esponde à c

ura 15: Extrap

Font

o método d

x recalque

ção do ensa

(6122/10),

/10) aconse

a não deva s

acas ou tub

ova de carg

Van der V

arga não ro

meio técnic

1-P/Pr com

antes de Pr.

Este método

carga de rup

polação da cur

te: Moreira (2

a Carga Cr

seja consti

aio de prova

método de

elha, na ava

ser inferior

bulações sem

ga.

Veen (1953

ompidos par

co brasileir

m os de reca

. Neste caso

o consiste e

ptura, como

rva tensão x r

013).

rítica obtém

ituído por d

a de carga,

e Van der

aliação da

a 3,0 em f

m prova de

3) é o mai

ra o cálculo

ro. Neste

alque obtido

o, P é a carg

em um proc

exemplific

ecalque pelo M

m-se o pont

dois trecho

pode-se de

r Veen, Ca

carga admi

fundações s

carga e 1,6

is difundido

o da estima

relaciona-se

os na prova

ga em estág

cesso iterati

ado na Figu

Método de Va

o de ruptur

s aproxima

eterminar a

arga Crític

issível, que

superficiais,

6 para a cap

do método

ativa da cap

e num grá

a para cada

gio de carga

ivo até con

ura 15.

an der Veen

ra admitind

adamente re

62

capacidade

ca, Chin e

o fator de

, 2,0 para a

pacidade de

que utiliza

pacidade de

áfico semi-

valor de P,

a da prova e

nseguir uma

do-se que o

etos (Figura

2

e

e

e

a

e

a

e

-

,

e

a

o

a

pela

inver

parab

x pre

corre

Figur

No m

correspond

rso do coefi

O

bólica. O po

essão corre

espondente

ra 18 .

método de

dente pressã

iciente angu

Fo

método d

onto de rup

espondente

ao prolong

Figura

Fonte: Moura

Chin, exem

ão e o resul

ular do trech

Fig

onte: Moura (1

de Mazurki

ptura é obtid

a esses rec

gamento de

16: Método d

a (1997).

mplificado p

ltado é leva

ho reto é a p

gura 17: Méto

1997).

iewicz supõ

do após def

calques. Em

esses ponto

da Carga Crític

por meio da

ado a um g

pressão de r

odo de Chin

õe que a

finir interval

m seguida,

os correspon

ca

a Figura 17,

gráfico em f

ruptura.

curva pres

los iguais d

inclina-se a

nde à ruptu

, o recalque

função do r

ssão x rec

de recalques

as retas a

ura, exemp

63

e é dividido

recalque. O

calque seja

s arbitrários

45 º a reta

plificado na

3

o

O

a

s

a

a

2.5.3

usand

estad

defor

tem

propr

limit

quali

da co

ensai

labor

aceit

exato

estad

gráfi

nívei

3.3 Ensaios

Con

do os conc

do de conhe

O e

rmadas, col

sido usado

riedades re

tação na rea

idade no to

omposição

ios.

Man

ratório não

tam o méto

os.

O en

do de altera

cos tensão-

is de deform

Fonte: Mo

de laborató

nforme expõ

eitos teóric

ecimento.

ensaio de

letadas em a

o por pesqu

esistivas do

alização de

cante à dist

do material

nassero et a

reproduzem

do como um

nsaio de cis

ação, parece

-deformação

mações con

Figura 1

oura (1997).

ório

õe Manasse

os derivado

cisalhament

aterros sanit

uisadores e

os resíduos

stes ensaios

tribuição do

l coletado,

al. (1996),

m o real c

ma aproxim

salhamento

e ser consen

o. Logo, os

nsiderados a

18: Método d

ero et al. (1

os do comp

nto direto e

tários, e em

em todo o

s. König e

s consiste n

os tamanho

quanto das

consideram

comportame

mação inicia

direto inde

nso geral a

parâmetros

admissíveis.

e Mazurkiewi

996), a inte

portamento

em laborat

m muitas vez

mundo, n

Jessberger

na dificulda

s das partíc

dimensões

m que os en

ento do res

al para a el

ependente d

não observ

s resistentes

. Fucale (20

icz

erpretação d

de solos, é

ório, realiz

zes, em esc

a busca pe

r (1997) a

ade em se o

culas e à rep

dos equipa

nsaios de c

íduo no co

laboração d

a composiç

vação de pi

s são determ

005), entend

dos ensaios

é bastante ú

zados sobr

cala não rep

elo conheci

afirmam qu

obter amost

presentativi

amentos uti

cisalhament

orpo do ate

de procedim

ção do resíd

icos de resi

minados em

de que tais

64

s com RSU

útil no atual

e amostras

resentativa,

imento das

ue a maior

tras de boa

idade, tanto

lizados nos

o direto de

erro, porém

mentos mais

duo, idade e

istência nos

m função de

parâmetros

4

U

l

s

,

s

r

a

o

s

e

m

s

e

s

e

s

não s

cond

com

RSU

maté

de fib

muito

RSU

cisalh

utiliz

o R

(CAR

parâm

valor

depe

diver

RSU

dime

servem com

dição especí

o acréscimo

Figura

Um

U é a mudan

éria orgânica

bras, pois e

o maior par

U ao longo

hamento.

Assi

za amostras

SU pode

RVALHO,

Uma

metros de r

res entre 15

Os

ndentes do

rsos autores

U com difere

ensões (Figu

mo indicado

ífica de def

o das deform

a 19 : Relação

dos princip

nça na comp

a. De uma f

esses, na sua

ra se decom

do tempo,

im como n

de dimensõ

sofrer gran

1999).

a vez que o

resistência

% e 20% os

parâmetros

o nível de

s. Konig e

entes idades

ura 20).

ores absolut

formação. A

mações, com

o tensão-deslo

Fonte: Ma

pais efeitos

posição dos

forma geral

a grande ma

mpor. Isso p

visto a inf

o ensaio de

ões reduzid

ndes deform

os ensaios

são determ

s mais adota

de resistê

deformaçõ

Jessberger

s a partir de

tos de resis

As curvas g

mo pode ser

ocamento para

anassero et al.,

do envelhe

resíduos, ca

, diminui-se

aioria const

pode ter um

fluência qu

e cisalhame

das, e resulta

mações, se

não definem

minados par

ados.

ência dos r

ões imposto

r (1997) ap

e ensaios de

stência, mas

geralmente

r observado

a ensaios de ci

,(1996).

ecimento na

ausada prin

e a fração o

tituída de p

ma consequê

e estes mat

ento direto,

ados obtido

em mobiliz

m com cla

ra níveis ad

esíduos sól

os aos me

resentam p

e compressã

s simplesme

apresentam

o na Figura

isalhamento di

as proprieda

cipalmente

rgânica e au

lásticos, ne

ência direta

teriais têm

o ensaio d

s por este en

zar tensões

reza as con

dmissíveis d

lidos urban

smos, conf

parâmetros d

ão triaxial e

ente referem

m ganho de

19.

direto em RSU

ades de resi

pela decom

umenta-se a

ecessitam de

no compor

na sua res

de compres

ensaio demo

s cisalhante

ndições de

de deforma

nos são ext

forme cons

de resistênc

em câmaras

65

m-se a uma

resistência

U

istência dos

mposição da

a proporção

e um tempo

rtamento do

sistência ao

são triaxial

onstram que

es de pico

ruptura, os

ação, sendo

tremamente

statado por

cia para os

de grandes

5

a

a

s

a

o

o

o

o

l

e

o

s

o

e

r

s

s

sólid

não é

o va

meno

não-d

utiliz

altura

conso

apon

corpo

atrito

Figur

Figu

Fonte: Koni

De

dos com a id

é o fator ma

alor limite

ores que 20

Carv

drenados (C

zando câma

a). Constato

olidados dre

ntavam uma

os de prova

o encontrado

ra 21 : Parâm

Fon

ura 20: Resistê

ig e Jessberger

acordo a F

dade não se

ais importan

para o âng

%, e que nã

valho (1999

CU) em am

aras com di

ou-se que o

enados (CD

a deformaçã

a de15x30cm

o foi da ord

etros de resist

nte: Carvalho

ência ao cisalh

r (1997).

Figura 20 a

e encontra c

nte nas suas

gulo de atri

ão se pôde o

9) realizou

mostras retira

imensões 1

o RSU enrij

D), os parâm

ão de 20%,

m. Para os

dem de 21º e

tência para difcorpos de

(1999).

hamento do R

a redução d

claramente e

s propriedad

ito é geralm

observar nen

ensaios co

adas por tra

50 mm x 3

jece com o

metros de res

, Φ’= 27º e

corpos de p

e a coesão v

ferentes níveise prova de dife

RSU obtidas a

da resistênc

evidenciada

des de resis

mente mob

nhum valor

onsolidados

adagem do

300 mm e

aumento da

sistência ob

e variação d

prova mold

variando de

s de deformaçerentes dimen

partir de ensa

ia ao cisalh

a e conclui q

tência. Kon

bilizado par

limite para

s drenados

Aterro Ban

200 mm x

as deformaç

btidos a part

de c’ entre

dados com 2

45 a 60 kPa

ções, obtidos dsões

aios triaxiais

hamento do

que a idade

nig e Jessbe

ra deforma

a a coesão.

(CD) e co

ndeirantes (S

400 mm (

ções. Nos e

tir de amost

42 e 55 kP

20x40cm, o

a (Figura 2

de ensaios tria

66

os resíduos

e do resíduo

rger (1997)

ções axiais

onsolidados

São Paulo),

(diâmetro x

ensaios tipo

tras válidas,

Pa, para os

o ângulo de

1).

axiais CD em

6

s

o

)

s

s

,

x

o

,

s

e

67

Os ensaios consolidados não-drenados (CU) realizados revelaram que as tensões

seguem a mesma tendência geral do ensaio consolidados drenados CD, ou seja, aumentam

continuamente com o acréscimo das deformações axiais. Observou-se também que a

poropressão gerada durante a realização dos ensaios (CU) era tão elevada que em alguns

casos obtinham-se baixos valores de tensão efetiva de confinamento. O resultado para amostra

em umidade natural, segundo TTE (Trajetória de Tensões Efetivas), indicou Φ’ = 43º e c’ =

33kPa, aproximadamente.

Nascimento (2007) realizou em resíduos de diferentes idades, coletados no Aterro

Metropolitano Centro, em Salvador, ensaios CD e CU de grandes dimensões (d = 50 cm e h =

100cm). Os corpos de prova foram consolidados com tensões de confinamento efetivas de 50,

100 e 200 kPa e a velocidade de cisalhamento foi de 0,8mm/min. Os valores de ângulo de

atrito e coesão para deformação axial de 20%, obtidos nos ensaios CD e CU são mostrados na

Tabela 9 e Tabela 10.

Tabela 9 - Parâmetros de resistência (CD) das amostras de RSU com diferentes idades, sob deformação axial de 20%

Fonte: Nascimento (2007).

Tabela 10 - Parâmetros de resistência (CU) das amostras de RSU com diferentes idades, sob deformação axial de 20%

Fonte: Nascimento (2007).

Comparando os resultados dos ensaios CD e CU, verifica-se um grande aumento

dos valores de ângulo de atrito, e redução para os valores de coesão.

c’ (kPa) Φ ’ (º)

25,8 27,1

4,6 34,9

ParâmetrosIdade da Amostra (anos)

0 (resíduo novo)

4

c (kPa) Φ (º)

Total 0 24,9

Efetiva 0 57,7

Total 0 29,3

Efetiva 0 66,0

ParâmetrosTrajetória

Idade da Amostra (anos)

0 (resíduo novo)

4

3 M

3.1 M

execu

de u

opera

realiz

pesqu

emis

de en

como

deter

sond

MATERIA

Metodologi

A m

ução das se

ea)

cb)

cc)

R

cd)

ree)

u

inf)

g) ap

h) an

A es

um aterro a

ação do ater

As d

zação de en

uisa. Além

são de gase

Já co

nsaios labo

o: umidade

rminação d

dagem à perc

IS E MÉTO

a

metodologia

eguintes etap

scolha do lo

onstrução d

oleta de am

RSU da cida

aracterizaçã

ealização de

umidade);

nstalação e

presentação

nálise dos r

scolha do lo

ainda em a

rro para a ex

dimensões

nsaios geom

m disso, a c

es na pesqui

oleta de am

oratoriais. A

in situ, fra

do peso es

cussão (SPT

ODOS

a adotada

pas:

ocal para ex

de uma célu

mostras defo

ade de Forta

ão física do

e ensaios d

monitorame

o dos resulta

esultados

ocal do pres

atividade, d

xecução de

da célula e

mecânicos d

célula exper

isa realizada

mostras defo

Além dos en

asco de arei

specífico in

T) e prova d

para a rea

xecução do

ula experime

ormadas de

aleza;

s solos e do

de campo (d

ento de mar

ados

sente estudo

de forma a

uma célula

experimenta

do conjunto

rimental de

a por Santos

ormadas de s

nsaios labor

ia realizado

n situ do

de carga.

alização de

estudo;

ental de RSU

e solo do lo

os RSU amo

densidade in

rcos superfi

o foi realiza

a aproveitar

a experimen

al foram de

o solo-resíd

eve possibil

s, 2012 na á

solo e de R

ratoriais for

o no solo da

resíduo ex

sta pesquis

U;

ocal de cons

ostrados;

n situ, SPT,

ciais

ada consider

r os equipa

ntal.

efinidas de

duo para a

litar a reali

área de sane

SU, foi real

ram feitos

a camada d

xistente na

sa tem com

strução da

, prova de c

rando-se a n

amentos ut

forma a po

execução d

ização dos

eamento am

lizada para

alguns ensa

de cobertura

célula ex

68

mo base a

célula e de

carga e teor

necessidade

ilizados na

ossibilitar a

da presente

ensaios de

mbiental.

a execução

aios de tais

a do aterro,

xperimental,

8

a

e

r

e

a

a

e

e

o

s

,

,

69

Foram feitos ensaios em uma área mais antiga do aterro, devido não haver tempo

disponível para ocorrência de todos os processos de decomposição dos RSU da célula

experimental, onde os resíduos já estariam depositados há um tempo longo o suficiente para

que se possa usa-lo como representativo do futuro comportamento da célula experimental.

