Reforma do SNS na área dos Cuidados de Saúde Hospitalares
Coordenação: Fernando J. Regateiro
Áreas de intervenção (Despacho n.º 199/2016, do SEAS que cria a Coordenação para a Reforma Hospitalar
a) reforma da organização interna e do modelo de gestão hospitalar b) experiências hospitalares existentes em regime de parceria público -privada (PPP) e os protocolos com o sector social c) Sistema Integrado de Gestão do Acesso - SIGA d) Registo de Saúde Eletrónico e) valorização do papel das farmácias comunitárias f) planeamento dos recursos humanos hospitalares e incentivos à mobilidade dos profissionais, dentro do SNS g) funcionamento do sistema das urgências/emergências h) modelos destinados a reforçar a ambulatorização dos Cuidados de Saúde i) um plano eficaz de acompanhamento dos doentes crónicos j) desenho de políticas de medicamentos e dispositivos médicos eficazes, que acomodem a inovação e a compatibilizem com o controlo da despesa k) utilização racional dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica l) ganhos de eficiência no financiamento hospitalar por via da contratualização
Áreas de trabalho (prioridades, 1º semestre)
1. Reuniões descentralizadas
2. Hospitalização domiciliária
3. Reforma da Urgência Hospitalar
4. Projectos Inovadores nos HHs
5. Telemedicina/telemonitorização
RRH - Reuniões descentralizadas (10)
Bragança (Bragança e Vila Real)
Faro (Algarve)
Leiria (Leiria, Santarém e Lisboa-Oeste)
Covilhã (Guarda e Castelo Branco)
Évora (Alentejo)
Gaia (Área Metropolitana do Porto)
Braga (Braga e Viana do Castelo)
Almada (Área Metropolitana de Lisboa Sul)
Lisboa (Área Metropolitana de Lisboa Norte)
Coimbra (Aveiro, Coimbra e Viseu).
RRH - Reuniões Reforma Hospitalar descentralizadas
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Serviço de Urgência
Contratualização e financiamento
Programa de Investimento
ARS, liderança e gestão de hospitais
Recursos humanos
Organização e funcionamento dos hospitais
Doença crónica
Articulação e integração de cuidados
Organização dos cuidados
Hospitalização no domicílio
Oportunidades de melhoria nos hospitais
Temas tratados nas reuniões
As conclusões estão em fase final de síntese. Correspondem a opiniões fundamentadas de participantes e podem não traduzir a posição da Coordenação e da Equipa de Apoio. A cabeça de seta indica temas de que iremos mostrar conclusões, como exemplo.
Ganhos alcançados com as reuniões descentralizadas Conhecer para agir
Perceber melhor que a Reforma Hospitalar não começa nem acaba nos Hospitais
A identificação de soluções localizadas
A identificação do muito que é comum a todos os hospitais
Uma melhor percepção do elenco de prioridades:
- o uso inapropriado da Urgência
- uma maior resolutividade dos CSP
- a necessidade de os hospitais criarem respostas de proximidade
- a necessidade de vias directas de acesso de doente crónicos agudizados
- a premência da articulação e integração de cuidados
- a relevância dos projectos inovadores
- a acuidade das questões associadas aos recursos humanos
- a premência da renovação e inovação tecnológica
Redução da
procura dos
Serviços de
Urgência
Hospitalar
Abordagem global na Urgência, para reduzir a procura inapropriada e o elevado
custo de oportunidade.
Evolução no funcionamento dos CSP:
Tempos de marcação quase imediatos,
Algum desfasamento de horários, sem perda de personalização de
atendimento
Alargamento das opções de atendimento dos doentes (incluindo períodos
pós-laborais);
Disponibilização de MCDT; nas grandes cidades, assegurar Walk-in Clinics,
a ex. da GB, dos EUA e do Canadá;
Acesso a contato telefónico (MF, Enfermeiro de Família).
Oportunidades
de melhoria
nos hospitais
Oportunidades de melhoria, a concretizar via coordenação regional ou
abordagem colaborativa:
Internalização de exames nos hospitais / prestação de serviços a outros
Serviços de saúde / CIDT
Hospitais prestarem apoio e cumprirem consultadoria periódica nos CSP –
foi referido exemplo em Marbella em que todas as especialidades do
Hospital a faziam já em 1997;
Hospitais devem rever as dotações de RH nos SU, para adequação à
variação da procura, e dar forma a Urgência Metropolitana em Coimbra (cf.
com Porto);
Expansão do ambulatório programado e redução do número de consultas
externas subsequentes.
Doença
Crónica
O tratamento dos doentes crónicos e dos muito idosos (>75 anos)
requer abordagem integrada incluindo:
Protocolo conjunto de cuidados (hospitais, CSP, CCI);
Transição de cuidados, com formação do doente/familiares,
interação do responsável pelo doente no hospital com o serviço
de destino e cumprimento obrigatório da formalização definida
para o caso;
Gestor da doença, por enfermeiro qualificado (cf. com o que está
previsto na ULS de Matosinhos);
Financiamento adequado por doente/ano.
Etapas
1. Sensibilização 2. Identificação de HHs aderentes (já identificados >12 unidades) 3. Constituição de Equipas Instaladoras (médico, enfermeiro, administrador) 4. Formação específica (6 de Maio, HGO) 5. Objectivos da formação: a. enquadramento b. conhecimento de experiências c. aspectos operacionais: - critérios - recursos humanos necessários - contratualização/financiamento d. …
HOSPITALIZAÇÃO DOMICILIÁRIA - HDom
Telesaúde
Realizadas acções dirigidas para um melhor conhecimento e
ampliação de experiências de telesaúde.
Apresentação de dois projectos-piloto pelos responsáveis, em
reunião da Equipa para a Reforma Hospitalar:
- telemedicina e telemonitorização em Cardiologia (CHUC)
- telemonitorização em DPOC (ULS Alto Minho)
Serviços de Urgência Hospitalar
Tema a ser abordado pelo Dr. Dias Alves
membro da Equipa de Apoio
Projectos inovadores nos Hospitais
Tema a ser abordado pelo Enf. Filipe Marcelino
membro da Equipa de Apoio
Prioridades a adicionar no próximo semestre
Recursos humanos
Organização e gestão hospitalar:
- Centralidade da “função hospital”
- CIDTs
- CRIs
- Gestão de camas de internamento