Os marcos superficiais foram instalados na célula experimental para um

monitoramento dos recalques na superfície da célula experimental ao longo do tempo.

A apresentação e as análises dos resultados dos mencionados ensaios serão

abordados no capítulo seguinte desta pesquisa.

3.2 Local de estudo

O ASMOC em 1991, quando iniciou suas atividades, recebia os resíduos sólidos

urbanos (RSU) coletados apenas no município de Caucaia, e a partir de 1998, passou a ser o

destino final dos RSU da cidade de Fortaleza. A área total do aterro equivale a 123,20 ha,

sendo 78,47 ha destinados a disposição de resíduos; 32,15 ha de área de preservação

ambiental; 7,04 ha de faixa de preservação de contorno; 3,19 ha de sistema viário interno e

2,35 ha de administração, urbanização e estacionamento (SANTOS, 2012).

O ASMOC recebe resíduos de origem doméstica, comercial, limpeza pública e

industrial (Classe II conforme ABNT; 2004) e pública (até o ano de 2008, este aterro recebia

os resíduos do serviço de saúde. Atualmente estes resíduos são incinerados pela empresa

Marquise em Fortaleza). A quantidade de resíduos encaminhados ao ASMOC corresponde a

aproximadamente 3600 t/dia (LINARD, 2010), que são descarregados, após pesagem,

diretamente nas células, sem nenhum processo de triagem. Não é permitido o acesso de

catadores na área do aterro.

Em agosto de 2011, o ASMOC recebia 4.000 toneladas de RSU por dia, sendo

aproximadamente 90% proveniente do Município de Fortaleza e 10% do Município de

Caucaia. O aterro apresentava-se também, com 80% de sua capacidade (SANTOS, 2012).

A escolha do Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC) como

local do presente estudo partiu da necessidade de se utilizar um aterro ativo de forma a

facilitar a futura construção de uma célula experimental.

km

Forta

célul

most

da cé

A cé

da BR-020

aleza, há ap

la experime

tra a localiz

élula experim

Fonte:Aut

élula experi

0, no mun

proximadam

ental (CE) f

zação do ate

mental.

ora (2012).

imental situ

icípio de C

mente 30 km

foi construí

erro em rela

Figura 22 - L

ua-se em um

Caucaia/CE

m do centr

ída numa á

ação ao esta

Localização da

ma área do A

E, localizad

ro da cidad

área não uti

ado do Cear

a célula exper

ASMOC à m

do na Reg

de de Fortal

lizada do A

rá e a Figur

imental

margem esq

gião Metrop

leza pela B

ASMOC. A

ra 23 mostra

70

querda a 1,6

politana de

BR- 020. A

A Figura 22

a uma vista

0

6

e

A

2

a

3.3 C

estab

geom

utiliz

de op

m³ (4

escav

Fon

Construção

A á

belecida de

mecânicos, a

Para

zação desse

peração.

Por

4 m de prof

vação realiz

Figu

nte:Autora (20

o da execuç

área cedida

modo que p

além de não

a a construç

método po

meio de um

fundidade x

zada para a

Fig

Fonte: Autora

ura 23 - Vista d

012).

ão de uma

pelo ASM

possibilitass

o interferir n

ção da célul

ossibilitou u

ma retro - es

x 14 m de c

construção

gura 24 - Vista

a (2012).

do local da cé

célula expe

MOC corres

se a execuçã

na rotina op

la experime

um menor c

scavadeira (

compriment

da célula ex

a da escavação

élula experime

erimental d

spondente

ão dos ensa

peracional d

ental, optou

usto com a

(Figura 24)

o x 14 m d

xperimental

o da célula ex

ental de RSU

de RSU

a 225 m²,

aios de emis

o aterro.

u-se pelo m

construção

, foi aberta

e largura).

l.

xperimental

(15 m x

ssão de gase

método da tr

o da célula e

uma trinch

A Figura 2

71

15 m), foi

es e ensaios

rincheira. A

e facilidade

heira de 784

25 mostra a

i

s

A

e

4

a

escav

drena

esque

de ga

3.4 C

amos

amos

Figura 25

Post

vação com

agem de líq

erdo da cél

ases que foi

Coleta de am

As a

stras de RS

stras são mo

- Escavação e

Fonte: A

teriormente

um trator d

quidos com

ula para an

i usado na p

Figu

Fonte: A

mostras

amostras de

SU foram r

ostrados na

executada par

Autora (2012)

à etapa de

de esteiras C

mposto por

nálise de lix

pesquisa de

ura 26 - Vista d

Autora (2012)

e solo (Figur

recolhidas u

Figura 28.

ra a construção

).

e escavação

CAT (Figur

um dreno

xiviado e ins

Santos, 201

do nivelamen

).

ra 27) foram

utilizando-s

o da célula ex

o, foi realiz

ra 26). Em

cego que p

stalado um

12.

to do fundo d

m coletadas

se apenas u

xperimental na

zado o nive

paralelo fo

perfazia a p

dreno de g

da escavação

com o aux

uma pá. Os

a área do ASM

elamento do

oi instalado

parte inferio

gás central p

xilio de trado

pontos de

72

MOC

o fundo da

sistema de

or e o lado

para análise

o e pá. E as

coleta das

2

a

e

o

e

s

s

F

plást

da U

execu

pela

Figur

Fonte: Autora

Apó

ticos e enca

Universidad

utados para

Associação

Figura

Fonte: Au

ra 28 : Localiz

a (2012).

ós a coleta

aminhadas p

de Federal

a amostra d

o Brasileira

a 27:Amostras

utora (2012).

zação da colet

as amostra

para o Labo

do Ceará

de solo seg

de Normas

s de solo colet

ta das amostra

as de solo

oratório de M

(UFC). V

guiram, rigo

Técnicas (A

tadas da célula

as de resíduo

e resíduo

Mecânica do

ale observ

orosamente,

ABNT).

a experimenta

e solo na área

foram acon

os Solos e P

ar que tod

as recome

al

a do ASMOC

ndicionadas

Pavimentaç

dos os pro

endações es

73

s em sacos

ção (LMSP)

cedimentos

stabelecidas

3

s

)

s

s

3.5 E

3.5.1

foram

e Índ

utiliz

3.5.1

difer

(1984

o qua

pene

F

realiz

fino.

Ensaios de c

1 Caracter

Os e

m: granulom

dice de Su

zadas para e

1.1 Ensaio d

O en

rentes fraçõe

4). Para a r

arteamento

iramento co

Figura 29: Prep

F

Apó

zado o pene

Dessa for

caracteriza

rização do s

ensaios de l

metria conju

uporte Calif

execução do

Tabela 11: N

Fonte: Autora

de Granulom

nsaio de gra

es constitui

realização d

do mesmo.

omo mostra

paração da am

onte: Autora (

ós a lavagem

eiramento g

rma, do so

Determinaç

Limites de

Comp

Índic

ação

solo de cobe

laboratório

unta, densid

fórnia (ISC

os ensaios.

Normas da AB

a (2013).

metria

anulometria

ntes da fase

deste ensaio

. Posteriorm

a a Figura 29

mostra do solo

(2012).

m e secage

grosso. Já c

lo que pas

ção da Massa

Consistência

Granulome

Ensaio

pactação Pro

ce de Suporte

ertura

realizados

dade real dos

C). Na Tabe

BNT utilizadas

a consistiu e

e sólida dos

foi destorr

mente ao qu

9.

o para a análisequarteame

em do solo

om o mater

ssou retirou

a Específica

Liquidez

Plasticidaa

etria

o

octor Normal

e Califórnia

no solo de

s grãos, lim

ela 11 enco

s para análise

em determin

s solos segu

oado todo o

uarteamento

e granulometrento

retido na p

rial que pas

u-se cerca

Nor

ABNT

DNER

ABNT

ade ABNT

ABNT

ABNT

cobertura d

mites de cons

ontram-se a

do solo de cob

nar as porce

indo as reco

o solo colet

o foi separad

rica a) destorro

peneira de 2

ssou foi rea

de 100 g p

rma A

7181 19

093 19

6459 19

7180 19

7182 19

9895 19

da célula ex

sistência, co

as Normas

bertura

entagens, em

omendaçõe

tado e após

do 1 kg de

oamento da am

2,0 mm em

alizado o pe

para determ

Ano

984

994

984

984

984

987

74

xperimental

ompactação

da ABNT

m peso, das

s da ABNT

realizou-se

solo para o

mostra b)

m estufa foi

eneiramento

minação da

4

l

o

T

s

T

e

o

i

o

a

umid

pene

Figur

de su

béqu

agita

dispe

adici

as p

proce

sedim

Figur

Fonte

dade e 120

iramento.

ra 30: Análise

O te

ua secagem

O en

uer e adicio

ado até tod

ersor duran

ionando-se

partículas e

edimento fo

mentação.

ra 31: Ensaio

e: Autora (201

g para a se

granulometric

Fonte: Aut

eor de umid

em estufa a

nsaio de sed

onando-se 1

do o materi

nte 15 min

água destila

em suspen

oi feito até

de sedimenta

12).

edimentação

ca do solo a) ad) con

tora (2012).

dade foi det

a 105/110ºC

dimentação

125 cm³ de

ial ficar im

nutos. Em

ada até com

nsão. Após

a leitura fic

ção a) equipamd

o. A Figura

amostras do snjunto de pene

erminado m

C de temper

foi realizad

e solução d

merso. Depo

seguida,

mpletar o vo

isso, ano

car estável.

mento utilizadd) bêquer send

a 30 ilustra

olo b) secagemeiras utilizadas

medindo-se

atura.

do transferin

de hexamet

ois o mate

transferiu-s

olume de 1

otou-se o

A Figura 3

do b) hexametdo agitado

a execução

m em estufa cs

o peso da a

ndo-se o sol

tafosfato de

rial foi tra

se a dispe

.000 cm3 e

horário da

1 ilustra a e

tafosfato de só

o da granulo

c) amostra de s

amostra ant

lo seleciona

e sódio. O

ansferido pa

ersão para

agitou-se p

a sediment

execução d

ódio c ) aparel

75

ometria por

solo na estufa

tes e depois

ado para um

béquer foi

ara o copo

a proveta

para manter

tação, esse

o ensaio de

lho dispersor

5

r

a

s

m

i

o

a

r

e

e

série

mass

Figurapeneir

Fo

mate

foi s

mass

Para

e de peneiras

sas acumula

a 32: Peneirramento

onte: Autora (2

O pe

erial passado

secado em

sas acumula

F

F

a o peneira

s de malhas

adas em cad

Ta

ramento gros

2012).

eneiramento

o na peneira

estufa e pa

adas em cad

Figura 33 : Pen

onte: Autora (

mento gros

s quadradas

da uma das p

abela 12: Pene

Fo

sso a) lavage

o fino foi re

a de 2,0 mm

assado em

da peneira.

neiramento fin

(2012).

sso passou-

de dimensõ

peneiras uti

eiras utilizada

onte: Autora (

em do mater

ealizado lav

m como obs

um conjun

no a) peneiram

16

30

40

50

100

200

Peneir

-se a amost

ões padroni

lizadas (Fig

as no peneiram

(2012).

rial b) amos

vando-se na

servado na F

nto de pene

mento b) amos

mm

1,19

0,59

0,42

0,297

0,149

0,075

as

tra do solo

zadas (Tabe

gura 32).

mento fino

stras após la

a peneira de

Figura 33. A

iras (Tabel

stra após pene

selecionad

ela 12), ano

avagem c) am

e 0,075 mm

Após a lava

la 13), anot

eiramento

76

do por uma

otando-se as

mostras após

m (nº 200) o

agem o solo

tando-se as

6

a

s

s

o

o

s

3.5.1

utiliz

no es

coloc

meta

min.

com

pesag

água

Fig

1.2 Ensaio d

O en

zando-se trê

stado seco.

cadas no pi

ade do volum

Posteriorm

a do ambie

gem do con

a destilada a

gura 34: Ensa

Tab

de Densidad

nsaio para

ês picnômet

Do materia

cnômetro e

me do picnô

mente, o pic

ente. Em seg

njunto (picn

até o seu pre

aio de densidadpicnômetro

Fonte: Au

bela 13: Penei

F

de Real dos

determinaç

tros com cap

l que passou

e, em seguid

ômetro, o m

nômetro fic

guida, foi c

nômetro + á

eenchimento

de real dos grão c) aquecime

utora ( 2012).

P

iras utilizadas

Fonte: Autora

Grãos de S

ção da dens

pacidade de

u na peneir

da, pesadas

mesmo foi s

cou em repo

colocado águ

água + solo)

o pesando-s

ãos a) amostraento do picnôm

Poleg./Nº

2"

1 1/2"

1"

3/4"

1/2"

3/8"

Nº 4

Nº10

Peneir

no peneirame

(2012).

Solo

sidade real

e 50 ml, os q

a de 2 mm,

. Após adic

submetido a

ouso até qu

ua destilada

) anotando o

se em seguid

as de solo b) pmetro d) pesag

mm

50,8

38,1

25,4

19,1

12,27

9,52

4,76

2

as

ento grosso

dos grãos

quais foram

retirou-se 1

cionar água

a um aqueci

ue a temper

a até a base

o peso. Apó

da (Figura 3

pesagem de sogem do picnôm

de solo fo

m devidamen

10 g de solo

destilada a

imento por

ratura ficar

e do menisc

ós lavado ad

34).

olo para ser cometro

77

oi realizado

nte pesados

o que foram

até cerca da

cerca de 30

equilibrada

o e fez-se a

dicionou-se

olocado no

7

o

s

m

a

0

a

a

e

3.5.1

foi c

obter

do A

espes

form

contr

ranhu

e pro

foi re

Figur

de so

incre

que e

de d

deter

obten

Figur

Fo

1.3 Limites d

Para

colocada em

r uma pasta

Aparelho de

ssura da ord

ma a dividi-lo

ra sua base

ura se uniss

ocede com f

epetido de f

ra 35:Ensaio d

F

Para

olo que foi

ementos de

e role sobre

iâmetro e c

rminado o t

nção de outr

ra 36: Ensaio

onte: Autora (2

de Consistê

a o ensaio d

m uma cáps

a homogêne

e Casagran

dem de 10

o em duas p

e foi anota

sem. Toma-

foi a determ

forma a se o

de limite de liq

Fonte: Autora

a realizar o

colocada e

forma a ob

e uma placa

compriment

teor de umi

ros pontos d

de limite de p

2012).

ncia

de limite de

sula e adici

ea. Em segu

de, moldan

mm. Em se

partes, abrin

do o númer

-se, uma peq

minação do t

obter outros

quidez a) amo

a (2012).

ensaio de l

em uma cáp

bter uma pa

a de vidro es

to de 10 cm

idade pelo

de ensaio (F

plasticidade a)c) amo

liquidez (w

ionada águ

uida, uma p

ndo-a de fo

equencia, is

ndo uma ran

ro de golpes

quena quan

teor de umi

pontos do e

ostra de solo bde LL

limite de pl

psula onde

asta homogê

smerilhada

m e neste m

método da

Figura 36).

placa de vidrostra nomome

wL) utilizou

a destilada

arte da mis

orma que a

sso o cinzel

nhura na par

s necessário

ntidade do m

dade pelo m

ensaio (Figu

b) equipamentL

lasticidade

foi adicion

ênea. Em s

despolido a

momento a

estufa. O p

ro dispolido b)ento da fissura

u-se 100 g d

em pequen

tura foi tran

a parte cen

l foi passad

rte central. A

o para que a

material das

método da e

ura 35).

o de Casagran

(wP) utilizo

nada água d

eguida, reti

até formar u

amostra do

procedimen

) cilindro e eqa

da amostra d

nos increm

nsferida par

ntral apresen

do na massa

A concha fo

as bordas in

s bordas que

estufa. O pro

nde c) realizaç

ou-se 100g

destilada em

ira-se 10 g

um cilindro

o material

nto foi repe

quipamento de

78

de solo que

mentos até a

ra a concha

ntasse uma

a de solo de

foi golpeada

nferiores da

e se uniram

ocedimento

ção do ensaio

da amostra

m pequenos

da amostra

com 3 mm

fissurado é

etido para a

e comparação

8

e

a

a

a

e

a

a

m

o

a

s

a

m

é

a

3.5.1

sem r

na pe

a ele

form

homo

comp

Figu

3.5.1

um t

escoa

anoto

temp

pene

38).

(w).

1.4 Ensaio d

O en

reaproveita

eneira de 4,

e foi adicion

ma que o te

ogeneização

pactação co

ura 37: Ensaio

Fon

1.5 Ensaio ín

Cad

anque com

ar água dur

ou-se as lei

po respectiv

tração no so

Assim, fora

O ISC adot

de Compact

nsaio de co

amento de m

8 mm (nº4)

nada água d

eor de umi

o do materi

om o soquet

o de compacta

nte: Autora (2

ndice de Sup

a um dos c

água duran

rante quinz

ituras para

vamente de

olo, pela ap

am rompido

tado foi o co

ação

ompactação

material. Rea

). O solo qu

destilada gr

idade fosse

ial, o solo f

e (Figura 37

ação Procto Nocompactaçã

012).

uporte Califó

cinco cilind

nte quatro d

e minutos.

as penetraç

0,5; 1; 2; 4;

plicação de c

os cinco cor

orresponden

o foi realiza

alizou-se o

ue passou ne

radativamen

e 5% abaix

foi colocado

7).

ormal a) pesagão d) pesagem

fórnia (ISC)

dros utilizad

dias. Após e

Em seguid

ções 0,63;

; 6; 8; 10 m

carga com c

rpos de pro

nte à umida

ado utilizan

ensaio com

esta peneira

nte revolven

xo da umid

o em três ca

gem de solo bm após compac

dos na comp

esse período

da iniciou-s

1,27; 2,54;

min. Procede

controle da

ovas e mont

de ótima (W

ndo-se a En

m cerca de 3k

a foi submet

ndo continu

dade ótima

amadas, no

b) preparação dctação

pactação fo

o retirou-se

e a penetra

5,08; 7,62

eu-se o asse

velocidade

tou-se um g

Wot) do ensa

nergia Proc

kg de solo,

tido ao quar

uamente o

a presumív

cilindro pa

da amostra pa

oi colocado

o cilindro

ação em um

2; 10,16; 12

entamento d

e de penetra

gráfico ISC

aio de comp

79

tor Normal

passando-o

rteamento e

material de

el. Após a

ara iniciar a

ara ensaio c)

imerso em

e se deixou

ma prensa e

2,7 mm, no

do pistão de

ção (Figura

x umidade

pactação.

9

l

o

e

e

a

a

m

u

e

o

e

a

e

Fig

3.5.2

realiz

espec

semp

com

3.5.2

comp

a com

geom

carac

100 l

lona

gura 38: Ensai

2 Caracter

Os r

zação da c

cífico realiz

Para

pre, foram u

recomenda

2.1 Composi

Real

ponente em

mposição g

mêcanicas d

cterísticas g

A co

litros, uma

de 15 m2, p

io índice de sutanque c) v

Fonte: Auto

rização dos

resíduos do

composição

zado in situ.

a análises do

utilizadas n

ações da lite

ição gravim

lizou-se a c

m relação ao

gravimétrica

dos RSU e q

gerais do ma

omposição

balança de

ara separaç

uporte califórnvista do pistão

ora (2012).

RSU

o aterro da

gravimétri

.

os RSU não

normas de s

ratura técni

métrica

composição

peso total

a é uma da

quanto maio

aciço se asse

gravimétric

plataforma

ão dos mate

nia a) cilíndroo d) vista do e

a célula exp

ica, da det

o há normas

solos com a

ica.

o gravimétri

da amostra

as caracterís

or a quantid

emelharão à

ca foi realiz

a de capacid

eriais.

o no tanque b)equipamento u

perimental

terminação

s de ensaios

as devidas a

ica para det

de RSU an

sticas de m

ade de um d

às caracterís

zada com a

dade máxim

escoamento dutilizado no en

foram cara

do teor de

específicas

adaptações

terminação

nalisada. Se

maior influê

determinado

sticas desse

auxílio de u

ma de 150 K

de água após rnsaio

acterizados

e umidade

s. De forma

necessárias

do percentu

egundo Bosc

ência nas pr

o componen

e componen

um tambor

Kg, (Figura

80

retirada do

a partir da

e do peso

a que, quase

s de acordo

ual de cada

cov (2008),

ropriedades

nte, mais as

nte.

plástico de

a 39) e uma

0

a

o

e

o

a

,

s

s

e

a

de F

alime

plást

(azul

(areia

F

prim

pesag

resíd

na Fi

Os r

Fortaleza, fo

entos (inclu

tico flexível

l, verde, ma

a, isopor, pi

Figura 40: Sep

A e

meiro momen

gem o resíd

duo total foi

igura 41.

Figura 39 : B

Fo

resíduos col

oram despej

uindo coco

l, garrafas P

arrom), vidr

ilhas, bateri

paração dos RS

Font

escolha dos

nto pesou-s

duo foi des

subdividid

Balança e tamb

onte; Autora (2

letados pelo

jados sobre

verde), resí

PET, ferro, a

ro claro (br

ias, fios, ent

SU da célula e

te: Autora (20

materiais

se 1600 kg

spejado sob

do em quatro

mbor plástico u

2012).

o caminhão

e a lona, qu

íduos de ja

alumínio, e

ranco ou tra

tre outros),

experimental

012).

para estud

de resíduo

bre a lona p

o grupos vis

utilizado para p

da ECOFO

uarteados e

ardim, papel

mbalagem c

ansparente),

conforme m

por pessoas co

do foi feita

o na balança

plástica e h

sualmente i

pesagem do m

OR, que rea

agrupados

l, papelão, j

cartonada (t

, trapos, bo

mostra a Fig

ontratadas par

através de

a eletrônica

homogeneiz

guais de 40

material

aliza a colet

s quanto ao

jornal, plás

tetrapak), v

orracha, fral

gura 40.

ra realização d

e dois mom

a do ASMO

zado e, em

00 kg, como

81

a da cidade

os restos de

stico rígido,

vidro escuro

lda e outros

do ensaio

mentos. No

OC. Após a

seguida, o

o observado

e

e

,

o

s

o

a

o

o

82

Figura 41: Processo de extração das amostras do resíduo no 1º momento

Fonte: Autora (2013).

Após eliminação de dois grupos opostos, restaram 800 kg de resíduo, conforme

ilustrado na Figura 42.

Figura 42: Eliminação de grupos na extração das amostras do resíduo no 1º momento

Fonte: Autora (2013).

No segundo momento, a amostra de 800 kg foi subdividida em quatro grupos de

200 kg como apresentado na Figura 43.

Amostra02400 kg

Amostra04400 kg

Amostra03400 kg

Amostra01400 kg

1º Momento - (1600 kg)

Amostra04400 kg

Amostra01400 kg

1º Momento - (1600 kg)

83

Figura 43: Processo de extração das amostras do resíduo no 2º momento

Fonte: Autora (2013).

Entre tais partes escolheu-se aleatoriamente uma para determinar a composição

gravimétrica como ilustrado na Figura 44 e, caso não somasse 200 kg, tal peso era aferido

através da escolha aleatória de resíduos dos demais grupos.

Figura 44: Processo final de extração das amostras de resíduo no 2º momento

Fonte: Autora (2013).

Este procedimento foi repetido durante cinco vezes, sendo três amostras

analisadas no mesmo dia do preenchimento da célula experimental e duas amostras no dia

seguinte, sem reuso do material.

3.5.2.2 Teor de umidade

Conforme o IBAM (2001), o teor de umidade de um RSU representa a quantidade

de água presente no lixo, medida em percentual do seu peso.

Amostra02200 kg

Amostra04200 kg

Amostra03200 kg

Amostra01200 kg

2º momento - (800 kg)

Amostra01200 kg

2º momento - (800 kg)

degra

neutr

resíd

situ

pesad

se de

Figura

3.5.2

repre

geral

deter

interi

20 cm

se um

um r

furo.

cm d

proce

expe

O te

adação dos

ras e recalqu

Dete

duo retirada

cujo proced

das antes de

eu diariamen

a 45 : Determ

Font

2.3 Peso esp

Con

esentativas,

lmente por

rminação do

O pr

ior da célul

m e 25 cm d

m saco plást

recipiente d

O procedim

de profundi

edimentos e

rimental.

eor de umid

materiais p

ues (BOSC

erminou-se

a da célula

dimento se

e serem colo

nte até o pe

minação do teo

e: Autora (20

pecífico dos

nforme BOS

principalm

r meio da

o volume da

rocesso par

la até encon

de profundi

tico de form

de água de v

mento foi re

idade, com

efetuados p

dade de um

putrescíveis

OV, 2008).

o teor de

experiment

rá abordad

ocadas na e

so ficar con

r de umidade

12).

RSU in situ

SCOV (200

mente para

retirada d

a vala.

ra obtenção

ntrar o resíd

dade, onde

ma a ocupar

volume con

epetido pos

intuito de

para a deter

m maciço sa

s e, consequ

umidade

tal durante

do em item

estufa a 60º

nstante (Fig

do resíduo dade resíduo na

u

08), a dificu

resíduos

de material

deste parâm

duo. Posteri

o resíduo fo

r o espaço a

nhecido, o s

steriormente

confirmar

rminação d

nitário é m

uentemente,

em laborat

o ensaio de

posterior.

C no mesm

ura 45).

a célula experia estufa

uldade de se

novos, ind

de uma v

metro consi

ormente foi

oi retirado e

antes preenc

saco plástico

e para uma

os valores

o peso espe

uito import

no desenv

ório aprove

e definição

Dessa form

mo dia de su

imental a) amo

e retirar am

dica uma d

vala, pesag

istiu em faz

i feita uma

e pesado, po

chido por re

o recebeu á

trincheira d

obtidos. A

ecífico in s

tante na vel

volvimento d

eitando a a

do peso es

ma as amos

ua obtenção,

mostra de resídu

mostras inde

determinaçã

gem desse

zer um furo

escavação

osteriormen

esíduo. Com

água até ocu

de 20 cm x

A Figura 47

situ do RSU

84

locidade de

de pressões

amostra de

specífico in

stras foram

, a pesagem

uo b) amostra

eformadas e

ão in situ,

material e

o a trado no

de 37 cm x

nte colocou-

m auxílio de

upar todo o

20 cm e 17

7 ilustra os

U da célula

4

e

s

e

n

m

m

a

e

,

e

o

x

-

e

o

7

s

a

Figur

3.6 E

prova

areia

recom

execu

Tabel

Fonte

Dete

ra 46 :Process

Fonte: Aut

Figura 47

Fonte: Autora

Ensaios de c

Os e

as de carga

a e a sua

mendações

ução dos en

la 14: Normas

e: Autora (201

erminação da

Deter

So

Pr

so para obtenç

tora (2012).

: Localização

a (2012).

campo

ensaios de

a bem como

a umidade

das norma

nsaios de ca

s brasileiras pa

3).

a massa espe

rminação da

ondagem de s

rova de carga

ção do peso esda v

do ensaio de

campo real

o o peso esp

natural u

as citadas

ampo.

ara ensaios de

ecífica aparet

umidade com

Ensaio

simples reco

a direta sobre

specífico dos Rvala c)execuçã

densidade apa

lizados fora

pecífico do

utilizando-s

na Tabela

e campo

te, "in situ",

m emprego d

o

nhecimento c

e terreno de f

RSU a) equipaão do ensaio

arente do resíd

am a sonda

solo de cob

e um Spe

a 14 listam

com frasco d

do "Speedy"

com SPT

fundação

amento utiliza

duo e ensaio d

agem à per

bertura pelo

eedy. Os

m-se as nor

N

D

de areia

ado no ensaio

do teor de umi

rcussão do

o método d

ensaios se

rmas consi

Norma ABNT

DNER-ME 52

NBR 7185

NBR 6484

NBR 6489

85

b) escavação

idade

tipo SPT e

do frasco de

eguiram as

deradas na

T Ano

2 1994

1985

2001

1984

5

e

e

s

a

3.6.1

pelo

areia

apare

cálci

press

se co

Figur

3.6.1

3.500

cm d

balan

1.1 Determin

A de

uso de um m

O en

a. O proced

elho Speedy

o. Em segu

são assinala

onstante fez

ra 48: Ensaio

Fonte: Autor

1.2 Ensaio d

A in

0 cm³, funil

de lado e 2,

nça (Figura

Fi

Font

nação do te

eterminação

medidor de

nsaio foi re

dimento do

y adicionan

uida, o apa

ada pelo ma

-se a leitura

de determinaçde cálcio sen

ra (2012).

de frasco de

nstrumentaç

l metálico,

,5 cm de al

49).

igura 49 : Inst

te: Autora (20

eor de umida

o do teor de

pressão de

ealizado co

ensaio con

ndo duas esf

arelho foi f

nômetro. A

a (Figura 48

ção do teor dendo colocado

e areia

ção necessár

rosca para

ltura com o

trumentação u

012).

dade

e umidade d

gás, denom

om solo ret

nsistiu em

feras de aç

fechado e a

Após a press

8).

e umidade comno speedy c)

ria para a e

atarrachar

orifício circu

utilizada na re

do solo de c

minado Spee

tirado da es

pesar a am

o, seguidas

agitado a fi

são surgida n

m uso do “Spe) leitura da pre

execução do

o frasco, ba

ular no cen

alização do en

cobertura fo

edy.

scavação do

mostra e co

s de uma am

fim de verif

no interior d

eedy”a) materiessão no manô

o ensaio foi

andeja quad

tro, talhade

nsaio de frasco

oi efetuada

o ensaio de

olocá-la na

mpola de ca

ficar o surg

do equipam

iais utilizadosômetro

i: frasco co

drada com c

eira, martelo

o de areia

86

em campo,

e frasco de

câmara do

arbureto de

gimento da

mento torna-

s b) carbureto

om cerca de

cerca de 30

o, concha e

6

,

e

o

e

a

-

e

0

e

adeq

band

com

da ca

mass

cavid

local

Figu

Fo

3.6.1

um m

(200

Para

quado entre

deja escavou

a profundid

avidade e de

sa do solo

dade. Após

lização do e

ura 50: Ensaio

Fonte: A

onte: Autora (2

1.3 Sondage

A so

martelo de

1) cujos com

a a execuç

a bandeja e

u-se com a

dade de cerc

eterminou-s

existente f

isso o regis

ensaio encon

o frasco de are

Autora (2012).

Figura

2013).

em à percuss

ondagem à

65 kg, um

mponentes

ão do ensa

e a superfíci

uxílio da ta

ca de 15 cm

se a massa d

foi aberto o

stro foi fech

ntra-se ilust

eia a)escavaçã

a 51: Localiza

são (SPT)

percussão (

amostrador

são mostrad

aio primeir

ie do terreno

alhadeira e

m. Posteriorm

do material

o registro,

hado e retir

trado na Fig

ão do orifício

ação dos ensai

(SPT) foi re

r padrão e

dos na Figu

ramente foi

o. No entor

concha um

mente recol

. Estando o

deixando

rado o conju

gura 49.

b)abertura do

ios speedy e f

ealizada uti

hastes de p

ura 52. Vale

i certificado

no do orifíc

ma cavidade

lheu-se na b

frasco chei

a areia esc

unto frasco

orifício c) pre

frasco de areia

lizando-se u

perfuração d

observar qu

o se havia

cio central e

e cilíndrica

bandeja o so

io de areia e

coar para p

+ funil (Fig

eenchimento d

a

um tripé co

de acordo c

ue para a re

87

a o contato

existente na

no terreno

olo extraído

e sabendo a

preencher a

gura 47). A

de cavidade

om roldana,

com ABNT

ealização da

7

o

a

o

o

a

a

A

,

T

a

escav

amos

Figu

marte

se qu

núme

faz-s

F

3.6.1

exten

hidrá

vação do e

strador devi

ura 52: Equipa

O en

elo de 65 k

uantos golp

ero de golpe

se o gráfico

Figura 53: Son

Fon

1.4 Ensaio d

Para

nsômetro, p

áulico e um

ensaio foi

ido o solo se

amentos utiliza

Fonte: Autora

nsaio consi

kg também c

pes foram n

es necessári

Nspt x profu

ndagem à perc

nte: Autora (2

de prova de

a realizaçã

placas de 30

caminhão p

necessário

e encontrar

ados na sonda

a (2012).

ste no avan

chamado de

necessários

ios para pen

undidade.

ussão (SPT) a

012).

carga diret

o dos ens

0 cm, 50 cm

pipa utilizad

a utilizaçã

com umida

agem à percushaste

nço do furo

e peso de b

para avan

netrar 30 cm

a) perfuração

ta

saios de p

m e 60 cm

do como sis

ão de água

ade baixa e,

são (SPT) a) t

a cada pro

ater. Em ca

nçar 15 cm

m do amostr

do subsolo b)

prova de

de diâmetro

stema de rea

a para faci

portanto, m

tripé b) martel

ofundidade d

ada profund

no solo. O

rador no sol

medição da p

carga dire

o, complem

ação (Figura

ilitar a pen

muito rígido

lo c) detalhe d

desejada, p

didade avanç

O Nspt corre

lo, com o v

profundidade p

eta foram

mentos de a

a 54).

88

netração do

o.

da roldana d)

por meio do

çada anota-

esponde ao

alor do Nspt

perfurada

utilizados:

ço, macaco

8

o

o

-

o

t

:

o

Fig

expe

onze

escav

gura 54 : Comb)

Os

rimental (F

anos (Fig

vação para p

Fonte: Autor

mponentes do e)macaco hidra

Fonte

ensaios for

Figura 55) e

gura 56). N

posicionam

Figura 55: Lo

ra (2013).

ensaio de provaúlico, placa e

: Autora (2012

ram realiza

outro em u

No local co

mento do cam

ocalização do

va de carga die complemento

2).

ados em do

um local do

om resíduo

minhão, com

ensaio de pro

ireta a) caminhos c) vista do

ois locais, u

o ASMOC c

o mais anti

mo mostra a

ova de carga n

hão utilizado ensaio d) exte

um no resí

com resíduo

go foi nec

a Figura 57.

a célula exper

como sistemaensômetro

íduo jovem

o de aproxi

cessário exe

rimental

89

a de reação

m da célula

madamente

ecutar uma

9

a

e

a

Fig

Estas

suces

carga

dobra

reaçã

devid

foi p

Fonte: Auto

gura 57 : Prova

Fonte: Aut

Para

s placas for

ssivos de, n

a, os recal

ados. O en

ão.

Na c

do a ocorrên

ossível a re

Figura 56

ra (2013).

a de carga dire

tora( 2012).

a execução

ram coloca

no máximo

ques eram

saio ocorre

célula expe

ncia de um

alização de

: Localização

eta executada c)e

dos ensaio

adas sobre

o, 20% da t

lidos ime

u até a apl

erimental fo

vazamento

outros ensa

do ensaio de

no aterro antiequipamentos

s utilizaram

a camada d

taxa admiss

diatamente

licação da c

oi utilizada

de óleo no

aios.

prova de carg

igo a)nivelams montados

m-se placas

de cobertur

sível prováv

com inter

carga corres

apenas a p

macaco hid

ga no aterro an

ento do terren

de 30 cm

ra na qual

vel do solo

rvalos de t

spondente a

placa de 30

dráulico (Fi

ntigo

no b)realizaçã

e 50 cm de

se aplicara

o. Em cada

tempo suce

ao peso do

cm de diâm

igura 58) ut

90

o do ensaio

e diâmetro.

am estágios

estágio de

essivamente

sistema de

metro, pois

tilizado não

0

.

s

e

e

e

s

o

Figu

como

sapat

50 cm

carga

expe

placa

realiz

diâm

3.7 I

longo

interi

3.7.1

expe

equip

GGD

O eq

instru

colet

ura 58: Vista d

Com

o suporte de

ta corrida, a

m.

Para

a direta foi

rimental fo

a de 30 cm

zadas duas

metro.

nstalação d

Com

o do tempo

ior Aterro S

1 Equipam

Fora

rimental c

pamentos to

D que atend

quipamento

umentos, se

tor de ponto

do ensaio de p

Fonte: A

mo primeira

e uma pequ

assentes na

a uma melh

i realizado

oi realizada

de diâmetro

provas de c

de marcos s

m o objetivo

o foi realiza

Sanitário M

mento Utiliz

am escolhi

ujas coord

opográficos

dem às conf

o utilizado

endo um d

os ou feiçõe

prova de carga30 cm b

Autora (2012).

a análise, c

uena edifica

própria sup

hor avaliaçã

tanto na cé

apenas um

o, por motiv

carga també

superficiais

o de avalia

ado um leva

etropolitano

zado

idos aleato

denadas (x,

s de dupla

figurações e

para levan

denominado

es remotas (

a executado nab) vista do vaz

onsidera-se

ação, cujas f

perfície do

ão da capaci

élula exper

ma prova de

vos descrito

ém do tipo r

s

ar a evoluçã

antamento

o Oeste de C

oriamente a

, y, z) do

frequência

e técnicas p

ntamento de

o base cont

Figura 59).

a célula experizamento de ól

e a possibil

fundações a

solo de cob

idade de pl

rimental qu

carga diret

os no item

rápida utiliz

ão dos reca

topográfico

Caucaia (AS

alguns pon

os pontos

(L1-L2) da

para o levan

e precisão

trole de ref

Aplicando

imental a) visteo

idade de u

a serem exec

bertura e co

aca (qult) re

anto no ate

ta, do tipo r

3.6.1.4. Já n

zando-se pl

alques na c

o na área de

SMOC).

ntos na áre

escolhidos

a marca To

ntamento es

é caracteri

ferência e o

os procedim

ta do ensaio c

uso da área

cutadas ser

om largura

ealizaram-se

erro antigo.

rápida, utili

no aterro an

lacas de 30

célula exper

e estudo loc

ea interna

foram ob

opcon e mo

stático pós p

izado por

o outro no

mentos de t

91

com placa de

em estudo

iam do tipo

máxima de

e provas de

. Na célula

izando uma

ntigo foram

e 50 cm de

rimental ao

calizada no

da célula

btidas com

odelo Hiper

processado.

um par de

omeado por

topografia a

o

o

e

e

a

a

m

e

o

o

a

m

r

.

e

r

a

base

alvo

trans

rastre

(GPS

do eq

proce

cobe

na or

Figu

F

3.7.2

ferro

mant

oriun

temp

controle é

do posicio

sportada. C

eio, condiçõ

S, GLONAS

quipamento

Prog

essar todos

rturas de te

rdem de a 0

ura 59 :Equipa

Fonte: Autora

2 Procedim

O p

o no recepto

ter o bastão

ndos do sat

po médio de

transportad

onamento g

Critérios par

ões de boa

SS e SBAS

o.

gramas com

os dados d

empo, e ger

0,005 mm +

amentos topogsupe

(2012).

mento de In

procediment

or. Em segu

o na vertica

élite (Figur

e 22 min.

da e amarra

eográfico c

ra o contro

recepção d

S), número d

mputacionai

de campo. A

a os valores

1ppm, para

gráficos utilizerior do equip

nstalação

to de instal

uida para a

al, ligar o eq

ra 60). Vale

ada na Rede

coletados em

ole de qua

de sinal, saté

de satélites

is com alg

A base e os

s com resul

a os eixos h

zado para levapamento c) vis

lação do re

aquisição do

quipamento

e observar

e Geodésica

m um raio

alidade fora

élites captad

nunca infe

goritmos es

s remotos fo

ltados que f

orizontal e

antamento dossta lateral do e

eceptor é re

os dados or

o e em segu

que a aquis

a Brasileira

nunca sup

am obedeci

dos por ma

erior a 15, in

specíficos f

oram identi

ficam com e

vertical.

s pontos a) reaequipamento

ealizado ros

riundas dos

uida iniciar

sição de cad

a, e os pont

perior a 5 k

idos como:

ais de uma c

instalação e

foram utili

ificados, vin

erro máxim

alização do en

squeando o

s satélites é

a gravação

da ponto re

92

tos remotos

km da base

tempo de

constelação

e montagem

zados para

nculados as

mo aceitável

nsaio b) vista

o bastão de

necessário

o dos dados

equereu um

2

s

e

e

o

m

a

s

l

e

o

s

m

3.7.3

ASM

à cél

ainda

estud

medi

super

3 Localiza

Fora

MOC.

O m

lula de estu

a da área de

do, conform

ição dos re

rficiais.

F

Fonte:

Fon

ação dos Po

am realizad

marco utiliza

udo. O pont

e estudo. Já

me mostra

ecalques e

Figura 61 : Lo

Autora (2013

Figur

nte : Autora (2

ontos

dos levantam

ado para o p

to PT-02 fo

os pontos P

a Figura 6

por meio

ocalização dos

3).

ra 60 : Detalh

2012).

amentos de

ponto PT-01

oi levantado

PT-03 e PT

1. Através

da Tabela

s marcos super

e do receptor

4 (quatro)

1 foi um po

o no chão d

-04 foram l

da Figura

15 verifica

rficiais para v

) pontos lo

ste de energ

de asfalto do

evantados n

62 observa

a-se as coo

verificação do

ocalizados n

gia localizad

o aterro ma

no interior d

vam-se os p

ordenadas d

recalque

93

na área do

do próximo

ais próximo

da célula de

pontos para

dos marcos

3

o

o

o

e

a

s

nesta

como

Figu

pesqu

opera

Fig

Fonte: Auto

Infe

a pesquisa d

o pode ser o

ura 63: a)Loc

Fonte: Autor

No e

uisas futura

ação do men

gura 62: Ponto

ora (2013).

Tabela 15: C

F

lizmente, o

devido à rem

observado n

alização do m

ra (2013).

entanto, com

as na Figura

ncionado at

os utilizados c

Coordenadas d

Fonte: Autora

os resultado

moção, por

na Figura 63

marco superficionde foi e

m o objetiv

a 64 mostra-

terro para um

como marcos

dospontos util

a (2012).

os do contr

r terceiros, d

3.

ial na célula eencontrado o m

vo de fornec

-se a localiz

um controle

superficiais pa

lizados como

role de reca

dos marcos

experimental bmarco superfi

cer informaç

zação dos m

de recalque

ara medição d

marcos super

alques não

instalado n

b)local sem o icial

ções que po

marcos supe

e.

do recalque

rficiais

podem ser

na célula ex

marco superfi

odem ser ut

erficiais inst

94

r utilizados

xperimental

ficial c)local

tilizadas em

talados pela

4

s

l

m

a

95

Partindo do pressuposto que as atividades nestas células foram encerradas há

bastante tempo e que as médias dos recalques após o fechamento foram na ordem de 0,02 m

como pode ser observado da Figura 65 a Figura 63.

Figura 64: Localização dos marcos superficiais instalados pela operação do ASMOC

Fonte: ASMOC (2013)

96

97

Figura 65: Gráfico das cotas referentes aos marcos superficiais dos setores 1 a 5

Fonte: Autora (2013).

Figura 66: Gráfico das cotas referentes aos marcos superficiais dos setores 9 e 10

Fonte: Autora (2013).

Figura 67: Gráfico das cotas referentes aos marcos superficiais dos setores 11 a 14

Fonte: Autora (2013).

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

m‐13

m‐17

m‐20

m‐23

m‐27

m‐31

m‐34

m‐37

m‐9

m‐12

m‐16

m‐11

m‐14

m‐18

m‐41

m‐38

Cotas (m

)

Marcos Superficiais

Setor S ‐ 1 | 2 | 3 | 4 | 5

Cota (m) 15/07/2012

Cota (m) 15/11/2012

Cota (m) 15/06/2013

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

m‐47 m‐45 m‐46 m‐43 m‐48 m‐49 m‐50 m‐52 m‐55 m‐56

Cotas (m

)

Marcos Superficiais

Setor S ‐ 9 | 10

Cota (m) 15/07/2012

Cota (m) 15/11/2012

Cota (m) 15/06/2013

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Cotas (m

)

Marcos Superficiais

Setor S ‐ 11 | 12 | 13 |14

Cota (m) 15/07/2012

Cota (m) 15/11/2012

Cota (m) 15/06/2013

98

Conclui-se que as células citadas já se encontram com o recalque praticamente

estabilizado, conforme comprovado em alguns marcos onde chegaram a serem medidos

recalques de 0,00 m.

99

4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISES

4.1 Ensaios de caracterização

A seguir são apresentados os resultados dos ensaios em laboratório realizados nas

amostras de solo e de resíduos sólidos urbanos da célula experimental, assim como os ensaios

de campo realizados, em campo, no resíduo jovem da célula experimental e no resíduo velho

de uma área inativa do Aterro Sanitário Metropolitano Oeste de Caucaia (ASMOC)

4.1.1 Caracterização do solo de cobertura

Para a caracterização geotécnica do solo de cobertura da célula experimental

foram realizados ensaios laboratoriais e ensaios de campo. Com relação aos ensaios

laboratoriais foram realizados análise granulométrica, densidade real dos grãos, índices de

consistência, compactação e Índice de Suporte Califórnia (ISC).

Os resultados da análise granulométrica, densidade real dos grãos, limites,

compactação no solo de cobertura são apresentados na Tabela 16.

Tabela 16 : Resultados dos ensaios laboratoriais realizados no solo de cobertura da célula experimental

Fonte: Autora (2013).

1 2

2" 100 100

1 1/2" 100 100

1" 100 100

3/4" 100 98

1/2" 98 98

3/8" 97 97

Nº 4 89 94

Nº10 69 79

40 68 76

100 64 72

200 60 61

wl (%) 33 9

wp (%) 24 20

IP (%) 9 7hot (%)

ϒsmax (KN/m³)

EXP (%)

ISC (%)

Limites Físicos

Compactação (26 golpes)

Ensaio Califórnia

14,6

18,2

2,52

4

Peneiramento Fino

Granulometria (%passando)

Peneiramento Grosso

Amostra

100

Na Figura 68 apresentam-se as curvas granulométricas das duas amostras

de solo de cobertura da célula experimental. As amostras foram coletadas nas profundidades

de 20 cm (amostra 1) e 70 cm (amostra 2) pois, o resíduo se encontra a 75 cm de

profundidade.

Figura 68: Curvas granulométricas do solo de cobertura da célula experimental

Fonte: Autora (2013).

Através da Figura 68 observam-se curvas bastante coincidentes, permitindo

observar a semelhança das amostras de solo ensaiadas.

A amostra 1 apresenta 11% de pedregulho, 29% de areia, 54% de silte e 6% de

argila. Já a amostra 2 apresenta 6% de pedregulho 33 % de areia, 58% de silte e 3% de argila.

De acordo com o Sistema de Classificação Unificado (SUCS) as duas amostras de solo

correspondem ao tipo CL, que corresponde a uma argila de baixa compressibilidade. Pela

classificação do Highway Research Board (HRB) as amostras de solo se enquadram no grupo

A-4 equivalente a um solo siltoso.

O SUCS indica que, apesar da maior porcentagem da fração silte, as amostras

foram classificadas como argila. Tal fato pode ser atribuído a atividade da fração de argila

contida nas amostras. A Equação (13) mostra uma expressão proposta por Skempton (1953)

para a estimativa da atividade das argilas.

(13)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,001 0,01 0,1 1 10 100

Por

cen

tage

m q

ue

pas

sa

Diâmetro dos grãos (mm)

Amostra 1

Amostra 2

mm

IPA

002,0%

101

Onde:

A: índice de atividade

IP: índice de plasticidade

%< 0,002mm: fração de argila (menor que 0,002mm)

Tanto a amostra 1, quanto para a amostra 2, a atividade do solo ensaiado foi

superior a 1,25, correspondendo a argila ativa, o que explica seu comportamento argiloso,

pelo sistema do SUCS.

A densidade real dos grãos (G) foi determinada pelo método do picnômetro por

meio da realização de três ensaios, onde foram obtidos resultados em média de 2,69 para

amostra 1 e 2,68 para amostra 2. De acordo com Terzaghi e Peck (1967), valores típicos para

os solos ficam em torno de 2,7 logo, os valores obtidos encontram-se na faixa de variação

típica dos solos.

A curva de compactação do solo de cobertura da célula experimental encontra-se

na Figura 69 que indicou um peso específico aparente seco máximo (γsmax), 18,4 KN/m³, e

umidade ótima do solo (wot) de 15,5 % para a energia do Proctor Normal.

Figura 69 : Curva de compactação do solo de cobertura no Proctor Normal

Fonte: Autora (2012).

O gráfico teor de umidade x peso específico aparente seco máximo (γsmax)

referente à Figura 69 apresenta uma curva com forma característica de solos finos (SOUSA

PINTO, 2006). Além disso, a umidade ótima também apresenta valor característico de solos

15,0

15,5

16,0

16,5

17,0

17,5

18,0

18,5

5,0 10,0 15,0 20,0

Pes

o E

spec

ífic

o A

par

ente

Sec

o ( K

N/m

³)

Umidade(%)

Curva de Compactação

finos

ativid

ISC.

Fo

curva

entan

deter

expre

dos c

a)

s. Os result

dade do sol

A Fi

Fig

onte: Autora (2

De a

a pressão x

nto na Figu

rminação do

Os v

essos em po

Ond

Pmed

Ppadr

A T

corpos de pr

tados obtido

o.

igura 70 mo

gura 70 : Gráfi

2012).

acordo com

x penetraçã

ura 70b obs

o ISC, em fu

valores do

orcentagem

de:

dida: Pressão

rão: Pressão

Tabela 17 ap

rova (CP’s)

os pelo ens

ostra os grá

icos obtidos co

m a Figura

o, pois a c

serva-se qu

unção da cu

ISC foram

.

medida

padrão

presenta os

) assim com

I

saio de com

áficos pressã

om resultados

70a observ

curva aprese

ue houve a

urva não apr

m determina

valores do

mo seus corre

b

P

pISC

padrã

medi

mpactação t

ão x penetra

s dos ensaios I

va-se que nã

enta trecho

necessidad

resentar trec

ados pela E

o ISC obtido

espondente

b)

100xão

ida

também são

ação obtido

ISC para amos

ão foi nece

inicial reto

de de correç

cho inicial l

Equação (14

os com a p

s teores de u

o atribuídos

os a partir d

stra de solo

essária corre

o desde a o

ção de 0,02

linear.

4) e os resu

penetração d

umidade.

102

s à elevada

do ensaio de

eção para a

origem. No

2 mm para

ultados são

(14)

de cada um

2

a

e

a

o

a

o

)

m

103

Tabela 17 : Valores do ISC e teor de umidade dos cp’s ensaiados do solo de cobertura

Fonte: Autora (2012).

Na Figura 71 apresenta-se a curva ISC x w obtida com a realização da penetração

de cinco corpos de prova do solo de cobertura da célula de RSU.

Figura 71 : Gráfico ISC x teor de umidade para o solo de cobertura da célula experimental

Fonte: Autora (2012).

Observa-se que o ISC da amostra de solo foi de 4 %. Vale observar que o valor do

ISC determinado foi o correspondente, na curva ISC x w, à umidade ótima do solo.

A norma do DNIT (2009) indica que o valor de ISC é adequado para execução do

corpo de um aterro rodoviário, por possuir um ISC ≥ 2% e expansão ≤ 4%, como pode ser

verificado na Tabela 16.

4.1.2 Caracterização dos ensaios realizados no RSU

A caracterização dos RSU presentes na célula experimental estudada foi realizada

por meio da determinação de sua composição gravimétrica, de sua umidade e do peso

específico de campo.

Na composição gravimétrica o percentual de cada componente do RSU é

determinado em relação ao peso da amostra analisada. A Tabela 18 mostra a composição

gravimétrica da amostra de RSU da célula experimental em análise. Vale mencionar que a

CP's nº W (%) ISC (%)

1º 9,4 1

2º 10,4 1

3º 14,7 4

4º 17,7 1

5º 18,3 1

0

1

2

3

4

5

0 5 10 15 20

ISC (%)

Umidade (w)

104

amostra de RSU coletada para determinação da composição gravimétrica inicialmente

apresentava 1600 kg em seguida foi subdividida em quatro porções, posteriormente 800 kg

foram retirados destas porções e finalmente subdividido em quatro outros grupos, de onde foi

escolhido de forma aleatória 200 kg para a análise.

Tabela 18: Composição gravimétrica do resíduo sólido

Fonte: Autora (2012).

Na Figura 72 apresenta-se a representação gráfica da composição gravimétrica.

Figura 72 : Gráfico representativo da composição gravimétrica do resíduo destinado a célula experimental

Fonte: Autora (2013).

A amostra de resíduo indicou a presença predominante de matéria orgânica e em

menor quantidade foi encontrado borracha e alumínio. Este resultado está coerente com outros

trabalhos citados na literatura, onde menciona que no Brasil a componente de maior fração

nos resíduos sólidos urbanos é a matéria orgânica.

1 º ensaio 2º ensaio 3º ensaio 4º ensaio 5º ensaio Média

Materiais Putrescíveis 40,1 39,6 39,2 38,3 37 38,8

Outros 11,1 12,3 12 13,3 14,5 12,6

Plástico 15,1 16,4 15,2 15,7 15,6 15,6

Fralda 8,7 7,9 8,5 8,1 8,8 8,4

Trapos 8,3 7,6 7,4 8,2 6,9 7,7

Papel 10,1 8,9 9,5 10,1 10,5 10,4

PET 1,5 1,3 2 1,4 1,5 1,5

Vidro 2,3 2,6 3 2,7 2,1 2,6

Ferro 1,3 1,3 1,3 1,4 1,1 1,3

Borracha 0.9 1,3 1,2 1 1 1,1

Alumínio 0,7 0,7 0,7 0,9 1 0,8

Composição Gravimétrica

% em massa da amostra de 200 KgComponentes

35,8

12,6 12,4

3 1,9 1,5 1,4 1,3 1,2 1,1 0,8

Méd

ia

% em massa da amostra 200 Kg

105

O elevado valor de matéria orgânica está relacionado ao grau de desenvolvimento

da região, quanto mais desenvolvida é a região maior teor de produtos industrializados.

O teor de matéria orgânica influencia na quantidade de organismos e animais

dependentes da matéria orgânica, que lhe fornece energia e nutrientes para sua sobrevivência.

A matéria orgânica do solo apresenta-se como um complexo sistema de

substâncias carbônicas, cuja dinâmica é mantida pela contínua renovação de resíduos

orgânicos de diversas naturezas e por uma constante transformação, sob ação de fatores

edáficos, climáticos, biológicos, químicos e físicos, que por definição, são processos de

estabilização do húmus em função de aspectos quantitativos e qualitativos detectados no

ecosistema.

Segundo IBAM (2001), o conhecimento detalhado sobre as características físicas

dos RSU pode auxiliar na estimativa das quantidades de resíduos a coletar em cada região da

cidade, dimensionamento dos veículos de coleta e estações de transferência, implementação

de programas de coleta seletiva, etc.

A porcentagem do RSU em análise é extremamente heterogênea e está

relacionada com os aspectos sociais, econômicos e hábitos culturais da região geradora do

resíduo.

A determinação da umidade foi realizada em laboratório por meio de uma estufa

tomando-se como temperatura máxima o valor de 60º C, onde as amostras permaneceram até

seu peso atingir constância de massa. As leituras ocorreram diariamente e se estenderam por

quatro dias.

A Tabela 19 apresenta os teores de umidade e os respectivos períodos de leitura

correspondente a cada amostra, esses resultados também estão representados em forma de

gráfico (Figura 65).

Ta

Figur

abela 19: Vari

ra 73: Represe

iação da umid

Fonte

entação da var

Fonte

Am

Am

dade das amosb)amost

: Autora (2013

riação de umidamostr

: Autora (2013

24 h

1 32,

2 26,

24 h

1 17,

2 19,

mostra

mostra

stras de RSU ctra coletada em

3).

dade do RSU ra coletada em

3).

hrs 48 hrs

,2 32,4

,6 30,4

hrs 48 hrs

,2 19,6

,6 22,2

Teor de 

Médi

Médi

Teor de 

com o tempo am abril de 201

com o tempom abril de 2013

s 72 hrs

32,8

33,6

s 72 hrs

20,6

23,1

Umidade (%

a de 96 hrs

ia de 96 hrs

Umidade (%

a)amostra cole13

a) amostra co3

96 hrs

32,8

33,6

33,2

96 hrs

20,6

23,1

21,81

%)

%)

letada em mai

oletada em ma

106

o de 2012

aio de 2012 b)

6

107

A umidade correspondente ao RSU da amostra 1 foi de 32,80 % e da amostra 2

foi 33,60 %, com média de 33,20%, e para o ensaio de abril de 2013, da amostra 1 foi de

20,56 % e da amostra 2 foi 23,06 %, com média de 21,81% ( Tabela 19). Santos (2012),

realizou na mesma célula experimental em 2011 o ensaio de umidade, e a média encontrada

para o resíduo foi de 37,7%. Pode-se observar que o teor de umidade diminui com o tempo, o

que também foi verificado por Azevedo, 2003 (Figura 2).

O teor de umidade do RSU, talvez seja a propriedade que apresente a maior

quantidade de fatores que possam influenciar no seu valor, que depende, dentre outras coisas,

da sua composição inicial, das condições climáticas locais, do processo de operação dos

aterros, da taxa de decomposição biológica, da capacidade e funcionamento dos sistemas de

coleta de líquidos percolados. Em um mesmo aterro sanitário o teor de umidade pode variar

significativamente entre diferentes pontos. 

O peso específico do RSU da célula experimental, foi determinado em três

momentos. Em 2011 foi determinado por meio dos dados do inicio da pesquisa, ano de 2011,

referindo-se ao resíduo despejados na célula experimental com dimensões de 14 m x 14 m de

comprimento e 4 m de profundidade que indicou um peso específico de 7 kN/m³. Em 2012,

executou-se uma escavação, de 37 cm x 20 cm e profundidade de aproximadamente 25 cm,

dentro da célula experimental, e o peso específico foi de 17 kN/m³. Posteriormente, no ano de

2013 com uma escavação de 20 cm x 20 cm e profundidade de 17 cm obteve-se peso

específico de 21,18 kN/m³.

Os valores de peso especifico de 17 kN/m³ e 21,18 kN/m³ são referentes ao

resíduo compactado, o que pode ter influenciado no valor, e também aterrados pois o ensaio

foi executado após o fechamento da célula experimental, incluindo desse modo o peso do solo

de cobertura.

O peso específico aumenta com o tempo, como já relatado por Azevedo, (2003) e

Silveira, (2004) (Figura 74).

4.2 E

deter

Spee

Tabel

umid

obtid

do m

médi

médi

Ensaios de C

A de

rminada com

A F

edy. Os valo

la 20: Valores

Para

dade forneci

O en

dos, juntame

mesmo solo

io de amba

ia.

A

A

A

Figura 7

Fo

Campo

eterminação

m a utilizaç

igura 48 m

ores obtidos

dos ensaios d

Fonte: Autora

a obtenção

ido pelo mé

nsaio de fr

ente com as

(Figura 75

as as variáv

Ensaios

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Média

74: Gráfico pe

onte: Silveira (

o da umida

ão do Speed

mostra as po

com os me

de umidade e p

a (2013).

de dados d

étodo da estu

rasco de are

s umidades

). Além des

veis, ou seja

Método da E

14,6

Umidade 

16,5

12,4

14,9

eso especifico

(2004).

ade natural

dy apresento

osições da r

encionados e

peso específic

de maior con

tufa.

eia foi real

correspond

sses valores

a, peso esp

Estufa Sp

1

1

1

16

(%)

5

4

9

do resíduo x i

do solo de

ou um valor

realização d

ensaios são

co, realizados

nfiabilidade

lizado em t

dentes, são p

s foi inserid

pecífico mé

peedy

13,4

12,6

16,0

14,0

F

Peso

idade do resíd

cobertura d

r médio de

dos ensaios

apresentado

no solo da cam

e será utiliz

três posiçõe

plotadas na

do também,

dio de cam

Frasco de Are

15,3

15,5

16,2

15,7

o Específico (

duo

da célula ex

14,0 %.

de Frasco

dos na Tabel

mada de cobe

zado o valo

es e os val

curva de co

, em destaq

mpo e umid

eia

kN/m³)

108

xperimental

de Areia e

la 20.

ertura

or médio da

ores, assim

ompactação

que, o valor

dade natural

8

l

e

a

m

o

r

l

109

Figura 75: Valores de umidade e peso específico na curva de compactação

Fonte: Autora (2013).

Como podem ser observados os pontos de umidade e peso específico in situ com

relação ao peso especifico máximo e umidade ótima ficou na faixa de variação aceitável (±3).

O grau de compactação no aterro foi de 84,2% de acordo com a Tabela 21, este

valor, se encontra abaixo da faixa utilizada para aterro rodoviário que é de 95–100% pelo

ensaio de Proctor Normal.

Tabela 21: Faixa de variação do grau de compactação

Fonte: Ricardo e Catalani (2007).

4.2.1 Sondagem à Percussão (SPT)

A Figura 76 mostra o momento da execução do ensaio de sondagem à percussão

na célula experimental. O posicionamento do furo de sondagem no interior da área da célula

pode ser visto na Figura 77.

15,00

15,50

16,00

16,50

17,00

17,50

18,00

18,50

5,00 10,00 15,00 20,00

Pes

o E

spec

ífic

o A

par

ente

Sec

o ( K

N/m

³)

Umidade(%)

Curva de Compactação

Pesoespecíficode campo

Pesoespecíficomédio decampo

90 - 95% do Proctor Modificado *95 - 100% do Proctor Simples90 - 95% do Proctor Modificado90 - 95% do Proctor Modificado95 - 100% do Proctor Simples

Camadas de base em pavimentos 95 - 100% do Proctor ModificadoRecomendado para o topo do aterro, até 60 cm

Aterros Rodoviários

Barragens de terra

Aterros sob fundações de Prédios

expe

Fi

Fonte: Auto

Na

rimental.

Figur

igura 77: Loca

ra (2013).

Figura 78

Fig

Fonte: Au

ra 76: Execuçã

Fonte:

alização do po

8 encontra-

gura 78: Perfil

utora (2013).

ão do ensaio S

Autora (2013

ontode sondag

-se o resu

l de resistênci

SPT na célula

).

gem realizado

ultado da

a da célula ex

experimental

na célula exp

sondagem

xperimental

perimental

realizada

110

na célula

0

a

percu

prese

9 e

medi

const

79. O

most

Obs

ussão e aná

ença de ped

de acordo

ianamente c

A p

tituído basi

O valor do N

A F

tra a posição

erva-se, em

álise táctil v

dregulhos de

o com a

compacto.

partir de 0,7

icamente po

Nspt no resíd

Figura 80 il

o do furo de

Fig

m função d

visual que o

e coloração

classificaçã

75 m de pr

or plástico e

duo variou d

Figura 79:

Fonte: A

lustra o mo

e sondagem

gura 80: Execu

Fonte: A

do índice d

o solo de c

escura, var

ão quanto

rofundidade

e matéria or

de 4 a 12, co

Resíduo na c

Autora (2013).

omento da

m à percussã

ução do ensai

Autora (2013)

de resistênc

cobertura é

iando entre

a compaci

e encontra-

rgânica, com

om média de

élula experim

execução d

o (SPT) rea

io SPT no resí

).

cia à penetr

constituído

marrom e v

idade, este

se o resídu

mo pode se

e 9 golpes.

mental

do referido

alizado no re

duo antigo

ração da s

o de areia a

vermelha. O

e solo é c

uo do aterro

er observado

ensaio e a

esíduo mais

111

ondagem à

argilosa, em

O Nspt foi de

considerado

o sanitário,

o na Figura

a Figura 81

s antigo.

à

m

e

o

,

a

Figur

de c

color

comp

Fonte: Au

O p

ra 82.

Fonte

Em

cobertura do

ração amare

pacidade es

Figura

utora (2013).

erfil de res

e: Autora (201

função do í

o aterro an

elada (Figu

te solo é me

81: Localizaç

sistência da

Figura 82: Pe

13).

índice de re

ntigo é con

ura 83). O N

edianament

ção do furo de

a sondagem

erfil de resistê

esistência à

nstituído de

Nspt foi de

te compacto

sondagem no

realizada n

ência do aterro

penetração

e uma arei

8 e de acor

o.

o resíduo antig

no resíduo

o antigo

o e análise t

a argilosa

rdo com a

go

antigo enc

táctil visual

com pedre

classificaçã

112

ontra-se na

l que o solo

egulhos, de

ão quanto a

2

a

o

e

a

sanit

Nesta

antig

Fo

A p

tário (Figura

a camada, o

Fig

A Fi

go e na célul

Fig

onte: Autora (

artir da pro

a 84). O re

o Nspt varia d

ura 84: Resídu

igura 85 mo

la experime

gura 85: Gráfic

(2013).

Figura 83: S

Fonte: A

ofundidade

esíduo apare

de 06 a 15 c

uo coletado du

Fonte: A

ostra o gráf

ental, devido

co comparativ

Solo de cobert

Autora (2013)

de 0,75 m

entemente é

com valor m

urante a realiz

Autora (2013).

fico compar

o ser consti

vo entre SPT d

tura do aterro

.

verifica-se

é constituíd

médio de 10

zação do ensa

rativo entre

tuído por m

do aterro antig

antigo

a presença

do de plástic

0.

io SPT no res

a sondagem

materiais sem

go e célula exp

a de resídu

co e matéri

síduo antigo

m realizada

melhantes.

perimental.

113

o do aterro

ia orgânica.

a no resíduo

3

o

.

o

114

Como se observa na Figura 85 não houve mudança significativa do índice de

resistência das sondagens realizadas na célula experimental e no aterro antigo.

Na sequência, foram determinadas as capacidades de cargas (qult) do solo de

cobertura e do maciço sanitário de resíduos utilizando formulações semi-emprirícas com base

no número de golpes de sondagens a percussão (SPT). Essa determinação foi realizada tanto

para o conjunto solo e resíduo da célula experimental quanto para o local do aterro onde se

encontra o resíduo mais antigo.

As formulações utilizadas para as determinações de qult foram os métodos de

Meyerhof (1956), De Mello (1967) e o Método Prático. Os cálculos feitos considerando-se

que a camada de cobertura tem o comportamento de solo granular e que o maciço de RSU

apresente comportamento fino, que equivale a considerar que a condição crítica do aterro, em

termos de resistência, é a não drenada.

Deve-se ressaltar ainda que a literatura afirma que o aterro quando jovem

apresenta comportamento de solo granular, no entanto, com a geração de líquidos e gases

apresenta comportamento crítico na condição não drenada.

Nas Tabela 22 e Tabela 23 são apresentados os valores da tensão última (qult)

estimadas para as duas situações mencionadas. Dessa forma, estimou-se valores para o solo de

cobertura da célula experimental utilizando dois processos semi-empíricos e um método

prático bastante utilizado no meio técnico brasileiro. A largura (B) da fundação utilizada no

método de Meyerhof (1956) foi 30 cm referente à placa de mesmo diâmetro. E o número de

golpes adotado para as determinações realizadas foi de 9, cujo valor foi obtido do gráfico da

Figura 78.

Tabela 22: Estimativas da qadm e qult do solo de cobertura da célula experimental por meio de sondagens a percussão (SPT)

Fonte: Autora (2013).

qadm (kPa) qult (kPa)

Método Prátic 180 540

De Mello 112 337

Método FórmulaSolo de Cobertura

Meyerhof - 84

B

DxBNq SPT

ult1

10

5

Nq spt

adm

Nq sptadma

12

1

8

1

115

Tabela 23: Estimativas da qadm e qult para a condição não drenada do maciço de RSU da célula experimental por

meio de sondagens a percussão (SPT) considerando o comportamento de um solo fino

Fonte: Autora (2013).

Para as Tabela 22 e Tabela 23 observa-se que as estimativas foram bastantes

próximas. Dessa forma, estima-se que a qult média do solo de cobertura seja de 320 kPa e que

a capacidade de carga (qult) no maciço do RSU seja de 432 kPa.

Na Tabela 24 e Tabela 25 são apresentadas respectivamente as estimativas da

tensão admissível do solo de cobertura e do RSU do aterro antigo, considerou-se que o solo

de cobertura apresenta comportamento de solo granular e que o maciço de RSU apresente

comportamento de solo fino, ou seja, não drenado.

Tabela 24: Estimativas da qdm e qult para a condição drenada do solo de cobertura e do aterro antigo, por meio de sondagens à percussão (SPT)

Fonte: Autora (2013). Tabela 25: Estimativas da qadm e da qult no solo do maciço de RSU aterro antigo do aterro por meio de sondagens

à percussão (SPT)

Fonte: Autora (2013).

qadm (kPa) qult (kPa)

De Mello 150 450

Método FórmulaMaciço de RSU

Terzaghi e Peck - 414Nq sptult48,0

Nq sptadma

6

1

3

1

qadm (kPa) qult (kPa)

Método Prático 160 480

De Mello 100 300

Método FórmulaSolo de Cobertura

Meyerhof - 75

B

DxBNq SPT

ult1

10

5

Nq spt

adm

Nq sptadma

12

1

8

1

qadm (kPa) qult (kPa)

De Mello 167 501

Método FórmulaMaciço de RSU

Terzaghi e Peck - 460Nq sptult48,0

Nq sptadma

6

1

3

1

116

Os métodos De Mello (1967) e o Método Prático proporcionam estimativas da

tensão admissível (qadm) e o método de Meyerhof e Terzaghi e Peck proporcionam valores da

tensão última (qult), os valores da tensão admissível (qadm) foram multiplicados por um fator

de segurança (FS) de três para o estabelecimento da tensão última (qult). Para o aterro antigo,

adotou-se o NSPT de 8 golpes para o solo de cobertura e NSPT de 10 golpes para o maciço de

RSU.

Comparando-se a qult do solo de cobertura com a do maciço de RSU observa-se

que, assim como na célula experimental, os valores estimados foram bastante próximos.

A Figura 86 mostra um gráfico comparativo entre a tensão última (qult) do solo de

cobertura da célula experimental e do aterro antigo. E a Figura 87 mostra a comparação da qult

do maciço de RSU da célula experimental e do aterro antigo.

Figura 86: Comparação das estimativas de qult dos solos de cobertira da célula experimental e do aterro antigo a partir de sondagens à percussão

Fonte: Autora (2013). Figura 87: Comparação das estimativas de qult do maciço de resíduo da célula experimental e do aterro antigo a

partir de sondagens à percussão

Fonte: Autora (2013).

0

100

200

300

400

500

600

q ult

(kP

a)

qult ‐ Solo de Cobertura 

Aterro Antigo

CélulaExperimental

0

100

200

300

400

500

600

Terzaghi e Peck De Mello

q ult

(kP

a)

qult ‐Maciço de Resíduo

Aterro Antigo

Célula Experimental

117

As qult calculadas no solo de cobertura e nos resíduos da célula experimental e do

aterro antigo por meio de cada método para o respectivo aterro não variaram muito.

Mostrando a similaridade dos métodos. A maior qult no solo de cobertura ocorre na célula

experimental, provavelmente ocasionada pelo tipo de solo e a maior qult no maciço de resíduo

ocorre no aterro antigo.

Na Figura 88 apresenta-se um gráfico um gráfico comparativo entre as médias das

tensões últimas (qult) estimadas dos solos de cobertura do maciço de RSU tanto para a célula

experimental como para o aterro antigo.

Figura 88: Comparação entre as médias das qult estimadas para o solo de cobertura e maciço de RSU na célula experimental e do aterro antigo a partir de sondagens à percussão (SPT)

Fonte: Autora (2013).

Através dos valores médios das tensões últimas verificou-se que os métodos mais

indicado para a análise no solo de cobertura e para o resíduo são respectivamente, De Mello

(1967) e Terzaghi e Peck (1967), pois ambos diferem pouco da média.

Vale observar que as estimativas realizadas pelo método de De Mello (1967)

apresentou valor da qult mais próximo da média para o solo de cobertura e para o maciço de

RSU.

4.2.2 Prova de Carga Direta

A forma mais precisa para a previsão do comportamento geotécnico, em termos

de resistência e deformabilidade, é obtida a partir da realização de prova de carga direta.

0

100

200

300

400

500

600

Solo deCobertura

Resíduo

q ult(k

Pa)

CélulaExperimental

Aterro Antigo

118

Com base na situação de prova de carga direta com tamanho equivalente,

representaria de fato a solicitação imposta pela fundação, já que o bulbo de tensão da futura

fundação é aproximadamente correspondente às placas usadas na prova de carga direta.

Ambos os bulbos, da fundação futura e da prova de carga, estarão imersos no solo

de cobertura. Vale lembrar que o comportamento do solo não estaria influenciado pela

biodegradação do resíduo na qual se apoia como pode ser observado na Figura 89, cuja

determinação foi efetuada a partir da teoria da elasticidade para uma superfície flexível e

circular.

Figura 89: Gráfico representativo dos acréscimos externos

Fonte: Autora (2013).

Na Figura 89 observa-se que as tensões diminuem com a profundidade. Tanto

para a célula experimental como para o aterro antigo, o resíduo se localiza abaixo de 0,75 m

de profundidade indicando que as tensões neste ponto serão muito pequenas, de forma que as

tensões externas transmitidas pela base da placa não atingem de forma significativa o maciço

de RSU.

Na Figura 90 mostra-se a curva pressão x recalque obtida com a realização do

ensaio de prova de carga direta na célula experimental utilizando a placa de 30 cm de

diâmetro.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

0 20 40 60 80 100

Profundidad

e (m

)

Tensão (kPa)

119

Figura 90: Prova de carga direta utilizando a placa de 30 cm de diâmetro na célula experimental a) Curva pressão x recalque b) Resumo das medidas

Fonte: Autora (2013).

Através da Figura 90 observa-se que a máxima tensão aplicada na prova de carga

foi de 800 kPa, o máximo recalque obtido foi de apenas 2,03 mm. E o recalque residual foi de

1,36 mm. Observa-se ainda uma relação bastante linear entre a pressão aplicada e o recalque

da placa ao longo de toda curva.

Na Figura 91 e Figura 88 mostram-se a curva pressão x recalque obtidas com a

realização dos ensaios de prova de carga direta no aterro antigo utilizando as placa de 30 e 50

cm de diâmetro, respectivamente.

Figura 91: Prova de carga direta utilizando a placa de 30 cm de diâmetro no aterro antigo a)Curva pressão x recalque b) Resumo das medidas

Fonte: Autora (2013).

0,00

1,00

2,00

3,00

0 100 200 300 400 500 600 700 800w

(m

m)

p (kPa)a)

0,00 0,00100 0,36150 0,55200 0,70250 0,83400 1,17500 1,44650 1,79800 2,03150 2,03

0 1,36

p(kPa)

w(mm)

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

0 100 200 300 400 500

w (

mm

)

p (kPa)a)

0,00 0,00100 0,37150 0,63200 0,95250 1,37400 2,47500 3,54250 3,380 2,20

p(kPa)

w(mm)

b)

b)

120

Figura 92: Prova de carga direta utilizando a placa de 50 cm de diâmetro no aterro antigo a)Curva pressão x recalque b) Resumo das medidas

Fonte: Autora (2013).

Pode-se observar na Figura 91 que a máxima tensão aplicada foi de 500 kPa e o

máximo recalque obtido foi de apenas 3,54 mm. Já o recalque residual obtido foi de 2,20 mm.

Na Figura 88 a máxima tensão aplicada foi de 460 kPa e o máximo recalque obtido foi de

5,12 mm. Já o recalque residual obtido foi de 3,84 mm.

Na Figura 93 comparam-se as curvas pressão x recalque no aterro antigo

utilizando a placa de 30 e 50 cm de diâmetro.

Figura 93: Gráfico comparativo entre as placas de 30 e 50 cm de diâmetro no aterro antigo

Fonte: Autora (2013).

Observa-se que na placa de maior tamanho ocorrem recalques maiores devido ao

bulbo de tensões dessa atingirem maiores profundidades.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

0 100 200 300 400 500

w (

mm

)

p (kPa)a)

0,00 0,00100 1,15220 2,49340 3,94460 5,12220 4,91

0 3,84

p(kPa)

w(mm)

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

0 100 200 300 400 500

w (

mm

)

p (kPa)

Placa de 30 cm

Placa de 50 cm

b)

121

Na sequência foram determinadas as capacidades de carga (qult), tanto na célula

experimental como no aterro antigo a partir das provas de carga realizadas. Para isso,

utilizaram-se os métodos da NBR (6122/10) e de Van der Veen (1953).

Na Figura 94 apresenta-se a utilização do método da NBR (6122/10) para

determinação da capacidade de carga da célula experimental.

Figura 94: Gráfico pressão x recalque utilizando o método da NBR (6122/10) na placa de 30 cm

Fonte: Autora (2013).

Como pode ser observado na Figura 94 não houve interseção da curva da célula

experimental com a reta do método, não sendo possível a determinação da capacidade de

carga pelo referido método. Atribui-se o ocorrido ao fato da prova de carga não ter

conseguido romper o solo, confirmando a inadequação do método para provas de cargas que

não tenham, sido levadas até a ruptura.

Na sequência utilizou-se o método de Van der Veen para determinação da

capacidade de carga para a célula experimental. No entanto devido à elevada linearidade da

curva pressão x recalque observada na Figura 90, a utilização do método não permitiu a

extrapolação adequada da capacidade de carga, de forma que o valor estimado com a

utilização do método apresentou uma ordem de grandeza completamente incompatível com os

resultados esperados.

Assim como para a célula experimental, a utilização do método da NBR

(6122/10) não permitiu a determinação da qult. Em ambas as placas utilizadas nos ensaios não

foi possível a determinação da capacidade de carga, pois os níveis de deformação obtido nos

ensaios com as duas placas foi muito reduzido não configurando, portanto, a ruptura do solo.

0

5

10

15

20

0 20 40 60 80 100

Rec

alqu

e (m

m)

Pressão (x 10 kN)

Curva Pressão xRecPL/AE+D/30

carga

curva

a util

antig

Figu

foi d

R².

méto

F

Com

a apenas a p

a pressão x

lização do m

go a partir d

ura 95: Determ

A ca

de 350 kPa,

Na

odo Van der

Figura 96: Cur

m a utilizaçã

partir do en

recalque (F

método de V

da realização

minação da ca

Fonte: Au

apacidade d

obtida de

Figura 96

r Veen para

rva pressão x r

Fonte: Auto

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

0,

Rec

alqu

e (

mm

)

ão do métod

saio com a

Figura 91 a)

Van der Ve

o do ensaio

apacidade de c

utora (2013).

de carga est

forma inter

apresenta-s

a placa de 3

recalque extra

ora (2013).

00 20

Prova de Van der V

do de Van d

placa de 30

) apresentou

een para det

de prova de

carga do aterrplaca de 3

timada para

rativa até ob

se a curva

30 cm de di

apolada a parti

00,00 4Pressão (k

e CargaVeen

der Veen foi

0 cm de diâm

u forma ma

terminação

e carga com

ro antigo utiliz0 cm

a o aterro a

bter-se o m

pressão x

iâmetro no

ir do método V

400,00kPa)

i possível es

metro no at

is encurvad

da capacid

m a placa de

zando o métod

ntigo, a par

maior coefic

recalque ex

aterro antig

Van der Veen

600,00

stimar a cap

terro antigo

da. A Figura

dade de carg

30 cm de d

do de Van der

rtir da prov

ciente de de

xtrapolada

go.

n para a placa

122

pacidade de

, já que sua

a 95 mostra

ga no aterro

diâmetro.

r Veen para

va de carga,

eterminação

a partir do

de 30 cm

2

e

a

a

o

,

o

o

123

No gráfico da Figura 96 é feita uma comparação dos valores obtidos no ensaio de

prova de carga e a partir da extrapolação pelo método de Van der Veen. Esses valores são

colocados no gráfico para uma comparação do comportamento entre as curvas. Onde, uma

maior aproximação das curvas indica que o método representou bem o que ocorreu em

campo. Observamos que para uma pressão de 200 kPa pelo método de Van der Veen obteve-

se um recalque de 1 mm, a mesma pressão no ensaio de prova de carga foi obtida somente

para um recalque de 4 mm, o que demonstra que este método não representa o que ocorreu no

campo.

Devido a impossibilidade da determinação da capacidade de carga em todas as

placas com a utilização do método de Van der Veen, utilizou-se alguns outros métodos

disponíveis na literatura para a determinação da capacidade de carga (Tabela 26).

Tabela 26: Métodos adicionalmente utilizados para determinação da capacidade de carga

Fonte: Autora (2013).

Na Tabela 26 é possível observar que a única placa que foi possível a aplicação de

alguns dos métodos selecionados para a determinação da capacidade de carga foi novamente a

placa de 30 cm do aterro antigo, provavelmente por apresentar uma forma mais curva, o que

não é observado nas outras placas. Nas Figura 97, Figura 94 e Figura 95 pode-se observar,

respectivamente, as determinações da qult pela utilização dos métodos da Carga Crítica, Chin e

Mazurkiewicz.

Para o método de Carga Crítica obteve-se uma pressão de ruptura da ordem de

330 kPa para a placa de 30 cm no aterro antigo.

Davisson Não Aplicado Não Aplicado Não Aplicado

Chin Não Aplicado Aplicado Não Aplicado

De Beer Não Aplicado Não Aplicado Não Aplicado

80% de Brinch Não Aplicado Não Aplicado Não Aplicado

Mazurkiewicz Não Aplicado Aplicado Não Aplicado

Carga Crítica Não Aplicado Aplicado Não Aplicado

Norma Inglesa Não Aplicado Não Aplicado Não Aplicado

Placa de 30 cm Célula Experimental

Placa de 30 cm Aterro Antigo

Placa de 50 cm Aterro Antigo

Métodos

981 k

ordem

deter

Figura

A pa

kPa.

Fig

Obs

m de 1033,4

Figur

Fon

A F

rminação da

a 97: Aplicaçã

Fonte: Aut

artir do mé

gura 98: Utiliz

Fonte: Aut

erva-se que

45 kPa.

a 99: Utilizaç

nte: Autora (2

Figura 100

a qult do ater

o do método d

tora (2013).

étodo de Ch

zação do méto

tora (2013).

e utilizando

ão do método

013).

mostra o

rro antigo a

de Carga Críti

hin observa

odo de Chin p

o o método

o Mazurkiewic

resultado

a partir da pr

ica para a plac

-se que a p

para a placa de

de Mazurk

cz para a placa

de todas a

rova de carg

ca de 30 cm do

pressão de r

e 30 cm do ate

kiewicz a pr

a de 30 cm do

as estimativ

ga com a pla

do aterro antig

ruptura é da

erro antigo

ressão de ru

o aterro antigo

vas realizad

aca de 30 c

124

o

a ordem de

uptura é da

o

das para a

m.

4

e

a

a

125

Figura 100: Comparação entre as qult do aterro antigo a partir da prova de carga com a placa de 30 cm

Fonte: Autora (2013).

Observa-se que as estimativas da qult para o aterro antigo a partir da prova de

carga realizada com a placa de 30 cm apresentam valores bastante próximos quando

realizadas a partir dos metódos de Van der Veen e da Carga Crítica. Na média o valor

estimado de qult por esses métodos foi de 340 kPa. Por outro lado, as estimativas pelos

métodos de Mazurkiewicz e Chin foram bastantes superiores e próximos. Neste caso, a

capacidade de carga média foi estimada em 1007 kPa. A favor da segurança adotou-se para a

capacidade de carga do aterro antigo, a partir da prova de carga realizada com a placa de 30

cm de diâmetro , o valor de 340 kPa.

Devido a impossibilidade de estimar a qult da célula experimental a partir da

utilização dos métodos da NBR 6122/10, Van der Veen e os demais métodos constantes na

Tabela 26, a capacidade de carga (qult) da célula experimental foi estimada a partir da

limitação dos recalques. Sendo assim, determinou-se com a utilização da Equação (15), o

recalque (wB) que a placa de 30 cm de diâmetro realizada na célula experimental deveria

apresentar para que a suposta fundação corrida de cerca de 50 cm de lado, apresentasse um

recalque admissível, de 8 mm, ou seja, cerca de um terço do valor máximo usualmente

utilizado para caracterizar a ruptura convencional de fundações superficiais de edifícios em

solos arenosos.

(15)

Onde:

wB - recalque da suposta fundação superficial

0

200

400

600

800

1000

1200

bII

wws

s

bBB

b

B

126

wb – recalque placa da prova de carga

B - menor dimensão da sapata corrida

b - diâmetro da placa

IsB - coeficiente de forma da fundação

Isb - coeficiente de forma da placa

Como o wB é igual a 8 mm, B é 0,50 m, b é 0,30 m, IsB vale 2,0 e Isb vale 0,79,

estima-se que o recalque (wb) que a placa deva apresentar seja de 1,9 m. Colocando este valor

na curva da Figura 90, estima-se que a qult da célula experimental, seja de 750 kPa.

4.2.3 Comparação da Capacidade de Carga por meio de Sondagem a Percussão (SPT) e

Prova de Carga Direta

Não foi possível a realização de prova de carga direta propriamente nos resíduos

dos aterros antigo e novo (célula experimental). Sendo assim, as avaliações e comparações da

capacidade de carga (qult) apresentadas a partir das provas de carga se referem à solicitação

dos aterros (célula e topo) no topo do solo de cobertura. A partir das sondagens à percussão

(SPT) realizadas estimou-se que a capacidade de carga (qult) do maciço de RSU da célula

experimental é de 432 kPa e do solo de cobertura de 320 kPa. Já para o aterro antigo, a

capacidade de carga (qult) do maciço de RSU foi de 480 kPa e do solo de cobertura de 285

Kpa.

Comparando a qult do maciço de RSU da célula experimental estimada a partir de

sondagens à percussão (SPT), verificou-se que houve uma elevação no valor da qult com

aumento da idade do aterro.

Considerando-se que não haja influência da idade na qult do solo de cobertura,

observou-se que o solo de cobertura do aterro antigo apresenta menor resistência que o da

célula experimental.

Comparando os valores de capacidade de carga dos resíduos do aterro antigo e da

célula experimental com as tensões transmitidas pelo carregamento externo hipotético da

Figura 89, observou-se que a partir de 75 cm de profundidade ocorre a transmissão de apenas

127

cerca de 10 kPa de tensão externa aplicada. Dividindo-se a capacidade de carga do resíduo da

célula experimental pelo acréscimo de tensão gerado pelo carregamento externo hipotético

observou-se uma relação de cerca de 4,3 vezes. Procedendo-se da mesma forma para o aterro

antigo esta relação aumenta para 4,8 vezes. Em qualquer um dos casos observa-se um elevado

distanciamento entre as pressões externas aplicadas e as capacidades de carga da célula

experimental e do aterro antigo podendo-se, preliminarmente, concluir que para o caso em

estudo não há risco de ruptura dos aterros antigo e da célula experimental.

Comparando-se agora as capacidades de carga estimadas por meio de ensaios de

prova de carga e pelas sondagens à percussão, ambos realizados no solo de cobertura da

célula experimental, observou-se que a qult estimada por meio do ensaio de sondagem a

percussão (SPT) foi de 320 kPa. A qult do mesmo solo de cobertura estimado a partir do ensaio

de prova de carga foi de 2250 kPa. Comparando as mencionadas estimativas observa-se uma

acentuada variação dos valores que é atribuída a sucção devido à baixa umidade de

compactação do solo conforme foi observado na Figura 75, já que a perfuração do solo foi

realizada na sondagem a percussão (SPT) com a introdução de água para facilitar a escavação

a trado. Além disso, as formas de aplicação de cargas nos dois ensaios são bastante diferentes,

que obviamente, pode conduzir a resultados distintos.

Realizando uma comparação entre os valores de capacidade de carga no solo de

cobertura da célula experimental com as tensões transmitidas pelo carregamento externo

hipotético da Figura 89 foi verificada uma relação de 3,2 vezes para a qult por meio da

sondagem a percussão e de 22,55 vezes para a qult por meio da prova de carga. Com relação ao

fator de segurança adota-se a pressão de 320 kPa logo, o fator de segurança será de 3,2 valor

favorável a segurança.

Comparando a capacidade de carga do solo de cobertura do aterro antigo estimada

por meio do ensaio de prova de carga e pela sondagem à percussão observa-se que a qult,

estimada por meio da sondagem à percussão foi ligeiramente superior à qult estimada por meio

do ensaio de prova de carga, que foi de 340 kPa. Ao contrário do que ocorreu na célula

experimental, houve uma redução da qult quando ela foi estimada pela prova de carga. A esse

resultado atribuiu-se o aumento da umidade, pela ocorrência dos processos de biodegradação,

que reduziu a sucção e, portanto sua qult.

128

Realizando uma comparação entre os valores de capacidade de carga no solo de

cobertura do aterro antigo com as tensões transmitidas pelo carregamento externo hipotético

da Figura 89 foi verificada uma relação de 2,85 vezes para a qult por meio da sondagem à

percussão e de 3,4 vezes para a qult por meio da prova de carga.

4.3 Avaliação do uso da área em estudo

É importante após terminar a vida útil do aterro realizar estudos para que seja

avaliada a utilização futura da área. Desta maneira, serão apresentadas algumas possíveis

utilizações da área de um aterro sanitário desativado.

4.3.1 Avaliação de uso como fundação de pequenas edificações

Foi verificado que o solo de cobertura utilizado para fechamento da célula

experimental não se encontra em condições adequadas de compactação. Pela Figura 75,

observa-se que o solo de cobertura encontra-se com a energia inferior a energia de proctor

normal, estando o solo de cobertura compactado no ramo seco de uma curva de uma menor

energia de compactação. Dessa forma, variações de umidade poderiam alterar

significativamente o comportamento do solo, podendo, inclusive, entrar em colapso.

Caso o solo estivesse com adequada energia de compactação e o grau de

compactação esteja na faixa de variação permissível para aterros rodoviários, os resíduos do

maciço sanitário já tenham encerrado seus processos de biodegradação, os problemas

decorrentes dos gases e o chorume estejam resolvidos é possível a utilização de pequenas

edificações assentes no topo da camada do solo de cobertura, desse caso em estudo.

4.3.2 Avaliação de uso como subleito de pequenas vias de acesso

Para a avaliação do uso da área como subleito de pequenas vias de acesso foi

determinada a espessura de uma futura camada de pavimento necessária para garantir o

revestimento das pressões externas das rodas dos veículos, de forma a proteger o maciço de

resíduos com relação a risco de rupturas.

Dessa forma foi determinada uma espessura de pavimentos tal que as tensões

externas transmitidas atinjam o maciço de RSU com valor inferior a sua qult.

129

As tensões externas aplicadas foram determinadas para uma carga de eixo padrão

de 4,1 tf e um diâmetro da área carregada de 16,5 cm por meio da Equação 16, considerando-

se que as transmissões das tensões pelo pneu dos veículos ocorre de forma circular, utilizando

a teoria da elasticidade.

(16)

Onde:

z - tensão admitida em uma determinada profundidade

q - tensão transmitida pela base da área carregada (q= p/πr²)

p - carga do eixo padrão

r - raio da área carregada

z - profundidade

A Figura 101 apresenta um gráfico representativo dos acréscimos externos em

relação à profundidade. Sabendo-se que a qult no solo de cobertura da célula experimental é de

301 kPa, logo a espessura necessária de pavimento, necessária para proteger o solo de

cobertura é 18 cm. Somando-se esse valor à camada de cobertura (solo), verifica-se que o

resíduo, encontra-se a 93 cm de profundidade do carregamento externo. Pela Figura 101,

nesta profundidade a tensão aplicada ao resíduo corresponde a apenas 19 kPa. Considerando

que a qult do maciço de RSU seja 268 kPa, observa-se que o maciço de RSU está protegido

contra a ruptura proveniente do tráfego de veículos. A Figura 102 ilustra uma seção

transversal das camadas do pavimento futuro.

2

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1

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131

primeira fase de colonização do solo, geralmente com gramíneas e leguminosas. Espera-se,

com isso, que uma nova camada superficial de solo seja formada e assim, a matéria orgânica

esteja sendo adicionada ao solo através da deposição de cobertura vegetal e as propriedades

físicas deste solo sejam melhoradas.

Tendo as condições do solo melhoradas, e partindo-se do pressuposto de que os

problemas decorrentes dos gases e chorume estivessem resolvidos, e o resíduo estivesse

encerrado no processo de biodegradação, será possível o restabelecimento da vegetação.

Visando reproduzir o mais fielmente o ambiente e devido a maior facilidade da espécie vingar

a vegetação deve ser preferencialmente da mesma espécie encontrada no local e de acordo

com a pesquisa realizada por Santos (2012) a espécie que melhor se desenvolveu no solo de

cobertura da célula experimental foi a espécie capim Mombaça.

A implantação de área verde promove opções de lazer à população, com

equipamentos esportivos e recreativos, em regiões carentes, além de permitir um incremento

na qualidade de vida da comunidade local e dos arredores.

132

5 CONCLUSÕES

A partir da realização desta pesquisa foi possível estabelecer as seguintes

conclusões:

O solo utilizado na cobertura da célula experimental possui o valor de Índice de

Suporte Califórnia (ISC) de 4 % e expansão 2,52 %, valores adequados para a execução do

corpo de um aterro rodoviário.

A composição gravimétrica dos RSU proveniente da cidade de Fortaleza indicou a

predominância de matéria orgânica o que confirma as informações apresentadas na literatura.

O teor de umidade do resíduo variou inversamente com o tempo, e o peso

específico dos resíduos aumentou com o tempo.

Os resultados das sondagens à percussão (SPT) realizada nos resíduos do aterro

antigo e da célula experimental não apresentaram variação significativa nos valores do índice

de resistência das sondagens.

A capacidade de carga com base no NSPT, calculada no solo de cobertura e no

maciço de resíduo no aterro antigo e na célula experimental, apresentou valores semelhantes.

A partir das provas de cargas realizadas no solo de cobertura verificou-se que as

tensões externas aplicadas pela base das placas não atingiram de forma significativa o maciço

de resíduos sólidos urbanos (RSU).

A capacidade de carga estimada pelos ensaios de prova de carga e sondagem a

percussão no solo de cobertura da célula experimental, apresentaram acentuada variação entre

si. O aterro antigo apresentou a qult estimada por meio da sondagem a percussão ligeiramente

superior, a determinada através de ensaios de prova de carga.

Observou-se um elevado distanciamento entre as pressões externas aplicadas e as

capacidades de carga da célula experimental e do aterro antigo, tanto no solo de cobertura

como no resíduo dos maciços, concluindo que para o caso em estudo não há risco de ruptura

do aterro antigo nem tampouco da célula experimental.

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133

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o

a

134

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